Reflexão sobre a Morte
“ os acontecimentos são aleatórios, vida e morte seguem a mesma linha, não existe um plano divino quanto a isso “
Os humanos foram tao controlados pelo medo da morte, que parece que esse medo se tornou uma entidade viva...
Algo que os controla livremente
os controla de tal forma, que eles mesmos tiram as próprias formas de salvação...
Pois é na arte
Nas curvas das palavras
Fome obsessão requintada
Que a minha morte se veste de veludo
A ampulheta do esquecimento:
Assim que a morte o alcançar,
A ampulheta do esquecimento passa a despertar,
E sua imagem a se disispar.
Portanto, por que da carência alheia vos se alimentar?
Assim como um condenado marchando para sua execução,
tudo que lhe cerca já está morto e fadado ao sopro da vindoura destruição.
Em vista disso, viva pelo regozijo eterno de seu criador,
Pois, o luto dos seus, não há de ser mais longo que a final caminhada do réu pelo corredor.
A morte faz parte da vida. É a parte mais triste, mas também é muito importante, pois nos dá a chance de lembrar o quanto nossos entes queridos significam pra nós. Por isso, mesmo sendo triste, ainda pode ser bela.
Um suicida nunca realmente deseja a própria morte, ele deseja a morte do que está dentro dele, a dor.
Se me disseres adeus, meu amor,
Meus olhos vão se fechar.
É a morte de um sonho meu
Que sozinha estive a sonhar.
Eu quis me dar um presente
Infinito além do céu.
Eu quis me dar um amor
Como dos filmes que ninguém fez.
Se me disseres adeus,
Tudo que havia em mim eu já chorei.
Não me restaram palavras
Nem medos que me pusessem fim.
Tudo em ti, meu amor,
Eu já ganhei e perdi.
Eu definhei em segredo
E também em silêncio eu cresci.
Foram para ti os poemas
Que a Deus eu dirigi.
E diante de um sonho
Tão salgado,
Tão pobre e tão rica eu me vi.
E diante do hoje
No qual conquistei
Tudo e ao mesmo tempo, nada,
Pronta, eu morro em mim.
Eu me amei,
Eu me aplaudi,
Também sozinha
Chorei,
Também sozinha sorri.
Se me disseres adeus,
Me conforto dentro de mim.
Eu não sou Deus,
Eu não sou Deus,
E desse sonho, ainda viva,
Eu vou me despedir.
Mas, se me disseres oi e sorrir,
Entrego meu amor
Por uma vida inteira a ti,
Na esperança de um milagre
Que no meu coração senti.
Talvez eu seja só ilusão
E um dia saudades.
Ainda assim, eu sonhei,
Eu te amei, eu te vi.
Mas se disseres adeus, meu amor,
A Deus entrego o amor que dei
E não recebi...
E de todas as tolices que a vida humana reserva,
Não me arrependeria de reparar em ti.
És belo...
És belo...
És belo...
Assim te vi.
Assim te fiz
E assim hei de me despedir.
Eu? O que sou?
Pétala ao vento...
Poucos hão de reparar em mim...
Mas eu, tudo vivo, e reparei...
Ao menos tentei dar um final feliz para ti.
E para mim? Meu final?
Eu morro todas as noites...
E renasço todas as manhãs
Até o dia em que não existir mais Sol...
Eu morro a cada minuto e renasço a cada sinal.
Mas, se me disseres adeus, meu amor,
Ainda haverá outros olhos, até meu último suspiro, pelos quais lutar, com os quais me distrair.
Os meus olhos?
Ora, que ricos! Ora, que tristes...
Ora, que tudo veem...
Menos o futuro, além do meu coração.
Meu coração: eterno jardim a esperar florir.
Um dia, quem sabe, encontro consolo em mim.
Titulo:Natureza eterna , com uma migalha de tempo
A morte nos torna todos miseráveis,
velhos e novos, homens e mulheres.
brancos ou negros, todos.
O que adiante conquistar
toda riqueza
toda a fama
toda a realização
todo o sucesso
toda glória
provar tudo que a vida tem de melhor
tudo isso não vai deixar ninguém
Satisfeito com a vida.
Somos seres de eternidade
com uma migalha insignificante
de tempo.