Reflexão para Pais
O modelo atual de segurança pública no país mais parece com uma fanfarra na disputa por espaços de holofotes; há uma inexorável invasão de atribuições; o que importa agora são as mídias corporativas de visibilidades cabotinas; todo mundo quer investigar e aparecer para a sociedade; ninguém quer apurar o mequetrefe; todo mundo quer investigar fatos que causam promoção social e pessoal; nessa bagunça generalizada quem paga a conta é o povo; e viva o caos, a insegurança, a anomia e a sede narcisista.
A casa de nossos Avós,
ou a casa de nossos Pais,
sem eles perdem o encanto,
nem deviam existir mais.
Lá, morre-se todos os dias,
sem um minuto de paz.
TODAS AS FORMAS DA ESCRAVIDÃO
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Desde que somos país, já estava aqui este povo,
contraparte de sua carne, de sua alma e seus valores.
O último deles aqui chegou – proibido, em contrabando.
As correntes – do mar e ferro – trouxeram-no quase ao fim
da forma antiga da escravidão.
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Talvez fosse mulher, talvez homem...
Vou supor seu retrato: porém, jamais revelado;
vou pensar o seu corpo: ferido-acorrentado.
Para nome, darei Maria,
para não dizer que é João.
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Vocês queriam canções: doce-brancas como açúcar...
Mas, do oceano que lambe as praias, eu só quero falar destas gentes:
dos males que lhes fizeram, do pouco que lhes demos, do tanto
que lhes devemos
(vou me ater, no entanto, a Maria – aos seus filhos e pentanetos
Vou lhes seguir cada passo, geração a geração).
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Deste povo, “Todas e Todos”,
todos nós temos um pouco.
Levante a primeira gota quem souber ou achar que não,
e depois disso se cale, ou se vá para a Grande Casa,
se não se sentir como irmão.
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Primeiro nasceu Pedro, já depois da Abolição.
Filho enfim liberto de Maria, quase ficou famoso
por ser primo do já célebre Operário em Construção.
Mas não encontrou trabalho,
e, por isso, roubou um pão.
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Foi linchado em via pública
por gente de bom coração,
e isso na mesma época, em que num país mais ao norte
– entoando canções patriotas – matava-se à contramão.
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Pedro, coitado, nascera
na Era dos Linchamentos.
Já longe, entregue ao rio dos tempos,
ia-se a Era Primeira – a da velha Escravidão.
Ao norte, matava-se à farta – aqui, por um pouco de pão.
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Mas então nasceu Jorge – de uma nova geração.
Chamaram-lhe para uma guerra, para defender o país
dos tais fascistas que nos queriam impor outra escravidão.
Como neto tão direto de Maria, não lhe deram qualquer patente,
mas lhe atribuíram missão: deveria buscar minas (quando fosse a folga
de ser bucha de canhão).
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Em um passo em falso, pisou na morte!
Não teve sequer a sorte – o bravo soldado forte –
de merecer uma Missa Breve, ou de ganhar um monumento
(“É um pracinha desconhecido, de fato, mas não é da cor que queremos;
o mármore que temos é branco, passemos a honra ao próximo:
eis aqui a solução”).
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Iam-se os tempos da Escravidão,
fora-se a Era dos Linchamentos,
acabara (de acabar) a Idade da Desrazão.
Abria-se novo momento: A Era-Segregação!
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Datam de então as Favelas
tão próprias para todos; mas especialmente talhadas
para os bisnetos de Maria.
E ali, no calor de um dia,
nascia o nosso João:
finalmente um João!
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Pouco sabemos dele
por falta de documentos.
Dizem que morreu das meninges
no mais duro chumbo dos anos tristes,
na época em que a doença – proibida nos jornais –
aceitava a segregação.
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Só sabemos que foi pai
do Trineto herdeiro de Maria.
Este, por falta de qualquer emprego,
e por vergonha de pedir esmola,
tornou-se um bom ladrão.
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Roubava dos ricos para dar a pobres,
ainda que nem precisasse tanto:
seu destino já fora traçado,
indiferente à profissão,
nesta Era da Prisão.
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Também ele deixou filho
– o brilhante e sábio Tetraneto de Maria –.
A vida deste bateu na trave: quase recebeu a cota!
Mas então soube que já chegava
a Era da Assombração.
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[BARROS, José D'Assunção. publicado na revista Ensaios, 2024].
A responsabilidade são dos pais em preparar os filhos para lidar com os desafios da vida entender o mundo mostrando que nem todos são iguais, então, identificar e vê o comportamento das pessoas e o mesmo que vê seus caracteres. E isso é um ponto fundamental.
Eles devem ensinar os jovens a discernir entre as armadilhas do mundo e a agir com sagacidade e firmeza. A metáfora de "andar com porcos" reflete a sabedoria de manter distância de influências prejudiciais, tanto por uma questão de prudência quanto por preservação da própria integridade.
A responsabilidade dos pais em preparar os filhos para lidar com esses desafios é um ponto fundamental. Eles devem ensinar os jovens a discernir entre as armadilhas do mundo e a agir com sagacidade e firmeza. A metáfora de "andar com porcos" reflete a sabedoria de manter distância de influências prejudiciais, tanto por uma questão de prudência quanto por preservação da própria integridade.
Cabe aos pais ensinar aos filhos a serem perspicazes diante das armadilhas deste mundo, onde, mesmo no convívio real, muitas pessoas se mostram falsas, muitas vezes protegidas pelo anonimato, estando todos juntos e misturados.
Os pais geram filhos desnaturados e mal criados os lançam no mundo, para que também se tornem vítimas da ignorância que carregam estando também dessa sociedade. Com pessoas de sexo diferente, repetem o ciclo, gerando mais e mais filhos. A genética é a alma e a essência daqueles que se tornarão o que realmente são: falíveis, devido à irremediável infalibilidade da natureza humana.
O caos nas mentes dos pais gera um ciclo vicioso que atinge níveis mais amplos da sociedade, como se a desordem individual tivesse repercussões coletivas.
A ideia é que o comportamento e a mentalidade dos pais refletem diretamente na criação de cidadãos e, por consequência, na saúde social e moral de um país. Portanto, famílias fortes e equilibradas são essenciais para uma sociedade saudável e próspera.
Quando os pais, que têm o papel de guiar e educar as futuras gerações, não fazendo é porque apresentam mentes desordenadas e descontroladas, isso pode ter um efeito negativo profundo, desestabilizando tanto as famílias quanto a nação.
O pior inimigo da sociedade são as mentes descontroladas e desordenadas dos pais, que, sendo o alicerce e a base da família, também constituem o fundamento da nação.
A importância dos pais na construção não apenas da família, mas também da sociedade como um todo.
A importância dos pais não é só a construção dos filhos ou apenas da família, mas também da sociedade como um todo. Quando os pais, que têm o papel de guiar e educar as futuras gerações, apresentam mentes desordenadas e descontroladas, geram indivíduos iguais e isso pode ter um efeito negativo profundo, desestabilizando tanto as famílias quanto a nação.
O pior inimigo da sociedade são as mentes descontroladas e desordenadas da maioria dos pais, que, juntos, sendo o alicerce e a base da família, também constituem o fundamento da nação. É necessário enaltecer um modelo de família que sirva de exemplo para todos, independentemente de serem pobres, de classe média ou ricos, mas com valores nobres, demonstrando o melhor caráter em todos.
Todo verme canalha que despreza os pais na velhice se acha no direito de julgar os únicos que verdadeiramente honraram o pai e a mãe até o último dia. O tal do falso hipócrita é uma raça desgraçada, mesmo.
Moçambique é um país riquíssimo, infelizmente é dirigido por gente desnutrida intelectualmente, sendo assim, já caminha passo a passo para o precipício.
In, Machado pesado
"Quem te representa?O brasileiro é desacreditado da política do país, mas é ele quem escolhe seu representante!"
Todos nós nascemos do mesmo modo, temos pais, tivemos experiências parecidas, e temos algumas afinidades; porém, quanto a mim, devido a todas experiências lastimáveis, cruéis e tenebrosas de Psicopatas, machistas e narcisistas; me tornei conscientemente IRROMANCIAVEL
Todos viraram
personagens dos meus livros.
Cada país é único e tem suas próprias qualidades, mas todos são importantes para o mundo e precisam uns dos outros para prosperar. Vamos trabalhar juntos para promover a paz, combater guerras, brigas, preconceitos e construir um futuro melhor para todos.
15/06/2023
"Muitas vezes, só fazemos às coisas mediante PRESSÃO, que podem partir dos pais, das pessoas ou das autoridades. Porquê não fazer espontaneamente?"
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