Reflexão sobre a Morte
Vida e morte foram minhas, e eu fui monstruosa. Minha coragem foi a de um sonâmbulo que simplesmente vai. Durante as horas de perdição tive a coragem de não compor nem organizar. E sobretudo a de não prever. Até então eu não tivera a coragem de me deixar guiar pelo que não conheço e em direção ao que não conheço: minhas previsões condicionavam de antemão o que eu veria. Não eram as antevisões da visão: já tinham o tamanho de meus cuidados. Minhas previsões me fechavam o mundo.
Meu Deus, como o amor impede a morte!
Eu trocaria uma eternidade de depois da morte pela eternidade enquanto estou viva.
A vida é tão contínua que nós a dividimos em etapas, e a uma delas chamamos de morte. Eu sempre estivera em vida, pouco importa que não eu propriamente dita, não isso a que convencionei chamar de eu. Sempre estive em vida.
Uma vitória louca, uma vitória doente. Não era amor. Aquilo era solidão e loucura, podridão e morte. Não era um caso de amor.
Ciclo da Vida
A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo org*sm*! Não seria perfeito?
Nota: Tradução livre e adaptada de um texto do autor. O pensamento surge por vezes atribuído a George Carlin, George Constanza ou Woody Allen e até Charles Chaplin, mas a sua autoria foi reclamada por Sean Morey no seu site oficial.
...MaisSentou-se para descansar e em breve fazia de conta que ela era uma mulher azul porque o crepúsculo mais tarde talvez fosse azul, faz de conta que fiava com fios de ouro as sensações, faz de conta que a infância era hoje e prateada de brinquedos, faz de conta que uma veia não se abrira e faz de conta que que dela não estava em silêncio alvíssimo escorrendo sangue escarlate, e que ela não estivesse pálida de morte mas isso fazia de conta que estava mesmo de verdade, precisava no meio do faz de conta falar a verdade de pedra opaca para que contrastasse com o faz de conta verde-cintilante, faz de conta que amava e era amada, faz de conta que não precisava morrer de saudade, faz de conta que estava deitada na palma transparente da mão de Deus, (...) faz de conta que vivia e não que estivesse morrendo pois viver afinal não passava de se aproximar cada vez mais da morte, faz de conta que ela não ficava de braços caídos de perplexidade quando os fios de ouro que fiava se embaraçavam e ela não sabia desfazer o fino fio frio, faz de conta que ela era sábia bastante para desfazer os nós de corda de marinheiro que lhe atavam os pulsos, faz de conta que tinha um cesto de pérolas só para olhar a cor da lua pois ela era lunar, faz de conta que ela fechasse os olhos e seres amados surgissem quando abrisse os olhos úmidos de gratidão, faz de conta que tudo o que tinha não era faz de conta, faz de conta que se descontraía o peito e uma luz douradíssima e leve a guiava por uma floresta de açudes mudos e de tranquilas mortalidades, faz de conta que ela não era lunar, faz de conta que ela não estava chorando por dentro (...)
Morre lentamente quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Nota: Trecho da crônica "A Morte Devagar", publicada por Martha Medeiros no dia 1 de novembro de 2000. Muitos vezes é equivocadamente atribuída a Pablo Neruda.
...MaisNinguém vai chorar por você,
mas pela falta que você fará,
a companhia e a presença,
o tempo compartilhado,
os espaços preenchidos,
seu ouvido disponível,
sua voz consoladora.
A morte destrói o corpo,
não o amor que ficou,
embora em dor e saudade.
Lembrança é quase pessoa,
vagando por toda a casa,
perfume de coisas órfãs,
gemendo em cada lugar.
Um dia vou morrer, afinal todos irão morrer, vão me enterrar, um fazendeiro muito louco vai me adubar e me transformar em um lindo pé de maconha. Só assim poderei saber que, mesmo depois de morta, continuarei fazendo sua cabeça!
A Capoeira é algo muito mágico
A Capoeira é algo muito mágico que nem sei como explicar
Desde criança que pratico mesmo contra a vontade dos meus pais
E o tempo foi passando mas agora já é
Sou Capoeira até morrer
Muitas pessoas viviam pensando que estava ficando louco por conta desse meu caso de amor com a Capoeira
Mas quem nunca amou que atire a primeira pedra rsrs
A Capoeira virou minha vida e me faz feliz, estou to falando serio
Eu me encanto com o som dos Berimbau, pandeiro e do Atabaque que me da sempre vontade de chorar
ao escutar-los sinto a magia e me transformo
Eu quando entro na roda é como a minha vida
Dou rolé na solidão, me esquivo da saudade
Dou AU de felicidade por estar vivo e sentindo a atmosfera da capoeira
E para voces que sempre acharam que eu fosse louco acertaram rsrsrsrs
EU SOU LOUCO POR ESSA ARTE QUE TANTO ME ENCANTA
Eu SOU MOVIDO PELA CAPOEIRA
Eu sou um Capoeira
A Capoeira sou eu
Casei de me iludir pela liberdade da felicidade, de provocar expectativas em quem de mim espera definição; como estou já, definido por morrer sem amor, mas viver por razão.
POETA NILO DEYSON MONTEIRO
Essa arte de todas as raças, todas as cores, de decepçoes, de valores, de conquistas e de muitos amores me encanta.
Grande guerreiro eu sou.
Sou Capoeira no sangue, na pele, na vida e na cor.
Mesmo apos a minha partida seguirei imortal desde que nesse mundo continuem soando os atabaques e os sons do berimbau.
Sou grato pela vida e pelos meus aprendizados, sou grato por ser, estar e existir.
Iê viva meu Deus Camara!
Iê vida eterna aos meus Mestres, minha Familia, meu amigos e aos verdadeiros Capoeira.
Iê Salve a Capoeira
"Vejam so que maravilha! A capoeira éuma Arte Magica, sem limites e sem fronteiras. A Capoeira é uma prova viva de que ela é para todos, so que nem todos é para a Capoeira. O Menino é bom Vamos bater palmas para ele. Hoje mesmo uma aluna me comentou, é Mestre o Senhor nunca fica doente e nem pode, e eu em seguida lhe respondi, obrigado pela observação mais a minha vida é assim mesmo que por sorte e as bênçãos que recebo eu consigo me manter de pé e saudável. Salve a Capoeira!
Liberdade
Falando de minha experiencia
Quero lhes contar
Das minhas Vivencias em Salvador
Com Mestres como Joao Pequeno e Waldemar
Falar da Liberdade que é um Bairro que existe la
Um celeiro de Bambas
Onde A Capoeira fez historia
La nasci me criei, aprendi e comecei a ensinar
Desde la realizei os meus primeiros sonhos
Que era o mundo rodar
Agradeco a Deus e aos meus pais guerreiros
Pelo apoio e saber me educar
Agradeço ao Meu Mestre Alfredo
Por a Capoeira me ensinar
Agradeço a Bimba e Pastinha
Pela a nossa Capoeira lutar
E agradeço a todos os antigos por manter a tradição e a Capoeira nao abandonar
Liberdade Liberdade
Capoeira de tradicao
E Capoeira de verdade
LIBERDADE LIBERDADE
CPOEIRA DE TRADICAO E CAPOEIRA DE VERDADE
"A Capoeira é uma arte completamente mágica!
A Capoeira é para todos, mas nem todos estão preparados para ser um Capoeirista,
A Capoeira é simples, a Capoeira é misteriosa, a Capoeira é alma, a Capoeira é amor.
Capoeira é o ar que eu respiro, é minha aurora, é o meu dia, é a minha noite, os meus sonhos e é o meu sono.
Capoeira sou eu, Capoeira são eles, Capoeira é você.