Reflexão sobre a Morte

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Arrepender-se do passado, aborrecer-se no presente, temer o futuro: assim é a vida. Só a morte, a quem está confiada a renovação sagrada das coisas, me promete a paz.

A maior felicidade que pode acontecer a um grande homem é ele, cem anos após a sua morte, ainda ter inimigos.

O homem livre, no que pensa menos é na morte, e a sua sabedoria é uma meditação, não da morte, mas da vida.

A morte é sempre e em todas as circunstâncias uma tragédia, pois, se não o é, quer dizer que a própria vida passou a ser uma tragédia.

O ócio sem estudos é como a morte e a sepultura do homem vivo.

O samurai nasce para morrer. A morte não é uma maldição a evitar, senão o fim natural de toda vida.

Feliz serás e sábio terás sido se a morte, quando vier, não te puder tirar senão a vida.

A morte de uma organização acontece quando os de baixo já não querem e os de cima já não podem.

A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender.

A morte é de fato o fim, no entanto não é a finalidade da vida.

Os homens temem a morte, como as crianças temem a escuridão.

Francis Bacon
BACON, F., Essays, 1625

A velhice é uma tirania que proíbe, sob pena de morte, todos os prazeres da juventude.

Nada é mais certo neste mundo do que a morte e os impostos.

Benjamin Franklin

Nota: Apesar de ter empregado a expressão em uma carta datada de 1789, Franklin não a criou, apenas ajudou a popularizá-la. Ela já estava em circulação alguns anos antes.

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A discórdia almoça com a abundância, janta com a pobreza, ceia com a miséria e dorme com a morte.

Para aplicar a pena de morte, a sociedade deveria ostentar a autoridade moral de não ter contribuído em nada para fabricar esse criminoso.

Do viver que é uma corrida para a morte.

A morte é doce para quem a vida é amarga.

A nossa natureza consiste em movimento; o repouso completo é a morte.

O amor não mata a morte, a morte não mata o amor. No fundo, entendem-se muito bem. Cada um deles explica o outro.

Não há cura para o nascimento e para a morte, a não ser usufruir o intervalo.

George Santayana
Soliloquies in England (1922).