Reflexão sobre a Morte
FICA COMIGO, A MORTE NOS SEPARA...! ("Gostaria de ti pedir para ficar, mas isso seria insensato; pois há muito tempo não estou mais aqui." — Debora Canibal)
Hoje, recordando-me de que tudo tem o seu tempo: tempo de plantar, tempo de colher. Assim ganhei a certeza que Amizades verdadeiras podem atravessar os tempos, mas nem todas as pessoas com as quais nos relacionamos resistem a tanto. Por isso, deixo ir quem quiser, pois não sou egoísta a ponto de impedir a partida de quem já não quer ficar mais. Eu sou gentil com as pessoas e imparcial em meus julgamentos, independente da contribuição que façam para minha vida. Nesse momento, minha alma necessita de um ambiente íntimo, bonito e organizado, em que a estética esteja no comando, já que me julgam pela aparência. Quanto mais o fim de todas as coisas se aproxima, mais as pessoas se distanciam; deve ser mais confortante morrer juntos do que sofrer duplamente separados. Ah! A morte NOS SEPARA E A POLÍTICA TAMBÉM! AQUELA virá de qualquer jeito, porém ela tem endereço certo e tempo certo, aliás cada um tem sua hora. Então fiquem, por enquanto, perto de mim! Mas, isso seria insensato; pois há muito tempo não estou mais aqui. CiFA.
Para a brava gente brasileira, não temer a própria morte fica cada vez mais claro, com a pandemia do coronavírus e com o aval do governo federal
SONETO VIVO SOBRE A MORTE ...
Se casualmente aqui deparar, ledor
Com soneto vivo na morte acabado
Leia piedoso este versar imaculado
Pois, fui caminhante e um trovador
Já cadáver feito, aspeito o pecador
Em cada estrofe uma prece ao lado
Cravado no amor, o poeta lacerado
Choro e saudade, assim, espero for
Já sem norte, leia-me com voz forte
Pra ser escutado donde eu estiver
E a alma no descanso seja na sorte
E, então, o sentido o aplauso quiser
Que escolho vivo, do que na morte
Pois, lá logo se há de me esquecer! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/03/2021, 10’46” – Araguari, MG
Estamos assistindo a morte de igrejas, de ministérios falidos e de almas vazias, cujos púlpitos só pregam lições e mensagens gananciosas, pretensiosas e interesseiras, e ninguém comunica nada as suas lideranças para lhes dar vida.
O amor nunca tem uma morte natural. Morre de erros e de traições. Morre de cansaço, de abandono e desilusão.
Sinceramente eu não gosto de pensar na morte como se fosse o fim.
Eu venho a espiar da janela e só vejo um mar e as ondas a me soprar.
Coisas do pensamento, a essa loucura já me entreguei!
A VIDA SUPLICA A MORTE... (" QUEM VAI, LEVA O NORTE; QUEM FICA, SUPLICA. DOR... NÃO ME CONFORTE." — Oscar de Jesus Klemz)
Não é mais quarentena, é distanciamento social, buraco negro na vida de qualquer um. As mudanças realmente são necessárias, mesmo que sejam politicagem; é claro que vou aproveitá-las e dirigir minha vida com estratégia e uma certa modéstia para não provocar situações complicadas, mais do que já está. Para quem esperou até agora, mais alguns dias não vai atrapalhar em nada uma vida protegida. Só devo ter cuidado para não cair próximo da linha de chegada. O rigor é excessivo, tratando-se de medidas preventivas, para pouco resultado. Devo ter disciplina sim, mas não vou deixar que o receio de sair de minha casa e ser punido cerceie oportunidades interessantes no âmbito social, pois o caos também tem uma lógica. Muito trabalho por fazer, nada realizado, na internet não se faz tudo!, todavia não vou me deixar afligir, conforta-me Vicente Jolvino: "Se as coisas não estão tão boas, talvez seja porque a vida suplica por um pouco mais de reflexão." Os anjos me socorrerão com soluções inovadoras, foi assim toda vida. Que venham os meus demônios ajudar meus anjos. E assim o mal vem para o bem. CiFA
Saber o que vem depois da morte é simplismente uma curiosidade, mas viver a vida com medo dela é uma verdadeira covardia.
A morte não é o fim, mas a soma de uma vida inteira, onde o resultado é formado pelos produtos apresentados.
Pra que ter medo da morte. Se o momento de mais alivio e felicidade são na conclusão, quando um maratonista termina a maratona, quando um aluno termina a prova, nos não devemos ter medo da morte, e sim de não aproveitar a vida. Se o maratonista treinou e se esforçou no caminho ele vai se sair bem na maratona e vai finaliza-la com emoção e sem remorso, o aluno que estudou e aproveitou os momentos nas aulas vai sair feliz com um bom resultado na conclusão da prova, assim como nos na vida, se aproveitarmos , iremos morrer felizes e sem remorco, por isso não temeremos a morte ao longo da vida, isso se torna um ciclo, não temer a morte para poder aproveitar a vida e morrer em paz.