Reflexão para uma Amiga

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⁠Às vezes, quando as coisas dão errado, é porque Deus está sinalizando o caminho. Cabe a nós perceber isso, e pode demorar um pouco, você só não deve desistir, apenas deixe fluir.

Inserida por reconceituando

⁠Quando não souber o que fazer, plante uma árvore.

Inserida por reconceituando

❝ ... Gratidão por mais este dia lindo ... de sorrisos .. de vitórias e realizações ... gratidão pelas amizades lindas que comigo compartilharam suas alegrias ... pelos ensinamentos que esta semana nos trouxe ... e por cada dificuldade superada ... que seja de paz e harmonia o nosso descanso ... na certeza de que um amanhã cheio de esperança e felicidade esta sendo tecido caprichosamente pelas mãos de Deus ... ❞

Inserida por JaredHassan

A topeira, vive no subterrâneo e não consegue evoluir para conhecer outros espaços.
Nara Nubia A Queiroz
@narinha.164

Inserida por NaraNubia

Crescer não é fácil; é uma batalha acirrada com nós mesmos; na luta de sermos cada dia melhores e entendermos que cada adversidade e cada vitória são bagagens primordiais na viagem da nossa história.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164

Inserida por NaraNubia

Nem toda gente de sangue é parente;
Nem tudo que se diz ser, é da gente;
Parente é aquele que sente o que a gente sente;
Mesmo longe está por perto e participa fielmente no momento certo.
É de amor, está junto na dor, do peso daquela hora;
Sorri com a gente, faz oração, comemora, pega pela mão e é feliz com cada vitória.
Minha gente, parente que se faz parente é uma verdadeira glória!
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164

Inserida por NaraNubia

Não queira ser um ser de pura aparência;
Aparência tem validade, e não é qualidade a ninguém que se vive de verdade.
Cuide e alimente de sentimento a sua alma;
A vida é magna! muito mais que uma estampa que exaura.
Cultive o amor, transborde e eleve o valor que sua alma exala.
Revele a você, ao próximo e ao universo que o que enaltece e nunca perece é ter grandeza, integridade e pureza de alma.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164

Inserida por NaraNubia

Já observou que pra ser feliz, basta ser alguém que não se sinta melhor que ninguém, dar valor no que tem, se amar e amar além, fazer o bem que o bem vem também.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164

Inserida por NaraNubia

Seja também feliz com a felicidade de qualquer amigo, irmão ou companheiro;
Torça pela escalada de vitória deste guerreiro; reconheça, elogie e o aplauda com sinceridade, reconhecer uma vitória, é uma atitude honrosa que faz muito bem e só te faz integridade.
Não permita qualquer sentimento primário de cobica, construa em você um ser humano de lisura e se livre de qualquer malícia.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164

Inserida por NaraNubia

Viva simples, veja além das aparências, não seja efêmero, busque o sólido, não procure razão, se motive, disponha de bons pensamentos, tenha igualdade, faça amizade e grandes intentos.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164

Inserida por NaraNubia

A vida te dá razões incríveis para você acreditar em seu poder e fazer acontecer.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164

Inserida por NaraNubia

Não se crucifique; alguém já fez isso por você. Busque soluções e mude o caminho.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164

Inserida por NaraNubia

VOCÊ É ASSIM, uma pessoa que não vive de ilusões, mas sim das atitudes e decisões que toma em qualquer circunstância. Carrega na sua essência a luz da vida, a esperança do amanhã, o calor do amor.
Que dia a dia trava batalhas silenciosas, invisíveis, simples, às vezes complexas. Que abala tudo quando pisa o chão, que acalma com seu colo, que amolece com sua ternura e vence com sua paciência.
Essa é você: Pode ter orgulho. Mantenha essa cabeça erguida e o olhar sempre confiante, pois essa sua forma de viver merece todos os elogios do mundo.

Inserida por GilbertoGonsioroski

Ter amigos é ter a certeza que somos queridos mesmo com nossas chatices.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164

Inserida por NaraNubia

A essência é particular de cada ser.
Queira apenas ser você.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164

Inserida por NaraNubia

A ansiedade é amiga íntima da insegurança.

Inserida por PoesiaComChocolate

Eu tinha visto na sua solidão uma excelente amiga para a minha solidão. Eu achei que elas pudessem sofrer juntas, enquanto a gente se divertia!

Amiga

Deixa-me ser a tua amiga, amor,
A tua amiga só, já que não queres
Que pelo teu amor seja a melhor
A mais triste de todas as mulheres.

Que só, de ti, me venha magoa e dor
O que me importa a mim? O que quiseres
É sempre um sonho bom! Seja o que for,
Bendito sejas tu por mo dizeres!

Beijá-me as mãos, amor, devagarinho...
Como se os dois nascêssemos irmãos,
Aves cantando, ao sol, no mesmo ninho...

Beija-mas bem!... Que fantasia louca
Guardar assim, fechados, nestas mãos,
Os beijos que sonhei pra minha boca!

A solidão amiga

A noite chegou, o trabalho acabou, é hora de voltar para casa. Lar, doce lar? Mas a casa está escura, a televisão apagada e tudo é silêncio. Ninguém para abrir a porta, ninguém à espera. Você está só. Vem a tristeza da solidão... O que mais você deseja é não estar em solidão...

Mas deixa que eu lhe diga: sua tristeza não vem da solidão. Vem das fantasias que surgem na solidão. Lembro-me de um jovem que amava a solidão: ficar sozinho, ler, ouvir, música... Assim, aos sábados, ele se preparava para uma noite de solidão feliz. Mas bastava que ele se assentasse para que as fantasias surgissem. Cenas. De um lado, amigos em festas felizes, em meio ao falatório, os risos, a cervejinha. Aí a cena se alterava: ele, sozinho naquela sala. Com certeza ninguém estava se lembrando dele. Naquela festa feliz, quem se lembraria dele? E aí a tristeza entrava e ele não mais podia curtir a sua amiga solidão. O remédio era sair, encontrar-se com a turma para encontrar a alegria da festa. Vestia-se, saía, ia para a festa... Mas na festa ele percebia que festas reais não são iguais às festas imaginadas. Era um desencontro, uma impossibilidade de compartilhar as coisas da sua solidão... A noite estava perdida.

Faço-lhe uma sugestão: leia o livro A chama de uma vela, de Bachelard. É um dos livros mais solitários e mais bonitos que jamais li. A chama de uma vela, por oposição às luzes das lâmpadas elétricas, é sempre solitária. A chama de uma vela cria, ao seu redor, um círculo de claridade mansa que se perde nas sombras. Bachelard medita diante da chama solitária de uma vela. Ao seu redor, as sombras e o silêncio. Nenhum falatório bobo ou riso fácil para perturbar a verdade da sua alma. Lendo o livro solitário de Bachelard eu encontrei comunhão. Sempre encontro comunhão quando o leio. As grandes comunhões não acontecem em meio aos risos da festa. Elas acontecem, paradoxalmente, na ausência do outro. Quem ama sabe disso. É precisamente na ausência que a proximidade é maior. Bachelard, ausente: eu o abracei agradecido por ele assim me entender tão bem. Como ele observa, "parece que há em nós cantos sombrios que toleram apenas uma luz bruxoleante. Um coração sensível gosta de valores frágeis". A vela solitária de Bachelard iluminou meus cantos sombrios, fez-me ver os objetos que se escondem quando há mais gente na cena. E ele faz uma pergunta que julgo fundamental e que proponho a você, como motivo de meditação: "Como se comporta a Sua Solidão?" Minha solidão? Há uma solidão que é minha, diferente das solidões dos outros? A solidão se comporta? Se a minha solidão se comporta, ela não é apenas uma realidade bruta e morta. Ela tem vida.

Entre as muitas coisas profundas que Sartre disse, essa é a que mais amo: "Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você." Pare. Leia de novo. E pense. Você lamenta essa maldade que a vida está fazendo com você, a solidão. Se Sartre está certo, essa maldade pode ser o lugar onde você vai plantar o seu jardim.

Como é que a sua solidão se comporta? Ou, talvez, dando um giro na pergunta: Como você se comporta com a sua solidão? O que é que você está fazendo com a sua solidão? Quando você a lamenta, você está dizendo que gostaria de se livrar dela, que ela é um sofrimento, uma doença, uma inimiga... Aprenda isso: as coisas são os nomes que lhe damos. Se chamo minha solidão de inimiga, ela será minha inimiga. Mas será possível chamá-la de amiga? Drummond acha que sim: "Por muito tempo achei que a ausência é falta./ E lastimava, ignorante, a falta./ Hoje não a lastimo./ Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim./ E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,/ que rio e danço e invento exclamações alegres,/ porque a ausência, essa ausência assimilada,/ ninguém a rouba mais de mim.!"

Nietzsche também tinha a solidão como sua companheira. Sozinho, doente, tinha enxaquecas terríveis que duravam três dias e o deixavam cego. Ele tirava suas alegrias de longas caminhadas pelas montanhas, da música e de uns poucos livros que ele amava. Eis aí três companheiras maravilhosas! Vejo, frequentemente, pessoas que caminham por razões da saúde. Incapazes de caminhar sozinhas, vão aos pares, aos bandos. E vão falando, falando, sem ver o mundo maravilhoso que as cerca. Falam porque não suportariam caminhar sozinhas. E, por isso mesmo, perdem a maior alegria das caminhadas, que é a alegria de estar em comunhão com a natureza. Elas não vêem as árvores, nem as flores, nem as nuvens e nem sentem o vento. Que troca infeliz! Trocam as vozes do silêncio pelo falatório vulgar. Se estivessem a sós com a natureza, em silêncio, sua solidão tornaria possível que elas ouvissem o que a natureza tem a dizer. O estar juntos não quer dizer comunhão. O estar juntos, frequentemente, é uma forma terrível de solidão, um artifício para evitar o contato conosco mesmos. Sartre chegou ao ponto de dizer que "o inferno é o outro." Sobre isso, quem sabe, conversaremos outro dia... Mas, voltando a Nietzsche, eis o que ele escreveu sobre a sua solidão:

"Ó solidão! Solidão, meu lar!... Tua voz - ela me fala com ternura e felicidade!

Não discutimos, não queixamos e muitas vezes caminhamos juntos através de portas abertas.

Pois onde quer que estás, ali as coisas são abertas e luminosas. E até mesmo as horas caminham com pés saltitantes.

Ali as palavras e os tempos/poemas de todo o ser se abrem diante de mim. Ali todo ser deseja transformar-se em palavra, e toda mudança pede para aprender de mim a falar."

E o Vinícius? Você se lembra do seu poema O operário em construção? Vivia o operário em meio a muita gente, trabalhando, falando. E enquanto ele trabalhava e falava ele nada via, nada compreendia. Mas aconteceu que, "certo dia, à mesa, ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção ao constatar assombrado que tudo naquela casa - garrafa, prato, facão - era ele que os fazia, ele, um humilde operário, um operário em construção (...) Ah! Homens de pensamento, não sabereis nunca o quando aquele humilde operário soube naquele momento! Naquela casa vazia que ele mesmo levantara, um mundo novo nascia de que nem sequer suspeitava. O operário emocionado olhou sua própria mão, sua rude mão de operário, e olhando bem para ela teve um segundo a impressão de que não havia no mundo coisa que fosse mais bela. Foi dentro da compreensão desse instante solitário que, tal sua construção, cresceu também o operário. (...) E o operário adquiriu uma nova dimensão: a dimensão da poesia."

Rainer Maria Rilke, um dos poetas mais solitários e densos que conheço, disse o seguinte: "As obras de arte são de uma solidão infinita." É na solidão que elas são geradas. Foi na casa vazia, num momento solitário, que o operário viu o mundo pela primeira vez e se transformou em poeta.

E me lembro também de Cecília Meireles, tão lindamente descrita por Drummond:

"...Não me parecia criatura inquestionavelmente real; e por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos... Distância, exílio e viagem transpareciam no seu sorriso benevolente? Por onde erraria a verdadeira Cecília..."

Sim, lá estava ela delicadamente entre os outros, participando de um jogo de relações gregárias que a delicadeza a obrigava a jogar. Mas a verdadeira Cecília estava longe, muito longe, num lugar onde ela estava irremediavelmente sozinha.

O primeiro filósofo que li, o dinamarquês Soeren Kiekeggard, um solitário que me faz companhia até hoje, observou que o início da infelicidade humana se encontra na comparação. Experimentei isso em minha própria carne. Foi quando eu, menino caipira de uma cidadezinha do interior de Minas, me mudei para o Rio de Janeiro, que conheci a infelicidade. Comparei-me com eles: cariocas, espertos, bem falantes, ricos. Eu diferente, sotaque ridículo, gaguejando de vergonha, pobre: entre eles eu não passava de um patinho feio que os outros se compraziam em bicar. Nunca fui convidado a ir à casa de qualquer um deles. Nunca convidei nenhum deles a ir à minha casa. Eu não me atreveria. Conheci, então, a solidão. A solidão de ser diferente. E sofri muito. E nem sequer me atrevi a compartilhar com meus pais esse meu sofrimento. Seria inútil. Eles não compreenderiam. E mesmo que compreendessem, eles nada podiam fazer. Assim, tive de sofrer a minha solidão duas vezes sozinho. Mas foi nela que se formou aquele que sou hoje. As caminhadas pelo deserto me fizeram forte. Aprendi a cuidar de mim mesmo. E aprendi a buscar as coisas que, para mim, solitário, faziam sentido. Como, por exemplo, a música clássica, a beleza que torna alegre a minha solidão...

A sua infelicidade com a solidão: não se deriva ela, em parte, das comparações? Você compara a cena de você, só, na casa vazia, com a cena (fantasiada ) dos outros, em celebrações cheias de risos... Essa comparação é destrutiva porque nasce da inveja. Sofra a dor real da solidão porque a solidão dói. Dói uma dor da qual pode nascer a beleza. Mas não sofra a dor da comparação. Ela não é verdadeira.

Mas essa conversa não acabou: vou falar depois sobre os companheiros que fazem minha solidão feliz.

Se quiser triunfar na vida, faça da perseverança a sua melhor amiga; da experiência, o seu conselheiro; da prudência, o seu irmão mais velho; e da esperança, o seu anjo da guarda.