Reflexão sobre a Morte

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SEM DESCULPAS

Ah, morte...
Não se acanhe sempre te esperei.
Não quero justificar...
Se é a hora?
Não quero desculpas para a causa.

Não é ruim, ter que morrer...
Acho difícil é não ter existido;
Ou existido sem ter vivido.

Meu medo, não é por partir.
Tenho medo da despedida;
Tenho medo da dor, dores fortes;
Minhas lágrimas ardem...
Medo de deixar os meus amores.

Ah, morte...
Chorei a vida inteira...
Pelas palmadas, perdas e amores.
Nunca me com acostumei com a vida;
Existi, vivi e amei...

Nunca deixei de sofrer...
Chorei as lembranças das perdas;
Chorei diante das bruscas mudanças...
Até chorei de alegria, a alegria também doía.

Se a morte é uma passagem, oh morte, passe a minha vez.

Todos temem a morte e questionam seu lugar no universo. A função do artista, não é sucumbir ao desespero, mas sim encontrar antídotos para o vazio da existência.

As vezes me perguntam se eu tenho medo da morte, eu respondo de imediato que não tenho medo de morrer, pois vou vivendo a vida do jeito que tem que ser, sentimentalmente não tenho mais sentido, eu vivo em função de cada dia que passa, vivo em função de cada hora eu vivo que em função das pessoas as meu redor, sempre servindo a quem precisa, mais não quero que me sirvam não quero luxo, pois eu sou um lixo comparado com todos as meu redor, já chamado de falso,porco,idiota,trouxa,desatento,palavras não apropriadas para esse texto, alguns dizem que é para mexer com meu orgulho, não mexe com meu orgulho​ mais cresce com minha tristeza, e faço esse apelidos que sou chamado de realidade fazendo com que minha existência seja insignificante até mesmo comparado com o bandido que tira a vida de uma família, não culpo essas tais pessoas por me chamarem assim, estou assim para servi-las eternamente e tenho que dar todo meu tempo, não importa vida não importa meu tempo, sempre manter uma linha concreta das coisas e ser sempre o mesmo cinza e preto e serio, não ri não canta, não fala o que acha, nem se quer mesmo dialoga com essas pessoas apenas obedecer sempre suas respectivas ordem sem ao menos retruca-las, pois isso seria fatal, e ainda me perguntam se ainda tenho medo de morrer não, não tenho, vivo nesse meio tempo de sentimentos em declínio, e quando falam de amor, pra mim amor não existe mais, ninguém se interessa pela minha existência e também eu não me interesso pela a minha finalidade de vida que tenho aqui nesse mundo, mais sempre mantendo a alegria que é tipo uma capa para esconder a minha tristeza, seguro minhas lágrimas até quando não posso, mais sou fraco demais e aí como piscina meus olhos transbordam, e como chuva minhas lágrimas caem, e volto a ser quem sou de você apenas um ser inexistente entre 7 bilhões de pessoas que se encontra no mundo !!!

Prelúdio de Vida e Morte
Amor venho aqui assumir que traio.
Te traio toda vez que te irrito.
Te traio toda vez que que digo que não vou mais cometer erros e cometo...
Te traio toda vez grito.
Te traio toda vez que fico com raiva.
Te traio toda vez que não te ajudo em casa.
Te traio toda vez que me irrito com as nossas filhas sem motivo algum.
Te traio toda vez que não te beijo antes de dormir.
Mas, nunca te traí no meu amor por ti.
Nunca te traí no meu amor por nossas filhas.
Não te traio com ninguém.
Não te troco por ninguém.
Não trocaria minhas filhas por outras.
O meu amor é estranho é diferente pode até ser doente.
Mas, o amor modifica quando quer modificar e eu quero mudar.
Vou mudar.
Por amor a você.
Por amor as meninas.
Por amor a mim mesmo.
Por amor a vida.
Então venho aqui anunciar minha morte.
Morri.
Morri para os erros e desacertos.
Morri para a ira.
Morri para o mundo.
Então venho aqui anunciar aqui meu renascimento.
Renasci para vida.
Renasci para minha família.
Renasci para mim.
Renasci para Deus.

Confinado em um corpo que envelhece,rumando na direção da morte. Qual a finalidade disso?

MORTE E MAR
A morte morre na praia,
a pérola morre no mar...
Enquanto a baleia nada,
sereia esconde o chorar.
Antonio Montes

Andarei sozinho no frio e escuro do vale da morte, mais não estarei desamparado
Aonde o tempo procura seu início ele foi digno de receber do leão de Judá, o livro do fim com ele sua vida é o mundo saberá o que tornarei o que criei
Paladinos não desejados mais fortes e dizimadores por onde passam, deixam o rastro da dor, com a finalidade feita para destruição e não construção
A conduzir belíssimos corcéis, impetuosidade e açodamento em suas cargas de sede indominável, guia das almas na sua caminhada divina
O começo tem em suas vestes a pureza do seu branco, régio do céu claro
Inverdade singeleza disfarçada de paz, florescerá nos impérios de guerras, arco segmentado de ouro, arco íris provocado mascará anexada
Ardilosa, charlatã fiúza dogma não aceito pelos celestiais, com a missão de conquistar de o máximo possível dominar
O próximo chega intempestivamente, seiva negra derramada de guerra o anuncia flamejante possante a galopar para irá e terror provocar
Porta sua inseparável espada chapa de metal de corte denso, propenso a dizimar trazer discórdia conflagração, fazer inocentes pela sua vida digladiar
O outro foi lhe dado ordenado e ostentado de obscuridade toda negritude sem fim com elegante ginete, aperfeiçoado a transmitir a maldição naquilo que chama de lar
Portador da balança, antagônica será sua justiça, de fomes morrerá de penúria perecerá seu drenário de nada servirá por que a terra nada mais irá brotar
Pálido pelo sol, aperfeiçoado o dominante baio a cavalgar vem ao nosso encontro para assim rarear aqueles que esperam a luz que conduz
Cadáver que se decompõem areado pelo acinzentado, gadanha como a da morte a manusear com estrita perícia executar a morte e as pestes espalhar
Abrir sua boca e trazer consigo o tártaro a acompanhar, para o fim arrematar a tarefa dos cavaleiros termina
Antes que o fim alcance a humanidade a tropa irá marcha e por onde passar dor, fome e tristeza deixará, que a amanheça o dia com aragem onde não seja possível determina que eles já passaram e não voltarão mais
Seu destino e fazer o bem senhor branco como a neve, após armagedom inicia a colheita do trigo, separe o joio do trigo conte aos seus filhos sobre o perigo
Os conduzas as cintiladas escadas da salvação, anunciada pelos clarins de numerosos pares dançantes de asas, alto ar uivante, pelo ar de cores púrpura navegar para assim o juízo final começar
Esteja preparado acreditando ou não, disfarçando como estribilho religioso pois isso não será pesado no que construiu ou destruiu nessa vasta marca que carrega no peito.

Perplexo Começo

Abandonai tudo.
Abandonai a morte.
Abandonai a vida.
E seguir em frente...
Com um sorriso
pálido, com um
semblante gélido.
Perplexo com o
começo.
Rumo ao nada.
completamente nu.
Deixado por esse mundo
de desgraças e pesadelos.

A morte de um amigo é só um dos meios que o destino tem de lhe mostrar os valores da vida, e a perda de tais valores é um prejuízo incalculável.

A morte nos traz tristeza, e essa mesma tristeza vem acompanhada de algo que sem cujo acontecimento seria praticamente impossível percebe-lo, o valor!

Tudo na vida tem o lado bom e ruim, até mesmo a morte de um ente querido, pois aprende-se a amar as pessoas com maior intensidade, e nos fracassos, anime-se e motive-se mais ainda, pois você já aprendeu o que não fará na próxima tentativa

A morte faz parte do nosso cotidiano através das notícias diárias. Meus pêsames para todas as famílias e amigos dos falecidos. A questão que coloco é: Os políticos corruptos roubam porque sabem que podem morrer a qualquer momento ou porque se acham eternos? Caso os caixões dos corruptos tenham gavetas, qual a quantidade de desonestidades que cabem nelas?

Se a morte se parece-se com ela todo mundo morreria sorrindo

“Gastamos nossos dias tentando aproveitar a vida e chegamos ao momento da morte totalmente despreparados. [...] Se você não disse o que queria dizer, não amou o quanto poderia amar, não tentou aquilo que desejava tentar, logicamente morrerá angustiado, com a sensação de que a vida se foi e tudo ficou pela metade.”

Mais triste que a morte, é não aproveitar a vida.

O que seria a morte? Para alguns, a falência dos órgãos, para outros, o fim dos sonhos, de todos os planos, de todos os amores, de todas as paixões, de todos os risos, de todas as dores, de todas as lágrimas, de todas memórias boas e ruins, de todos os olhares, de todos os toques. Mas acima de tudo, do coração. Não o órgão em si, mas o coração em que guardamos os sentimentos. Sobretudo, a morte é o fim de todos os sentimentos, sejam eles bons ou ruins, de todos os sonhos que foram cultivados durante toda a vida. Por isso, curta, sorria, ame, perdoe, saia, aproveite. Porque a vida é curta demais para não ser vivida.

Não entendo porque muitas pessoas temem a morte,
Não consigo enxergar como um ponto final para a vida,
Mas sim como um termino para este inferno que chamamos de mundo.

VISITAS
Para Mário Quintana

Pensamentos de morte vêm e vão.

Outrora chegavam à noite e ficavam pouco tempo
como visitas bem educadas.

Agora entram a qualquer hora, saem quando querem
e mal educadamente ocupam a casa inteira
(como se fosse a própria casa deles).

Estou pensando em propor um pacto a esses convivas
inoportunos:

falarmos de tudo, menos de coisas tristes.

Não tenho medo da morte
Da fome, da estupidez ou do frio
Destas coisas eu sempre me esquivei
Porquanto, a solução pra todas elas
Podem ser encontradas por mim
Meu medo é não saber achar
Aquelas coisas que independem
da boa vontade da gente
Pois, sem elas
Tudo mais não tem valor algum
E sem elas não se vive uma vida
Sobrevive-se somente
Engole-se diariamente
O gosto amargo das desilusões
O peso da carga que advém
Resultantes do desdém
e da maldade alheia
Não tenho medo de parar meu coração
Eu tenho medo de não conseguir
Estancar o corte ou espantar a dor
Se porventura alguém a quem amar
Me pedir pra curar um corte em seu dedo
Não tenho medo de perder
Nada daquilo
Que novamente vai brotar
Eu tenho medo pelas coisas singulares
Coisa que não se conta
Não se recria, depois que se desmonta
Incomparáveis, sui generis
Coisas sem par
Tudo que eu preciso
é de um singelo sorriso
Não peço ao vento que me traga
Me diga onde está
Que eu vou buscar

Edson Ricardo Paiva