Reflexão sobre a Morte
O ser humano nasce com uma única certeza de que é a morte. No entanto, lida como se nunca fosse morrer, vivendo sonhos e lidando com trivialidades, esquecendo-se de até viver. Até que no decorrer da vida, quando recebe uma notícia de alguma doença terminal, o único objetivo se torna viver, e não existe nada de mais importante.
Confesso, matei o medo da morte, muitas vezes. Mas foi em legitima defesa da vida. Assim como o mato o medo de ficar sozinho todos os dias, pois amo todos como amo a mim mesmo e na plenitude do amor, não há solidão.
Não retribua com tristeza a morte de quem cuidou tão bem de ti, porque esse alguém nunca desejou te ver triste.
_______Quem te ama quer te ver feliz__
(Avante!)
MORTE E VIDA MIRINDIBA - "Relenda"
Demétrio Sena - Magé
No alto do Mirante do Bonfim em Magé, na baixada fluminense, existiu uma tribo na qual uma índia deslumbrante, chamada Mirindiba, era muito amada por todos. Mirindiba era filha do Pajé. Já eram tempos de colonização, Portugal (país descobridor do Brasil) já estava em pleno desbravamento da ilha de dimensão continental descoberta, e muitos portugueses logo descobriram Magé. Nessa descoberta, um jovem português avistou Mirindiba, foi avistado por ela, e ambos se apaixonaram perdidamente. Vencidos o estranhamento de natureza étnica e a timidez, ambos não demoraram a estabelecer contato mais próximo e a namorar. Tentaram manter segredo, pois Mirindiba era prometida a um jovem índio de outra tribo, mas as árvores, assim como as paredes, têm ouvidos. O pai de Mirindiba soube do romance, chamou a filha para uma conversa e explicou que seria obrigado, por tradição local, a lançar uma maldição sobre a filha, se ela insistisse no amor proibido. Mirindiba não respondeu sim nem não. Manteve silêncio e arranjou uma forma de marcar um encontro com o jovem português, no ponto mais alto do mirante, para um plano de fuga. Talvez Mirindiba tenha duvidado que seu pai lançasse a maldição. O que ela não sabia é que a maldição era prévia e já estava lançada, para o caso de haver desobediência. Mal chegou ao local do encontro, naquela tardinha chuvosa, a jovem índia sentiu seus pés criarem raízes e começarem a afundar. O solo cobriu até suas canelas, o corpo da jovem foi se tornando um tronco grande de árvore e seus cabelos logo se tornaram uma bela fronde, com folhas desconhecidas na época. A árvore ali reinante se fez tão bela e diferente, que era impossível não identificar Mirindiba, mesmo ela tendo sido completamente descaracterizada em seus pormenores de humanidade visível. Ao chegar ao local do encontro, o jovem português a reconheceu imediatamente. Sentou em uma de suas raízes sobressalentes e chorou; chorou muito; a noite inteira. Tanto, que seu corpo se derreteu junto ao choro, se misturou ás águas da chuva e ajudou a irrigar a árvore com uma essência tão especial, que Mirindiba se tornaria extremamente longeva, centenária, quiçá imortal. O pajé, pai da índia, também morreu logo depois, de puro desgosto, longe dali. Ele amava sua filha, mas a maldição era inevitável e tinha que sair dele, mesmo que a sua boca se fechasse. Até hoje, Mirindiba pode ser vista como uma bela árvore que se destaca no ponto mais alto daquele mirante. Mirindiba é de Magé. Do Mirante do Bonfim.
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Nota: Lendas não têm autor/autora. Brotam no imaginário popular e se tornam imortais por tradição oral. Mas também ganham versões diferentes, especialmente na literatura. As redações (ou releituras), estas sim, têm autores ou autoras. Anos atrás dei uma redação em versos a esta lenda, publiquei no livro MALDIÇÕES AMORES E CRENÇAS, que lancei com Benedita Azevedo, e agora fiz redação em prosa, mais uma vez para enriquecer a narrativa da lenda mais popular do Município de Magé.
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#respeiteautorias Isso é lei.
Meditação do Duque de Gandía sobre a morte de Isabel de Portugal
Nunca mais
a tua face será pura limpa e viva,
nem teu andar como onda fugitiva
se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
do teu ser. Em breve a podridão
beberá os teus olhos e os teus ossos
tomando a tua mão na sua mão.
Nunca mais amarei quem não possa viver
sempre,
porque eu amei como se fossem eternos
a glória, a luz e o brilho do teu ser,
amei-te em verdade e transparência
e nem sequer me resta a tua ausência,
és um rosto de nojo e negação
e eu fecho os olhos para não te ver.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
Nunca mais te darei o tempo puro
Que em dias demorados eu teci
Pois o tempo já não regressa a ti
E assim eu não regresso e não procuro
O deus que sem esperança te pedi.
Lições da Páscoa:
1) Ensina que houve a morte do Cordeiro;
2) Ensina a morte daqueles por quem o Cordeiro morreu.
3) Ensina que não há vida se não morrermos com Jesus em Sua morte.
Dito isto, todo aquele que teve um encontro real com o Cordeiro de Deus, sabe que na morte de Jesus ele também morreu com Ele, para poder viver com Ele e para Ele.
Se eu não morri com Jesus em Sua morte, significa que eu não tive um encontro real com o Cordeiro de Deus; mas isso não mudará o fato de Jesus ter morrido por mim independente da minha recusa em negar minha vida por Ele.
Assim, todos que celebram a Páscoa, devem ter a consciência de que Cristo morreu por ele, e ele deve se considerar morto para esse mundo caído. Agora a sua vida deve ser na fé do Filho de Deus.
Infelizmente, na Páscoa progressista ou dos chocolates, o horror da cruz foi esquecido, e ninguém quer morrer; mas quase todos querem mesmo é viver e viver bem, segundo o curso desse mundo caído.
Observem Jesus em Mateus 16.24-25: Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Este também é o ensino do Apóstolo Paulo o tempo todo, à exaustão (Rm 6.3-11; 2° Co 5.14-17; Gl 2.20-24; Fl 1.20-22; Cl 3.1-11). Porque Paulo insiste nesse tema? Porque a nossa cura é morrermos! Só a nossa morte pode nos salvar dos nossos pecados e nos qualificar para vida eterna. Estar morto em Cristo é estar vivo para vida; seja a terrena ou eterna!
Assim, o período pascoal é um chamado para que os redimidos se afeiçoem com Jesus na Sua morte, a fim de obterem a ressurreição e um modo de vida humilde, santo, simples e bondoso, como o de Jesus. Assim, viva como morto para o mundo (sistema que jaz no maligno) e morto para todo mundo (para os caprichos, perseguições, orgulhos, implicâncias, politicagens dos homens, etc...)!
A verdadeira Páscoa, segundo o Evangelho e Paulo, deve ser todos os dias até que Ele nos chame ou retorne em glória para buscar Sua Igreja.
Pense nisso e ótima Páscoa!
No Amor do Cordeiro de Deus, Marcelo Rissma.
O Sol do Amor profundo
que gloriosamente venceu
a Morte se ergueu
e iluminou a minha cidade,
Páscoa tem sabor de chocolate,
de oração e de Humanidade
Ainda nesta manhã fria
e silenciosa em Rodeio,
o meu coração agradece
por tudo o quê o Senhor
nos deu sem receios e por inteiro.
No meio do Médio Vale do Itajaí
aqui se escreve poesias
com o coro da passarada
e com verdades doloridas
para a utopia de um
mundo novo e em liberdade.
Assim vem se cumprindo
a poesia do nosso Médio Vale....
As vezes Deus permite que você ande pelo vale da sombra da morte, para você perceber, que com ele,conseguimos enfrentar qualquer situação.
Se a morte de Cristo na cruz não te fez se arrepender, então, você não entendeu direito o sacrifício.
Da Páscoa
Do fim Ele cria o começo;
Da morte me da a vida;
Do poço Ele faz recomeço;
Da guerra me leva a guarida.
De tudo Ele sabe onde finda;
De nada foge da sua mão;
Da luz Ele surge na vinda;
Da cruz veio a Salvação!
(09/04/23 - Feliz Páscoa para todos)
Não é de se espantar que mais pessoas desejem a morte do que a vida.
Mas o que lhes impede de acabar com sua agonia?
A morte é só uma passagem. Ou, como diria Santo Agostinho, a morte não é nada. A morte do corpo físico realmente importa? Não. O que importa é a morte da sua alma. Uma pessoa não morre quando leva um tiro ou não consegue vencer uma doença. Uma pessoa morre quando se esquecem dela.
morte-----
"da morte tenho medo.
então não me leve.
vamos fazer uma sopa ferve?
pois, eu não quero sofrer.
não me leve anjo.
nem com varios arcanjos.
nem no melhor lugar.
não quero abandonar
nem sonhando.
não quero sonhar se for morre.
não quero te deixa amor.
mas eles querem me levar."