Reflexão sobre a Morte
Bem-aventurados são aqueles que, em vida, são percebidos e não dependem da morte para serem amados. Desventurados são aqueles que vivem como se já estivessem mortos e, por isso, ao morrerem, não causam desconforto algum aos que ficam.
se a vida é uma maravilha e temos que aproveitar cada milésimo, oque seria morte? a resposta é; não pense na morte somente repense seu passado, se reconstrua e se prepare para seu futuro.
A Morte Eterna
Nebulosa é a lembrança e temorosa sim,
Na insana utopia do pensamento fugaz.
Funesto é o esquecimento da memória assaz
Do antes e o depois – é o início e é o fim...
Faminta é a desilusão da natureza voraz
Na fantasia da alegria exuberante que externa
O excêntrico desejo conflitante da interna
Busca pela felicidade – é a guerra que jaz!
Jazida no âmago da deletéria matéria erudita
E suscitada no pranto da segura jornada infinita
– É a maior sorte esperançosa de um homem forte!
É a absoluta obscuridade fenomenal que acalma
Todo desespero da disputa infernal pela alma
Passada e futura– é a Eterna Morte!
As pessoas muitas vezes dedicam mais esforço ao que não poderão levar consigo após a morte do que àquilo que realmente as acompanhará na passagem para o outro lado.
Num olhar inevitável, como a morte e sutil como um ponteiro que se move lentamente nas horas de tédio, a química inicia o seu processo. E, então, ela vem à tona: a paixão, aquela ilusão que não mente, mas queima o coração do pobre ser humano como brasa incandescente, emoção que o pobre coração não consegue explicar, apenas sentir, todavia a mente persiste em conceituar pra depois reduzir em palavras, o que não é hábil de sentir. Ó, pobre mente! Com demasiado orgulho, não consegue abdicar-se da infeliz racionalidade como os sujeitos, tão pobremente, desiludidos.
A humanidade não teme exatamente a morte ou o fim do mundo; teme, em verdade, o fim de seus egos agigantados a que denominam “eu”, e recorrem a Deus para que os eternize em sua insignificância.
"Às vezes, o homem tem vontade de nunca acordar.
Não pela morte em si, mas pela vida e alegria, que existe em sonhos, que mil anos de realidade, jamais trará.
Em meus sonhos, sei bem o que há.
É ela, ela que sempre está lá.
Com um sorriso de incendiar a alma, de lábios vermelhos e cabelo preto, a me esperar.
Por vezes, no meio da noite, desperto atônito, suando frio, sem ar.
Algumas vezes, busco-a em meio aos lençóis e ela não está lá.
Outras, desperto com os olhos inundados, à lacrimejar.
Meu pranto, minha mazela, é sempre pelo mesmo motivo, amaldiçoo o meu despertar.
Minha realidade é maldita, porquê ela não está lá.
Não consigo, ela, encontrar.
Então, deito de novo, rogando para retornar ao doce sonho, desejando, assim, jamais acordar..."
temor
não temas a morte
temas a ânsia da vida
não temas a dor
temas o prazer
não temas a tristeza
temas a alegria incessante
não temas o ódio
temas o amor indescritível
não temas a armagura
temas a paz inexplicável
temas, pois
damos mais valor
e buscamos
o que tememos
Cadê as minhas asas?
Uma morte que me dilacera em
Cortes pequenos do meu sol desfalecido;
Como uma rua deserta que me circula,
A única porta sou eu,
Sentada à minha espera.
Frágeis janelas que abrem e sempre fecham.
Preciso dos pássaros
Para voarmos juntos,
Hoje eu não quero o chão.
(Suzete Brainer do Livro: Trago folhas por dentro do silêncio que me acende)
Conviver com pessoas não grata é como ter um copo de veneno nas mãos, você escolhe a forma da morte...
Aceitar...??
A gente só aceita a morte!!
Enquanto ela não der as caras, nós vamos vivendo, chorando, rindo, sonhando, criando algo belo, construtivo e cheio de significado.
" A morte não se importa se as pessoas precisão ficar juntas ou se não precisarão, ela simplesmente vem nós querendo ou não
A morte é uma vida que renasce. Estou recomeçando uma nova vida uma nova etapa. Não sei se driblei a morte só sei que estou tendo uma nova chance de viver a vida. Obrigado meu Deus por ter dado uma nova chance de começar uma nova etapa de vida.
Augúrio
Caminha a morte bela,
sombria e cambaleante,
a beber-me em doses lentas.
Está bêbada a minha morte,
bêbada de mim,
rindo-se de mim.
Não haverei de morrer de morte súdita,
nem súbita.
O baile continua, o gaiteiro continua, a dança continua,
Ela continua.
Ai de mim, coveiro amigo!
Ai de mim!