Reflexão sobre a Morte
**A Morte Me Conforta**
No silêncio da noite, a morte sussurra,
Um alívio sereno, um fim sem dor.
Ela vem como um abraço, uma ternura,
Acolhendo a alma, num eterno amor.
Não há medo, só paz no seu toque,
Um descanso merecido, um fim de jornada.
A vida, com suas lutas, finalmente desfoque,
Na morte, encontro a calma desejada.
Ela não é inimiga, mas uma amiga fiel,
Que nos guia para além do véu terreno.
Na sua presença, o coração se revela,
E o espírito se liberta, pleno e sereno.
A morte me conforta, como um doce sono,
Onde os sonhos são eternos e a dor se vai.
É o retorno ao lar, ao nosso trono,
Onde a alma descansa, em paz, enfim, se esvai.
A morte de Cristo nunca é tratada como pagamento pelo pecado na Escritura. Ela é tratada como pagamento pela libertação dos escravos, como compra para a liberdade. Isso aponta para uma diferença entre duas maneiras de ver a salvação:
Em uma, "Deus" é o problema. Na outra, Deus é o libertador.
● Antes, o enfrentamento de ambas, morte e vida, não permitem fugas. É uma armadilha que supera as leis humanas, importando-se com a vaidade de levar o envelhecimento num ofício de percepções latentes nos esquecimentos dos túmulos. A importância dos vivos para os que morrem, é o fragmento do silêncio em pó. Sob a terra ou no sopro do fogo, nada foge, pouco é o abandono e intensa saudade. Distantes, o mármore gélido e o abraço, a chama e o vento, as rosas sobre o artifício da união, todo amor uma ambição de perseguir a vida.
A morte espreitou, silenciosa, enquanto caminhávamos lado a lado por aquele jardim. As folhas sussurravam ao vento uma melodia antiga, e o sol se punha, pintando o céu de tons dourados e vermelhos. O mundo parecia segurar o fôlego, como se até mesmo o tempo estivesse com medo de interromper nossa conversa.
Ela olhou para mim com olhos que guardavam oceanos inteiros.
— Você acha que vai doer? — perguntou, sua voz suave como um segredo compartilhado entre as estrelas.
Eu segurei sua mão, sentindo a delicadeza de seus dedos, e respondi com a sinceridade que só o amor pode inspirar:
— Não mais do que a vida sem você.
As palavras saíram como uma promessa silenciosa, uma declaração de que não havia dor maior do que a ausência de sua presença em meu mundo. Pois o que é a dor, se não o preço que pagamos pelas lembranças que construímos? O que é o medo do fim, se não o reflexo de um amor tão vasto que transcende até mesmo as fronteiras da mortalidade?
Naquele instante, percebi que o amor é a única coisa que transforma o desconhecido em certeza, que faz com que cada instante valha a pena, mesmo diante do inevitável. Porque, ao seu lado, até a eternidade parece apenas um momento fugaz, uma breve pausa na dança cósmica da vida.
Ela sorriu, e o sol pareceu brilhar um pouco mais forte, como se os céus também reconhecessem a beleza daquele momento.
— Então vamos viver — disse ela, com uma confiança que acendeu meu coração como uma chama eterna.
E ali, de mãos dadas, continuamos nossa jornada, sabendo que a vida, com todas as suas dores e incertezas, nunca poderia nos separar. Pois em cada olhar, cada toque, e cada palavra sussurrada, encontrávamos um pedaço de eternidade ao nosso lado.
O amor, afinal, é o que nos mantém vivos. É o que nos faz enfrentar a morte com um sorriso e dizer: "A vida, sem você, seria o verdadeiro fim."
Quando a morte chegar, nada mais importa. Faça algo enquanto estou vivo. Ninguém sabe o dia de partida.
Entre o amor e a morte, tenho medo do amor pós Jesus ensinou que o amor e eterno e quando não correspondido deixa marcas eternas, a morte é apenas um sono profundo.
Tic
A morte não é o fim da linha,
Nem o ponto final do viver.
É um véu que se descortina,
Um portal que não podemos ver.
É a última estância da vida,
Um legado que o tempo faz esquecer.
Morrer nunca foi o último ato,
Mesmo quando a luz acaba ao anoitecer.
A morte é um fato que nos deixa perplexos,
Mais profundo que o próprio céu.
Algo tão duro quanto o cálice,
E menos doce que o mel.
Ainda que não creia em vida após a morte, a escolha é sua!
Qual legado deixará: dívidas e lembranças ruins em uma eternidade até que dure, terminarão na morte ou estarão vivas no coração de quem o ama ou não?
Precisamos de Deus, amor, tolerância... Somos eternos e tão ternos!
O Veneno dos relacionamentos chama-se problemas, a sua inexistência simboliza ´´ até que a morte nos separa´´.
Eu sempre precisei ter um plano B,
As surras me levavam para um sentimento devastador de morte iminente,
O choro me atrasava,
A prioridade era sobreviver.
Mas, talvez, eu já estivesse tão acostumada com a idéia da morte que fui secando:
Adiando a vida,
Colocando distrações supérfluas,
me perdi, tentando me encontrar,
Procurando uma saída do lado de fora,
O tal plano B,
De pouco me serve,
De nada me salva,
Muito me exausta.
O jeito talvez seja ter um plano A legal,
E fazer ele dar certo!
O miserável não teme a morte,
pois não tem nada a perder.
Para ele, a morte é sinônimo de paz.
Porém, para o abastado, a morte é calamitosa,
pois deixará para trás sua riqueza e seus bens materiais.
Se a chance de você ter nascido é de 1 para 400 trilhões e a morte é a única certeza que se tem, talvez devêssemos pensar que a vida seja somente um breve intervalo entre o IMPROVÁVEL e o INEVITÁVEL.
Você está aproveitando-o ao máximo?
Dizem que a recompensa do pecado é a morte, então o povo está morte e vivendo morto vivo num lamaçal do pecado.