Reflexão sobre a Morte

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Perder um amor é como perder um órgão. É como morrer. A única diferença é... A morte termina. Isso... Pode continuar para sempre.

O amor é mais forte que a morte.

Achei que me convinha mais correr perigo com o que era justo, que, por medo da morte e do cárcere, concordar com o injusto.

Não se pode apreciar a morte, até estar em seu próprio precipício.

A morte de alguém querido é tão difícil de aceitar. Nós nos convencemos de que eles não poderiam morrer.

(...) faze com que eu perca o pudor de desejar que
na hora de minha morte haja uma mão humana amada
para apertar a minha (...)

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou o Livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Não é a morte que me importa, porque ela é um fato. O que me importa é o que eu faço da minha vida enquanto minha morte não acontece, para que essa vida não seja banal, superficial, fútil, pequena.

Não pode um homem ter melhor morte que:
Lutando contra o desconhecido
Pelas cinzas de seus pais e
Pelos templos de seus deuses!

Há coisas piores, muito piores do que a morte no mundo dos viventes.

Amo seu perfume. Qual é o nome? O aroma da morte?

Deixemos de coisas, cuidemos da vida,
senão chega a morte ou coisa parecida,
e nos arrasta moço sem ter visto a vida
ou coisa parecida aparecida

Até a morte tem coração.

Quando descobrires todos os mistérios da vida, ansiareis pela morte, pois ela não é senão um outro mistério da vida.

Sinto lhe arrancar as asas
Gostaria de compartilhar
A dor de tua queda,
É morte o que vem depois de vida
E fim o que vem depois de começo.

E a itinerária aliança que nos une
É o que corrompe meu coração,
Tragado me sinto no momento
Que em ti penetro,
A hemorragia se torna densa.

Confuso fico ao tentar expressar
Só posso dizer que te amo
Mas contigo não da para ficar

É obsessivo,
É obsceno,
É mórbido,
É imoral...

O amor também é uma espécie de morte (a morte da solidão, a morte do ego trancado, indivisível, furiosa e egoisticamente incomunicável). O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patética fragilidade.

Sempre odiei a necessidade de sono tanto como a morte, ele derruba até os homens mais poderosos.

O único destilo que todas as pessoas carregam é a morte.

O suicida não deseja a morte. A sobrevida talvez. O cansaço de ser.
Apagar a lembrança quase intermitente do que é. Ele morre para pontuar.
E colocar um ponto infeliz ao final de sua história.

Não existe morte pior que o fim da esperança

Cartas comoventes que comprovam: o verdadeiro amor pode nascer ao acaso e vencer a morte!