Reflexão sobre a Morte
Ela deu cinco passos e saltou para a morte
passos ligeiros
Do quinto andar ao chão em menos de cinco
cinco segundos
E cinco dias depois foi encontrada
faziam cinco graus
As cinco da manhã seu rosto gelado descansava
faziam-se cinco anos
E eu usava apenas três camisetas
sei que uma estava com ela
E eram todas.
Não tenho medo da morte. Isso é inevitável. Tenho medo da velhice. Pois nos tornamos reféns de nossos próprios corpos e de pessoas dispostas a nos despachar para o Além o mais rápido possível.
A descoberta da vida, é a morte. Portanto, pense na vida. A morte vai vir de qualquer jeito mesmo...
Tenho desejos que brotam dentro de mim
Projetar o que meu olhar captura
Da humanidade a morte e a cura
Suas performances
Formas, vícios e nuances.
O feio que é belo
O belo que se faz feio
Direito
Esquerdo
E o meio inteiro!
A grande vantagem de ser um escritor, é que mesmo após a morte, nós nunca abandonamos os leitores e leitoras! E nem vocês nos abandonam!
Vejo o Mundo como um preso condenado morte, Com seus dias contados, reprimido e esperando sua execução que está breve. Um mundo cada vez mais frio, Onde a religião não faz mais sentido. um mundo em que o culto aos prazeres superficiais, a incredulidade, o ateísmo, o egoísmo, o narcisismo, a hipocrisia e a incredulidade são a nova doutrina. Um lugar obscuro, triste, solitário e agoniante. Um lugar onde a cultura e a educação estão caindo em um profundo buraco de esquecimento. onde a natureza com todas as suas forças grita implorando socorro e ao mesmo tempo tenta se defender da perversidade humana.