Reflexão sobre a Morte
A morte
A morte pode ser a salvação, pois nem sempre a morte significa o fim, mas também não se trata de dogma, religião, espiritualidade, crença ou o que seja. A morte se trata de qualquer final e recomeço. Muitas vezes é a salvação de si mesmo, da fadiga, da mesmice, do cotidiano monótono, enfadonho, ou até mesmo a desgraça contínua.
A verdadeira oração não busca a ausência de morte, dor ou medo diante dos desafios; ela visa conceder-nos coragem, força e fé para enfrentá-los. Ao orarmos, não é o mundo que muda, mas sim nós que nos elevamos espiritualmente e transcendemos os desafios.
Forjo ser forte para espantar morte. Risonha a rondar-me e insistir. Estou a minguar, definho ante-diante e postumo esquecido, exceto por meu piano a radiar rubis, romanceadas pedras sobre quem fui inteiro (não a toa), na partitura, interessa-me persistir
A jornada de José da prisão para a posição de governante reflete a jornada de Jesus da morte para a ressurreição. A escuridão da prisão em que José esteve confinado ecoa a escuridão da tumba onde Jesus foi sepultado. Assim como José emergiu da escuridão da prisão para a luz do palácio, Jesus emergiu da escuridão da morte para a luz da ressurreição, trazendo esperança e vida eterna para todos que creem Nele.
Livro: Saindo da Masmorra
É difícil lidar com a morte do ente-querido, mas devemos lembrar que, de acordo com a fé cristã, a morte física precede a Vida Eterna.
O que nos apavora na morte não é a perda do futuro, e sim a perda do passado. O esquecimento é uma forma de morte que está sempre presente na vida.
No escuro a alma chora em tormento no vazio sombrio é tocada pela morte em sonho, morta acordada triste a dor da alma.
Páscoa é tempo de celebrarmos a morte e ressurreição de Cristo. Páscoa é vida; e vida eterna! Coma o seu ovinho de Páscoa, se delicie, mas não esqueça: se você realmente ama seus filhos, não deixe que eles cresçam na ignorância e assimilem o universo consumista da Páscoa, ovos e coelhinhos com o verdadeiro significado, que é Jesus.
Sem a loucura, a morte abraçaria a vida e a vida, subjacente da morte, seria um inferno cercado de ilusão.
A existência é marcada pela inevitabilidade da morte. Ela paira sobre todos nós, uma sombra constante. Mas a verdadeira questão não é quando iremos encará-la, mas como escolhemos viver até lá.
Você pode optar por uma vida passiva, onde o medo e a indecisão ditam seus passos, onde você é apenas um espectador na plateia, observando os outros assumirem riscos, cometerem erros e crescerem.
Ou você pode escolher a ousadia, a coragem de agir, mesmo que isso signifique cometer erros. Não há crescimento sem falhas. Você tem o direito de ser imperfeito, de se expor às críticas, de aprender com suas quedas e recomeçar com mais força.
Errar não é o fim, mas sim o começo de uma jornada de aprendizado. Todos nós cometemos erros, e é através deles que encontramos o caminho para o crescimento e a evolução.
Então, não tema o erro, tema a inércia, o desperdício de uma vida que poderia ser vivida com paixão e ousadia. O pior que pode acontecer não é a morte, mas sim estar vivo e recusar-se a viver plenamente, por medo de cometer erros.
Abrace a vida com todos os seus altos e baixos. Seja corajoso, seja imperfeito, seja vivo.