Reflexão sobre a Morte
A morte não rompe abruptamente apenas os contatos, os laços de amor e de amizade , resistentes apenas nas lembranças, nos sentimentos que perduram. Ela faz muito mais do que isso. Ela nos lembra da nossa efemeridade , da nossa pequenez , da nossa impotência, da inutilidade da vaidade humana, do orgulho que apenas separa , distancia . Status , dinheiro, essa corrida insana por coisas sem real valor tornam -se ainda mais gritantes diante da brevidade da vida. O que de fato importa são os afetos, as pessoas que nos amam e a quem queremos reciprocamente bem. No final, o que conta, não são os bens materiais que deixamos, e que assim como nós também se fragmentarão, tornar-se-ão poeira levada pelo vento em todas as direções. O que importa verdadeiramente sãos as nossas mãos estendidas àqueles que precisam , o alento que espalhamos e o tempo que dedicamos, ouvido e amparando nosso semelhante . Semeie ternura, espalhe amor e faça com que sua vida seja lembrada pelos afetos que você distribui . A maior riqueza que deixamos aos nossos e ao próximo , é o nosso tempo a eles dedicado. O amor que demonstramos hoje com pequenos e grandes gestos, este sim , ecoará na eternidade , e nos tornará imarcescíveis, solidamente estabelecidos na memória daqueles que passam pelas nossas vidas , marcado com as tintas da delicadeza, da doçura , da generosidade que jamais se apagam.
E.T.D
somente quando se tem coragem pra enfrentar a morte como última solução é que a força da sobrevivência sobrepuja a contrariedade do desfavorável, a alma pisa no fundo poço e pega impulsão suficiente pra enfrentar a vida na sua integralidade
Vivemos entre o bem e o mal;
Entre o céu e a terra,
Entre a vida e a morte...
Mas você é quem escolhe o lado que quer ficar.
Medo porque ter?
Medo de quê?!...
De que ser?
Mas porquê?!
Medo da morte...
Ou da vida,
Do Norte?
Ou do sul ainda?!
Medo de cão...
Mesmo de lobo,
Ou leão?!
NÃO! PORQUE A VERDADE
JÁ A TENHO...
QUE É DEUS, NA SUA TOTALIDADE!...
A preocupação do cristão não seria “como” morrer no sentido biológico de sua morte, mas no sentido espiritual, isto é, com “salvação”, pois sem “salvação” seremos levados à condenação eterna.
Existe um medo da volúpia que é em si mesmo voluptuoso, assim como um certo medo da morte pode ser mortal.
Lares… Pai… Mãe… Condenados à MORTE pelo "bom" filho ou "boa" filha…
Não condenes, pois, teu Pai ou Mãe à morte;
Neste momento, de em nós pandemia;
Porque em casa, está toda a mais-valia;
Porque em casa, está um viver mais forte!
Mais forte, por não haver comparação;
À segurança havida em nossa casa;
Onde o vírus, em nós, ganha a tal asa;
Pra poder haver contaminação.
Por isso abandonar os pais em lares;
É estar a condená-los à sorte;
Coisa que ELES a nós, jamais fizeram!...
Naquelas tantas noites que perderam;
Pra nos livrarem da doença ou morte;
E a tais PAGAMOS com: abandonares.
Sem mais comentários;
Acreditar numa vida além-túmulo Negando a inexistência da morte, é uma resistência natural do homem na tentativa sega e inútil de continuar na nave.
Infinito Distante -
Somente a morte é algo
inteiro,
e ainda assim,
com uma parcela do
infinito distante,
imaginada, desconhecida.
Viver é despedaçar-se (diariamente),
em fragmentosde verdades, mentiras e ilusões,
a fim de adiar o
inevitável e profundo
sono eterno.
Sonhar, então,
é manter-se ainda acordado.
Vive
Vive! Vive! Jovem!...
Mas vive de tal ordem,
Que tenhas a morte, em ti morta.
E a vida, bem viva em tua casa e porta...
E em passando p´los trigais,
Aprende, o canto da cotovia,
E aos ceifeiros, o envia.
Para que sintam alegria e não dêem mais ais...
Caminha por verdes, pomares.
Mas não comas, fruta...
Nos grandes laranjais...
Olha os melros que cantam,
Sua canção. Aprende e escuta...
E ensina, o cântico aos homens, para que viver aprendam!