Reflexão sobre a Morte
A morte é uma viagem
Saudades eternas sentimos
de todos os nossos entes queridos
que partiram antes de nós,
mas o que é a morte,
senão uma viagem...
Nesta viagem talvez tenha volta,
talvez a reencarnação exista mesmo;
talvez sejamos unicamente espíritos
e este invólucro de alma
precise de outro corpo...
e de outro...
quantas vezes for necessário...
para que mesmo?
Ah...para aprender a viver,
ser unicamente bom.
Ser perfeito;
Ser sábio;
Ser virtuoso...
Saber respeitar uns aos outros;
Saber amar todas as coisas;
Saber ser feliz;
Saber sorrir;
Saber compreender
e talvez ainda falte mais virtudes...
Bem ... então vida de morte necessária,
porque cada um de nós
temos muito que aprender!
O ímpeto da morte
Quando uma porta se fecha, tudo fica para trás.
Neste sentido a morte
é uma porta que se fecha,
porque tudo fica para trás
e nisso há de haver outras portas..
para a vida e para a morte..
Se fecha ou se abre,
depende de quem entre ou sai.
Mas, onde fica o trinco da vida?
Um certo dia senti um tum lá no cérebro,
por um ímpeto quase ao cair, voltei,
semelhante ao botão de porta automática,
que liga e desliga
conforme a pressão de um dedo.
Será que o trinco tá lá dentro do cérebro,
bem do lado esquerdo,
á quatro dedos acima do ouvido?
É por ele que também aciono o pensamento
e por está área vem - me um ponto seco
que o calor da idade desce ao pescoço,
se erradia pelos ombros…
depois se esvai feito vapor!
Numa fração segundo apenas e desliga a vida,
se somos a máquina e a porta é a passagem,
onde fica o botão que liga e desliga a vida,
será mesmo no tum do cérebro,
lá por direção atrás de um olho?
Corpo é uma coisa mecânica
e a porta por onde ela atravessa na morte
é um começo de uma nova porta aberta,
porque na vida é assim:
As portas se abrem e se fecham!
E neste ímpeto a morte abre a porta,
depois fecha...
mas a vida da mesma forma abre e fecha,
então sabe lá qual casa é nossa morada,
mas, tão bom estar em casa...
beijei a morte...
achando que amaria,
um anjo me acordou
pobre anjo morreu...
no ato desastrado
a vida me deixou amar,
no desespero de amantes
somos o derradeiro sentido da luz,
viajamos por eras até te deixar por amor.
beijei seus lábios frios
notei a vida deixar seu corpo,
o amor se tornou tudo
e tudo se tornou o amor...
na vertente do desejo
a tenho por um instante.
o toque profundo na alma se deu,
anjos cantaram sobre seu corpo o prazer...
dessa vida que amei até destino querer
a sombras da vida te amo tanto
meus desejos são o viver diante ao amor...
tudo que quis foi teu amor.
minha morte o preludio da tua voz no seu algoz,
desatino eu digo infortúnio predigo amor,
centralismo desejos adores simplesmente,
um espaço no infinito esquecido para sempre.
mais que o amor
muito mais que a vida...
para sempre vou te amar...
seja morte o esquecimento,
o amor és dia e noite.
no suspiro de uma ilusão
a dor do coração...
limita se na calma se o amor...
bem visto pela madrugada
belo sonho, me acorde por favor...
quero morrer amando.
Me perguntaram se eu tinha medo da morte e eu respondi:
Tenho, mas tenho mais medo da vida. Medo do que ela pode me trazer ou tirar.
A morte em si não existe, pois até mesmo nossos átomos continuam o ciclo da vida e, enquanto Alma, tudo que fizemos e nos tornamos, continuará vivo para sempre, seja na memória doutras pessoas, seja na contínua criação do Universo.
A morte é o evento mais memorado da história da alma, Deus e o diabo são as maiores obras da humanidade, o humano corrompe todos. A bíblia é a maior combinação mitológica dos acontecimentos, essa por si só se corrompe.
Porque mesmo na morte a vida pulsa .
Pulsa na lembrança de quem fica ,na eternidade de quem vai
no ciclo de renascimento constante de nossas esperanças ..
Ela pulsa ,explode , renasce violentamente....
em uma prova de que ; se matarem um de nos, mais mil se levantam em uma só voz, para dizer que a vitória sempre sera da vida !
Mestra Emília
Faça a sua morte valer mais que a sua vida
Não se mate...
NÃO!
Mas faça eles verem o quanto você está morto...