Reflexão para Pais

Cerca de 6097 reflexão para Pais

Pessimistas vivem um dia ruim; Meu país vive uma existência ruim.

Inserida por leovcastro

Democracia em um país onde também reina a Meritocracia, gera aristocracia.

Inserida por ShakespearedoGueto

Doa-se um país órfão de história.

Inserida por leovcastro

O problema do país não é ter riqueza territorial, mas ter miséria mental.

Inserida por netomontana

Um país onde a ocasião faz de todos, ladrões.

Inserida por leovcastro

*VAMOS FALAR DO ATENTADO NA SOMÁLIA?*

CORPOS PRETOS NÃO COMOVEM!

Somália é um país africano.
(Não. A África não é um país! É um continente com uma diversidade de países.)
Porque eu estou falando da Somália? Bom se você depende apenas da grande mídia para se informar, talvez você não saiba que no último sábado (14), houve um ataque duplo a bomba no país, que já contabiliza mais de 300 mortos.
O MAIOR ATAQUE TERRORISTA DESDE O 11 DE SETEMBRO.
- Que? Acha! Você tá exagerando! Se fosse tudo isso mesmo, estaria passando toda hora nos jornais, estaria havendo plantões, estaria..

Estaria! Se fossem brancos, se fosse na Europa ou na América.
- Ai vai começar o vitimismo, o radicalismo! Nem vou mais ler! Não tem essa! Todas as vidas importam! Que coisa feia ficar criando disputa entre tragédias!
Ok. Não vou te obrigar a ficar. Mas antes de ir só me responda algumas coisas:

Todas as vidas importam, mas cadê as hashtags de apoio pra esses pretos?
Todas as vidas importam, mas cadê a notícia em destaque estampando as capas dos grandes veículos de comunicação?
Cadê o plantão na globo?
Cadê a comoção entre as celebridades?
Quem está fazendo show beneficente para ajudar?
Quem são as pessoas que morreram? Cadê a humanização? Mostrando o rosto, nome, história e sonhos que se perderam?

Não tem.
Foi até difícil para eu achar uma imagem do ocorrido no GOOGLE! Pois ninguém se importa em registrar..
Corpos pretos não comovem, sangue preto não comove.
Enquanto isso seguimos lambendo nossas feridas, e vendo nossas tragédias se tornarem notas de rodapé...

Infelizmente, porque culturalmente naturalizamos o sofrimento de pobre, preto, muçulmano e africano. Mas ainda que houvesse forte resposta emocional a tamanha violência politicamente motivada, começaríamos a trilhar o caminho de evitar que ela se repetisse? Certamente, seria melhor do que a indiferença. Mas bastaria? Tendo a achar que precisamos de mais do que nossos corações; precisamos analisar, com a cabeça, como a violência sistêmica, objetiva e perene, se converte em banhos de sangue. Qual o efeito que cada modalidade de violência tem sobre nós e por quê.

A pouca manifestação solidária que houve seguiu um padrão de tentar formar uma corrente solidária pela via da exclusão. Como se, incapazes de sentir empatia genuína pelo sofrimento daquelas pessoas histórica e ideologicamente construídas como sub-humanas, tentássemos estabelecer, na repulsa pelo assassino, a ligação com a vítima. Nas declarações de condenação da comunidade internacional – que, via de regra, chegaram com dois dias atraso, como se a empatia também tirasse folga no fim de semana – abunda a palavra “bárbaro”.

Embora hoje, associemos o termo a violento, desumano e cruel, “bárbaro” tem uma etimologia reveladora: vem do grego bárbaros, que quer dizer “estrangeiro”. Ou seja, bárbaro é sempre o “outro”, nunca nós mesmos. Ao atribuir este adjetivo a um atentado ou seu perpetrador, inconscientemente (ou não), o colocamos fora da comunidade humana; ele incorpora a figura do “outro” que, como tal, não é digno de identificação e, logo, empatia. Ou seja, esta comoção opera em chave negativa: a solidariedade com a vítima brota da negação da humanidade do algoz.

Será que o algoz é “outro” de fato? Ou criar o outro é o recurso psicológico que temos para lidar com a violência absoluta e, assim, nos abstermos de procurá-la dentro de nós mesmos? Não estou evocando uma solidariedade cristã do tipo “ame seu inimigo” a quem perpetrou tão covarde ato de violência contra civis inocentes. Estou dizendo que precisamos buscar meios de solidariedade positiva com as vítimas. E talvez, por culpa de anos de desconstrução da humanidade dessas pessoas, ela não venha pela via emocional. Talvez precisemos construir caminhos intelectuais de desenvolvimento da empatia.

Este exercício depende de uma análise um pouco mais profunda das condições somalis – sabendo que não vamos conseguir, sequer minimamente, apreender a complexidade da colcha de retalhos de descaso, imperialismo, colonialismo, racismo, diplomacia falha, crueldade institucional, ganância e hipocrisia que compõe a história recente da Somália (e da África, de forma geral). Trata-se de tentar fazer a solidariedade ultrapassar a comoção inicial para buscar ressignificar intelectual e objetivamente o jogo geopolítico que nos trouxe ao ponto em que estamos agora. Até porque, são grandes as chances de percebermos que o “bárbaro” e sua violência são menos estrangeiros do que parecem.
Esse texto pode parecer, mas não é insensível. É um apelo pelo compromisso com o potencial revolucionário da sensibilidade. Não basta que encontremos a melhor hashtag para expressar nossa solidariedade às vítimas do horror que assola a Somália. Precisamos buscar as raízes da nossa falta de compromisso com o estancamento do sangue. É só a partir daí, que conseguiremos enfrentar objetiva e intelectualmente a barbárie que nos é inerente.

Inserida por LEANDROCK

Todos os pais mentem para seus filhos, e comigo não foi diferente, minha mãe passou muitos, mas muitos anos mentindo pra mim: durante minha infância, mamãe dizia meu olhinho de tandera vai tomar banho pra ficar mais lindinho, acorda meu zoin de jeep pra ir pra escola, não esqueça de colocar sua mascara, eu acordava feliz, mas algo me deixava triste toda vez que minha mãe iria passear ela me deixava trancado dentro de ksa, um dia criei coragem e consegui fujir de ksa, os vizinhos começaram a gritar socorro liga pro ibama que tem um bicho feio solto, foi quando eu cai na real, minha mãe mentia pra mim.

Inserida por RavFlash

(III)

viajando nas asas do vento Norte
visitarei o país das alturas e o das profundezas
procurando o que não existe
o impossível e o imaterial

jamais voltarei
nenhuma pegada na areia assinalará os meus passos
e não esperem na volta do correio um postal
pois vou desaprender a arte de escrever
e só falarei línguas estranhas

Inserida por pedro_aranda

A professora que não mordia

Lá, numa pequena cidade no Sul do país, num minúsculo bairro, em uma escola miúda,com um pequeno número de professores, com pouquíssimos recursos, uma professora brava, sempre irritada; cansada de seu trabalho, desgastada pela carga que há anos lhe pesa sobre os ombros.
Por causa do desgaste ela sempre desconta a sua ira em alguém. Hoje a vítima foi a merendeira. Dona Nilda, como é chamada a professora, queria uma xícara para beber café.

Como já se sentia postergada quanto ao horário de ir à sala, proferiu seus impropérios, e, com palavras que não consigo escrever, porque estão todas no aumentativo, maltratou a coitadinha da Dirce. Depois pediu desculpas, disse que estava nervosa. Mas todos sabem que ela o faz rotineiramente. Ela sempre maltrata as pessoas e depois dá uma de vítima. Aí vem e pede desculpas, e age como se nada tivesse acontecido.

Hoje ela ultrapassou os limites. Sempre me dói muito observar a forma que ela trata aquele menino lá do outro canto da sala; ela grita muito com ele, de forma agressiva, embora seja muito quieto. Hoje ela perdeu toda a paciência, e, quando eu olhei para o menino, ele estava vermelho, parecia um pimentão, os cabelos arrepiados de tanto ele mesmo puxar. Os gritos da professora Nilda ecoavam por toda a escola, e, a cada grito eu sentia mais medo, imaginava-me no lugar daquele menino, que já tinha dificuldade quanto a assimilação, e
com os gritos, tenho certeza que os ecos não o permitem dormir. Na hora eu tremia todo, temia que um daqueles gritos passasse perto de mim, afinal, até agora tenho visto a impaciência da professora, e imagino que, caso eu erre, ela não pensará duas vezes antes de gritar perto dos meus ouvidos.

Eu nunca falei com ela, nunca ousei encará-la. Meu medo nunca permitiu. Na hora de ir ao banheiro, sempre espero por um descuido dela, saio de fininho, corro parecendo um fugitivo policial, fico em silêncio pelo corredor para não chamar a atenção de ninguém, infelizmente não tenho um amigo que me dê cobertura enquanto fujo. No retorno, venho em silêncio, espero por um novo descuido, e entro para o meu lugar, como se nada tivesse acontecido.
Nessa hora, geralmente ela está de costas. Ainda bem que não usa óculos. Não há riscos de me ver refletido nas lentes. Hoje ela está terrível, e eu, apertado. Os gritos dela não cessam. Em um momento de tensão ela deu um murro na mesa, e xingou alguém. Eu não sei a quem, mas ouvi, ela xingou!

Esperei o descuido, não aguentava mais. A necessidade de ir ao banheiro era muito grande. Então, preparei-me para fazer-me um ninja. E ela começou a escrever no quadro.

Chegou a hora de agir. Mas ao chegar na porta os braços dela, enormes, me alcançaram, me seguraram na altura dos cotovelos.

-Opa!!! Onde o senhor pensa que vai?- Ela perguntou olhando nos meus olhos, eu, pela primeira vez na vida olhei para ela.

-Vou ao banheiro. Respondi com voz quase inaudível. -Ao que ela me disse:
- Precisa pedir. Não há que ter medo. Dessa vez você vai, mas na próxima vez terá que falar comigo, eu não mordo...

Olhei bem, e pensei comigo:- Só falta morder agora; se está difícil aguentar os gritos, imagine uma mordida.

Inserida por EvertonArieiro

Engana-se quem pensa que o dia dos pais é uma vez ao ano.

Inserida por EvertonArieiro

Voe, filho, voe; mas não deixe de pousar e repousar no lugar em que estão os teus pais.

Inserida por EvertonArieiro

Não há horizonte viável em um país em que os jovens não sabem nada de ciência, matemática e leitura".

Inserida por OswaldoWendell

A criatividade de um jovem favelado é maior do que a de filho de pais burguêses, o favelado vive na pele e cria encima daquilo já o jovem burguês ganha nas mãos.

Inserida por amanda_amorim_

RELVA - CAPÍTULO 11

Finalzinho de tarde, nos encontramos no casebre.
Um local onde os pais de Sara guardam ferramentas,
um pouco distante da casa principal, gostávamos de ficar por lá
quando crianças, brincando.
.
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Hoje, nossas brincadeiras mudaram. Sara e eu, estávamos desejosos
de um momento a sós. Depois que voltei da internação. Depois que
nos beijamos de uma forma singular e inesquecível. Depois que comecei
a enxergar e ver o quanto ela é linda. .
.
A sós. Nos beijamos. Nossas mãos tocaram um ao outro, e mesmo podendo
enxergar, fechamos os olhos. Mãos aquecidas tocando o corpo, Sara abriu
o botão da blusa, expondo seu sutiã de renda, tirei a camisa e nos abraçamos.
.
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Mesmo vendo. De olhos fechados. .
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Incrível como fechamos os olhos ao beijar e experimentamos a sensação
de só sentir, olhar o toque, perceber o cheiro. Enxergar a alma.
.
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Estávamos constrangidos, sim, mas desejosos, um pelo outro.
Corações em pulos, felizes, viajando em nosso universo
.
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Não aconteceu nada além de beijos e caricias, mas o suficiente
pra que eu soubesse; Sara é a mulher da minha vida
.
.
Eu a escolheria
de olhos fechados.
.
. .
.
CONTINUA

Inserida por alanmottalins

Os fatores que predispõem um país a cair em táticas fascistas são uma cultura de sexismo, uma história de conflito racial, um escândalo recente e muito proeminente de corrupção e uma onda recente de crime.

Inserida por pensador

Em um país com fissuras sociais tão profundas e que nunca deixou de apresentar altos índices de violência, imaginar que a perda de direitos e uma piora no padrão de vida passarão despercebidas é multiplicar por mil o wishful thinking que se abateu sobre a elite intelectual norte-americana e inglesa.

Inserida por pensador

Pais e mães! Quando seus filhos crescerem, não se torturem tanto com o comportamento deles. Vocês podem educá-los, mas as escolhas e decisões são por conta deles.

Inserida por DamiaoMaximino

País rico é o que melhor forma cidadãos.

Inserida por NinoCarneiro

Feliz dia dos pais, papai! Você é a minha inspiração e eu amo você com todo o meu coração!

Inserida por andrea_vs

Nós, pais de filhos e filhas, representamos Deus na Terra como O Pai de todos. Dizer, meu filho eu te amo, nem sempre é possessividade e ilusão! Nossos filhos não são nossos irmãos nesse planeta, mas somente no próximo mundo dimensional do espírito.

Inserida por apabranches