Reflexão sobre a Morte
A única forma de manter a paixão pela vida é flertando com a morte. Pois só desafiando a morte é possível se sentir vivo de verdade.
Grava-me como selo em teu coração, como selo no teu braço, porque forte como a morte e o amor, implacável como o abismo e a paixao; os seus ardores são chamas de fogo, são labaredas divinas.
"Se tens dentre os seus objetivos, continuar ao meu lado mesmo depois da morte, aproxima-te da minha filosofia de vida, está será a certeza de que estaremos juntos, para sempre".
A Cruz Sagrada, símbolo de conversão. Converte a morte em Vida, a dor em Alegria, a dúvida em Fé. Cruz que um dia foi trevas, hoje é nossa Luz, Cruz que um dia foi sacrifício, tornou-se pela Paixão de Cristo a nossa Vitória!!!
Algo mais engraçado na vida e que todos nós nada sabemos quando o asunto e a morte,somos apenas curiosos e nada mais
Se já parou para pensar o que é a morte ?
E qual seria o seu rumo?
Vejo meus manos morrer todos os dias,
Mais eu nunca me acostumo !
TREVAS NOSSAS
A morte encontra um sentido por antecipação
Nas noites em que o abismo é sonolento
As trevas imperam no sangue, que corre nas veias
Onde reina o desespero das almas perdidas
Os sentidos enganam as presas na carne que queima
Nos muros feridos de morte do nosso tempo
Fez-se silêncio nas doces lágrimas salgadas
Nas mágoas de um violino que grita de dor
Já despido com as pautas na tempestade do vento
Choram as almas d’encanto nas trevas escuras
Vasto escuro céu, enigma de muitas almas esquecidas
A podridão gera o sangue que corre nas nossas veias
Mentalmente passamos a viver como sombras
Das saudades que abre os novos caminhos em lágrimas.
Eis que eu surjo como a carnificina, morte do sistema, a descanificação da educação proletária, do capitalismo, de todos os ismos, da escola enquanto instituto, surjo como um vírus, infectando as mentes, logo serei lembrado, e talvez esquecido, mas não que minhas ações sejam esquecidas, seriei a desconstrução, serei o prego que empunhaste no coração para provar que ainda podeis viver segundo a você mesmo
aprecio a cálida voraz
consumida do meu coração,
então reflito na morte,
longo desejo imponente,
tudo segue mesmo destino
nessa pureza o frio doce
tão convidativo mesmo tempo
acedente das profundezas
me abro no resquício
do anoitecer ao nunca te amei tanto,
atroz minha tristeza.