Reflexão sobre a Morte
A morte esnobou a vida, afirmando que ela é a dona do fim... A vida, super segura, e diante tamanha asneira dita, olhou bem para a cara de sonsa da morte, e sem dar nenhum crédito, apenas sorriu.
Por você eu mudei
Eu me reinventei
Me desconheci
A morte beijei
Me tornei um zumbi
Ao qual não conhecia
Não sabia o que queria
Nem para onde ir
Mas o amor por você
Ainda vivi aqui
"Se alguém que sempre rejeitou a oração começa a orar em seu leito de morte, é mais provável que seja uma manifestação do medo ou da dor do que uma súbita mudança de crença."
A imbecilidade e a morte têm tudo em comum.
Os envolvidos não sabem a condição em que se encontram
"Não existe morte, existe vida.
A morte é também uma forma de vida.
Então, tudo é vida!"
☆Haredita Angel
O que é a vida!
Um respiro;
Um intervalo cósmico;
Um teste para a morte;
Um capricho divino;
Sei lá...!
Deve ser uma brincadeira...
E, uma brincadeira muito besta da qual,
ninguém sai vivo pra dizer o que é...!
☆Haredita Angel
Morte?
-Não tenho medo dela não!
Vivo o sucesso da vida, estou preparada para viver o sucesso da morte.
Haredita Angel
02.11.17
A gente pensa tanto no futuro, no dia de amanhã, mas a morte bate à nossa porta, quase toda manhã.
É preciso sonhar, acreditar que as coisas podem e vão melhorar, mas agora é hora de viver o presente e acordar.
Pegue a mochila, ponha nas costas e vá. A estrada parece longa, mas comece a caminhar.
Nildinha Freitas
Eu já morri tantas vezes que a morte não me amedronta mais.
Não temo mais o escuro véu que me separa do estar aqui, ou em outro lado.
Eu já morri tantas vezes que já não sinto temor, tremor e nem a sombra que apaga meus olhos e os deixam sem alma.
Eu já morri tantas vezes que a morte essa amiga estranha não me leva mais na hora que bem entende.
Agora, nesse momento exato, já sou eu quem diz se quer ou não morrer.
Vivo!
Viva!
Nildinha Freitas
Desvelando a Morte: O Caír das Cortinas
A morte há de ser como
O cair das cortinas entre a cria e a criatura,
A parede invisível que nos separa da eternidade,
Podendo assim estar diante do Criador.
O rasgar do tecido fino que separa o agora do infinito,
Revelando a nudez do ser humano,
Deixando para trás todas as bagagens e tesouros
Que acumulamos em vida,
Mas que ali não têm utilidade alguma.
Nesse momento, tarde demais,
Percebe-se o quão fútil pode ser a vida,
E que talvez a morte não seja o problema.
Ela há de ser uma solução,
Uma passagem para o eterno e o desconhecido,
Onde o peso do viver finalmente se dissolve.
E Quando a Morte me Encontrar?
Desejo que a morte me encontre viva.
Porque viver é diferente de apenas existir.
Há tempos me pergunto o que é vida, pois o que tenho não passa de um eco vazio, uma sucessão de dias sem cor, sem pulsação. Se viver for apenas isso — sobreviver sem sentir — talvez o encontro com a morte não seja tão assustador.
Mas se ela demorar, que me encontre desperta, de alma incendiada, com olhos brilhando pelo peso e a beleza dos instantes. Que ela veja em mim alguém que, mesmo entre abismos, soube amar, sonhar e se permitir sentir.
Se a vida quiser me manter aqui, que me devolva o direito de ser plenamente viva.
MORTE? LUTO!!!
Entendo que a morte, por mais incrível que pareça, é uma questão de opção.
Claro que aqui não se está a reportar aquela que nos ceifa os sentidos físicos do tato, da audição, da visão, do paladar e do olfato.
Contraditoriamente, dar verdadeiro “sentido” à vida, reside na busca da sublimação do espírito sobre a matéria, tocando mais os outros pelos bons exemplos, ouvindo mais e falando menos, observando as lições que são belas e nos permitem enxergar um mundo em cores, experimentando o gosto do amor que exala uma fragrância especial: que enche os alvéolos da alma.
A morte, realmente, nos transforma!
Normalmente, a morte nos oferece uma sensação de perda, de uma saudade doída, de um “vazio de plenitude”, que se elastece na imensidão cósmica.
Como entender a morte, então, como uma questão de opção?
A cada dia que despertamos, devemos morrer para o que fomos ontem e acreditar - dar crédito - para que nossas atitudes façam renascer um novo sujeito, com a vigilância da consciência, preferencialmente, melhor no futuro e pior no passado!
Aprendi - e não esqueci - que a consciência é a personalidade da alma, razão pela qual somos aquilo que pensamos e fazemos, tornando sábio apenas aquele que não só fala, mas pratica o bem.
De retórica vazia o mundo está repleto! É hora de dar mais vida aos discursos e para isso precisamos, de certa forma, morrer.
Precisa-se bem pensar, bem dizer e, acima de tudo, bem fazer!
Que nossas ações sejam leais, honestas, sinceras e úteis à evolução, aquela que nos mata e se transforma em vida a cada renascer.
Não se pode acertar sempre, mas refletir sobre o “sentido” da vida, nesse contexto, pode nos levar a uma morte salutar.
Assim, aos que fisicamente nos deixaram, cabe referir que as lembranças de carinho e amor, gravam o espaço que jamais ficará vazio, transcendendo e sobejando vida nos mais diversos planos, certamente, colocando o ser mais próximo da Divindade.
Por tudo isso: LUTO!!!
Alfredo Bochi Brum