Reflexão para Pais

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O verão não apaga as lágrimas


O inverno é longo no país tropical.
Com o sangue de indígenas e africanos, regamos a terra fértil.
Nessa nação com palmeiras, onde canta o sabiá.

As aves que aqui gorjeiam marcam a canção dos excluídos.
As correntes dos escravos inundam nossos ouvidos
com as queimaduras dos que têm dedos pobres
esquecidos pelos Senhores do seu tempo.

Mesmo com o verão intenso,
as vidas dos condenados à miséria são sempre geladas.
Suas barrigas ainda estão com fome,
mas o inverno dá lugar à primavera.
O vento sopra o lamento.

oh inferno, onde está nossa dignidade?

confrontados com a pobreza, a dura realidade.
Devemos deixá-los morrer no verão para ajudar os sobreviventes no inverno.

O inverno dura o ano todo para os miseráveis.
Então, novamente aprendemos a compartilhar as migalhas do pão.

Nem um país é tão bom quano mostra a propaganda do governo, nem tão ruim quanto dizemos.

Em Israel chove menos que no sertão nordestino. Mesmo assim, o país driblou a estiagem e se tornou um grande produtor agrícola. Do chão seco tirou limão, do limão, fez uma limonada. Já no Brasil, somos férteis em assistencialismo a conta gotas!
Toda seca, um bocadinho de água e um montão de dinheiro enviado para não resolver NADA!
A famigerada indústria da seca diz que o povo tem que depender, tem que se humilhar, tem que pagar a "boa ação" do político com fidelidade, com votos!
É o velho-novo cabresto que impede as mudanças e atrofia o Nordeste.
Não iludam o nordestino! Um povo não pode viver de esmolas. Água só não basta! Tem que ter irrigação, tem que ter tecnologia, para o sertanejo não depender dos coronéis da terra, nem dos santos do céu.

Chuck: Terei que dizer aos meus pais que o hotel que eles compraram está servindo bebidas alcoólicas a menores de idade.
Serena: E se topar também servem para animais...
Chuck: Adoro quando você baixa o nível...
Serena: Você adora quando qualquer mulher fala com você!

A gratidão que temos pelos nossos pais é expressa pela dedicação que oferecemos aos nossos filhos.

Ser escritor num país
que tem uma elite cultural
repleta de analfabetos funcionais
é tarefa bastante perigosa...

Pais que batem nos filhos fazem-no
porque não os sabem educar e
necessitam apelar à violência para
conter os frutos dos próprios erros.

Os filhos não pagarão pelos pecados dos pais, nem os pais pelos pecados dos filhos (Dt. 24:16); (Jer. 31:29- 30); (Ezeq. 18:20), o que é uma questão de justiça.

Que privilégio tiveram seu pais
que ao nascer, admirou tanto você!
Viu seus olhos brilharem e quando você
chorava, Eles estavam ali falando...
- Está tudo bem!
- Está tudo bem! Estamos aqui...

Somente agora parte da sociedade acredita que nunca esteve vivendo num país democrático; quem sabe apareça algo lá na frente para continuar alimentando essa crença, para a própria ilusão social.

Filho de pais separados é ter que escolher e conviver com essa escolha para o resto da vida, sem poder voltar no tempo para cuidar de quem realmente precisava.

País decente, cuida primeiro de seus dois filhos mais importantes.
Aposentados, e Jovens do Primeiro Emprego.

É fácil governar um país onde reina fome, ignorância e espiritismo.

Estamos na geração das crianças sem futuro.
De pais ausentes que só dão presentes.
A modernidade e a tecnologia criaram um muro.
Jogaram nossas crianças no escuro.
Na adolescência e fase adulta não saberão para onde ir.
As ensinam apenas a ter e não mais a sentir.

Um dia o povo será pelo povo

Um país em crise
Pessoas sendo
Desempregadas,
Alimentos em valor
Elevado.
No meio da miséria
Instalaram
As olimpíadas,
Para a felicidade
Dos que nada tem,
Para enganar
A sociedade.
A corrupção todos,
Todos sabem,
Mas, continuam
Acreditando no governo.
Nos jornais da para vê
A violência, o Brasil
Sangra, o mundo sangra,
Desvalorização a instituição
Pública,
Eles não ligam pra gente
A sociedade sente na pele
A miséria, a desgraça,
A dor, a sociedade sente
E cala, nada fala.
Este é o meu país,
Este é o mundo.
E tudo avança,
Querem que trabalhemos
Até morrer, temos
De produzir, produzir,
Produzir até a morte,
Temos de trabalhar
Para o estado,
Temos de pagar imposto,
Temos de sustentar o governo,
Temos de sentir na pele
A opressão e nada
Podemos falar.
A polícia cala a nossa boca,
Recebendo as ordens do estado,
As redes de televisão,
A rádio, por sua vez
Aliena o povo, o povo
Por sua vez se conforma.
O povo pode dá a voz,
Principalmente os que sabem
Que não tem nada a perder.
Um dia o povo vai vencer
E o povo será pelo povo.

Neste país de 180 milhões de brasileiros, pode ter igual, mas não tem nem mulher nem homem que tenha coragem de me dar lição de ética, de moral e de honestidade.

Luiz Inácio Lula da Silva

Nota: Rio de Janeiro (julho de 2005)

Sou biólogo e viajo muito pela savana do meu país. Nessas regiões encontro gente que não sabe ler livros. Mas que sabe ler o seu mundo. Nesse universo de outros saberes, sou eu o analfabeto. Não sei ler sinais da terra, das árvores e dos bichos. Não sei ler nuvens, nem o prenúncio das chuvas. Não sei falar com os mortos, perdi contacto com os antepassados que nos concedem o sentido da eternidade. Nessas visitas que faço à savana, vou aprendendo sensibilidades que me ajudam a sair de mim e a afastar-me das minhas certezas. Nesse território, eu não tenho apenas sonhos. Eu sou sonhável.
(E se Obama fosse africano?)

“É tão misterioso o país das lágrimas.”

“– A gente se sente um pouco só no deserto.
– Entre os homens a gente também se sente só.”

“E eu não tenho necessidade de ti, e tu também não tens necessidade de mim. Não passo aos teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo.”

“Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz.”

“O essencial é invisível aos olhos.”

“Eu sempre amei o deserto. A gente se senta numa duna de areia, não vê nada, não escuta nada. De repente alguma coisa irradia no silêncio...”

“A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar.”

“Eu estava triste, mas lhes dizia: É o cansaço...” Quando o mistério é impressionante demais, a gente não ousa desobedecer.”
(textos de O Pequeno Príncipe)

Família

Família é uma das maiores bênçãos em nossas vidas, pais, avós, tios, irmãos, primos e até mesmo amigos… aproveite cada segundo ao lado das pessoas que você ama… porque o tempo passa, e com ele passa nossa história, ao fim nos resta apenas lembranças, eternize essas lembranças, transformando esses pequenos momentos em sorrisos, lágrimas de dor em lágrimas de alegria, assim, o tempo vai passar e deixar o rastro das memórias boas no horizonte das nossas vidas…

O Gato Cheshire, em Alice no País das maravilhas. Em Lewis Caroll.


Alice ao se ver perdida no bosque, se encontra em uma encruzilhada com vários caminhos a sua volta. De imediato surge um gato preto, o gato Cheshire.

O gato surge em vários lugares próximo dela. Em momentos, mostrando sua calda, em outros metade de seu corpo, e em outro a sua face até se mostrar por completo.

O gato fala: Está perdida jovem criança?

E ela o indaga:

Para onde esse caminho vai dar?

Ele a responde: Depende, onde você deseja ir?

Ela indecisa, e enigmática, fala que para ela tanto faz. Pois, qualquer caminho serve.

E o gato diz: Ora, se qualquer caminho serve, não importa saber para onde o mesmo vai dar.


Daí tiramos, o seguinte:

Para tudo nessa vida, devemos ter um planejamento respeitando a lei temporal. Descobrindo o que se deseja, buscará o que almejas a cada dia e num futuro próximo ou a longo prazo. Por mais que suas escolhas seja. montadas sistematicamente, não saber o que se quer, é está despreparado em suas decisões.

Ao se saber onde deve ir, você ganhará mais força e poder de escolha. Uma potência para superar todos os obstáculos a virem surgir a sua frente. Saiba para onde vai, e provavelmente, jamais se perderá nas incertezas da vida.

INVERSO:

As vezes precisamos nos jogarmos na aleatoriedade da vida, não sabendo o que acontecerá independente do quanto aja planejamento, e se assim o fizer, perderá tempo planejando ao invés de viver e buscar se auto descobrir. Mas em certas ocasiões, o melhor é escolher, planejar e saber para onde vai, onde pisará e o que se deseja.