Reflexão sobre a Morte
A vida é incerta. A vida é infinita (até a morte). A vida é um mistério.
Por essas e outras que eu vivo.
Silenciar com alguém é uma ferida viva naquele que silencia! É a presença da morte do outro que ainda aqui nesta vida vivia...
"A vida nos prega várias peças e nos confunde, ela nos livra da morte, mas por incrível que pareça, ela mesmo nos mata..."
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
e nós preferimos o leito de um rio,
com início, meio e fim.
A morte é a interrupção de um ciclo natural. E a mãe Natureza a ele tudo favorece e facilita para ser longo, produtivo e feliz.
Guerreiros por razões de vida e morte, os seres humanos mostram-se capazes de amar mesmo diante da rejeição.
O AMOR - Vida e Eternidade
Ouvi dizer que o amor chega num determinado tempo morre de morte natural. Eu particularmente discordo disso, pois acho que são as pessoas é que assassinam o seu amor e de se certa forma deixam-o agonizando até o fim. No meu entender existem várias formas de se matar um amor, como por exemplo, a injeção lenta do veneno do ciumes, da angustia, da insegurança e da falta de confiança. Um amor pode ainda ser morto se sufocado pela falta de liberdade, pela mesmice e pela rotina do dia a dia. Pode ser morto também, de certa forma, atropelado pela falta de tempo para o carinho, para as coisas mais simples na vida a dois, valores que vão sendo esquecidos e não mais considerados como forma de estar provando aquilo que um dia foi dito um ao outro, "Eu te amo". Pode ser morto ainda com o tiro certeiro da traição, porque quem ama não trai e se não trai é porque ama.
Amor não tem que ser assassinado no decorrer do tempo a dois. O amor é pra ser amado e levado até o fim, embora ele jamais possa ter um fim, pois o veradeiro amor é eternamente vivo. O amor pode sempre ser salvo com uma flor, com um convite inesperado, com uma surpresa, com um jantarzinho a dois, com a lembraça de uma data especial, com um pequeno presente e com tudo mais que possa expressar a força deste sentimento.
O amor quando triste tem que ser alegrado com algo inuzitado que o faça despertar o sorriso, pois quando fazemos o amor sorrir já temos cinqueta por cento dele pleno e feliz.
O amor quando está afogando deve ser reanimado com um beijo, quando está à beira do abismo ou na beiradinha da tábua, pode ser socorrido com a força do braço num abraço. O amor quando está fraco e doente tem que ser cuidado, amparado, porque deseja colo, carinho e ser muito amado.
Decididamente o amor não morre de morte natural, o amor morre porque se mata e se deixa que ele morra sem nada nada fazer para que ele seja salvo e amado até que o nosso corpo como matéria morra. E mesmo assim, se o amor for verdadairo ele continuará vivo pela eternidade afora, pois o amor não é matéria, o amor é alma.
Se eu confio a minha vida pra você, você tem que saber o que fazer com ela. Você é responsável pelo amor que a envolve, pelo amor que nos envolve e por isso ele, o amor, o nosso amor, não pode morrer de morte natural e nem tão pouco ser de alguma forma assassinado.
Os grandes guerreiros e herois vejam a morte como uma grande voagem, por isso e que nao tenhem medo de morrer e nem pressa de chegar.
Mas, por que a sorte e a morte são tão imprevisíveis,
tanto quanto são possíveis, insensíveis e sem juízo,
já que vivem do imprevisto e de improviso sem se preocuparem em nos deixar um só aviso?
Guria da Poesia Gaúcha
nao tenho medo da morte por isso arisco todas opurtunidades viajando no mesmo local a espera da chegada
A Morte
Qual significado da morte? Morrer é perder uma parte de si. Mas mudanças são importantes para o progresso e hoje percebi isso. Precisei morrer mais uma vez para enxergar a verdade. Enxergar o que bem la no fundo eu já sabia. Mas não! Não é o fim. Minha morte foi necessária, algo maligno em mim foi deixado para trás e agora eu posso renascer. Renovado e revigorado eu sinto que posso continuar, seguir em frente. Mas não pense que essa foi a ultima vez que morri e nem que a morte é o fim, pelo contrário, é onde tudo recomeça.
Vidas transitórias
Chegará o dia em que meus olhos
ofuscados pelo nevoeiro da morte
já não perceberão pela vista
o lacrimar dos ausentes
aguardando o exalar
do meu último suspiro
Chegará o dia em que meu rosto
regelado pelo sopro da morte
já não perceberá pela tez
as mãos cálidas dos ausentes
aguardando a despedida
da minha última existência
Chegará o dia em que minha memória
viverá nas lembranças fugazes
na efemeridade dos sonhos
dos ausentes mortais
aguardando o seu tempo
que também há de cessar
E quando esse momento chegar
eu terei desvanecido
para a eternidade