Reflexão de Vela
Fanatismo só nos leva ao mar mais angustiante de se velejar. Isso porque ele não nos impõe novos desafios.
Minha vida parece um barco a velejar,as vezes a maré esta baixa,bom para o barco navegar,mais as vezes vem uma tempestade e afunda o barco.
Em situações ruins na vida, é sempre hora de colocar o barco para velejar. Ou alguma onda vira e afunda seu barco, ou você morre parado sem agir.
VELEJAR
Caravelas sob relento
vão velejando sobre as águas
... Em seus ventos...
Calmos tensos...
Roupas sobre o varal.
Ao tempo, nada!
Aos olhos firmamento...
Espaço baixo, espaço alto,
relevo em velejo no mar...
Marujo sujo, aurora cedo,
segredo...
Canta galo o velejar.
Antonio Montes
Ser livre é voar sem asas.
É velejar sem vento.
Mergulhar sem precisar de oxigênio.
Não usar gargalheira.
É estar no frio e sentir o seu calor.
É viajar sem um destino.
Entrar na água e não se molhar.
Às vezes é preciso seguir em frente...
Mudar o sentido do barco, velejar em outros mares, trocar o caminho de casa, buscar outra estrada, uma nova direção...
Afinal, o planeta Terra é redondo e nos remete a voltas, giros, e está sempre girando, mesmo que devagar, ao ponto de não percebermos...
Por que devemos ficarmos parados? Por que estacionar em um mesmo lugar?
Lógico que tomar um novo caminho não é tarefa fácil.
Mas, quem sabe nos permitirá ver outras paisagens que se não tivéssemos mudado a direção não teríamos visto.
Só vamos conhecer o novo, se experimentarmos do novo, mesmo que nos custe adaptações.
Está com vontade de viajar? VIAJE!!!
Quer comer aquele doce que a dieta não lhe permite mais? COMA!!!
Sabe aquela amiga, amigo ou parente que você não vê há anos por causa da correria do dia-a-dia? VÁ VISITAR!!!
Sabe aquela viagem dos sonhos que nunca sai, porque nunca sobra dinheiro? Sinto muito, mas realmente na maioria das vezes nunca vai sobrar mesmo, a ponto de tudo ser do jeito que queremos. ENTÃO VIAJE!!!
Sabe aquela roupa que está separada para um dia especial, e você nunca usa? USE!!!
Lembre-se dia especial são todos os dias que temos o prazer de acordar com saúde!
Se arrume nem se for para você, para ficar assistindo TV.
SE OUSE, SE PERMITA, FAÇA ALGO QUE PARA OS OUTROS É LOUCURA, SE ARRISQUE, VIVA E TENTE AO MENOS SER FELIZ!
LEMBRE-SE A VIDA É UMA SÓ!!!
Fabiana Oliveira
Naufrágio
Velejar nunca foi fácil, ainda mais se for em um mar desconhecido, pois não sabemos quais desavenças vamos encontrar no caminho. Podemos enfrentar vários temporais, mas temos que entender que será passageiro, tudo passa com o tempo.
Soube que você não é de ficar em terra firme por muito tempo, você precisa do mar, precisa sentir a maresia. Você até pensa em voltar, mas sabe que aqui não é o seu porto, não é o seu lar, então você sai em busca de aventuras, só que sempre acaba em ilhas pequenas.
Cuidado para não naufragar.
Slá, só mais um café.
"Cada página de livro é um oceano de conhecimento, voce escolhe velejar de barco ou mergulhar de cabeça"
Noite boa é aquela que nos faz velejar pelos sonhos: nosso caminho mais íntimo da imaginação... Mas todas as noites são especiais porque o tempo nos permitiu ter mais uma. Se sonhos bons vierem, as noites especiais se tornam perfeitas....
Tenho um barco que vai velejar em mar aberto até chegar a uma terra afastada onde poderei gritar mais por enquanto ainda sofro com a maresia
Noutro tempo procurei
alguém pra velejar ao meu lado.
Cansei, esperei...
nada encontrei, que enfado.
Comecei então a navegar só,
eu e meus pensamentos.
Me construí do pó,
e me transformei em ideais intensos.
Descobri as alegrias,
pequenas e em cada detalhe.
Assim todos os dias,
Como em uma escultura, eram um entalhe.
Enfrentei ondas e transpus marés,
resisti intensos ventos.
Senti a bonança do revés,
que me trouxe diversos crescimentos.
Não esperei mais,
vivi e me vi mudar..
Mas todo marinheiro precisa de um cais.
Então te vi em minha vida chegar.
E completou minha estrutura,
tornou-se âncora pras marés ruins.
O porto que deixou-me segura,
farol que me lembra lar, afeto, sorriso e afins.
O amor é como um pequeno barco, para velejar para frente os tripulantes precisam estar remando para a mesma direção e na mesma intensidade. Não adianta só um remar, só um comandar, é preciso que os ambos estejam juntos, na mesma frequência, na mesma intensidade, para quando uma onda forte vier conseguirem enfrentá-la sem fazer o barco naufragar. E mesmo se o barco estiver furado, precisam continuar juntos, companheiros, para aprender que é possível nadar juntos. O amor suporta tudo, suporta uma onda, um obstáculo uma tempestade, e mesmo quando não parece mais dar certo, sempre há uma forma de salvá-lo. É preciso acreditar, esforçar o coração, é preciso remar, re-amar, amar.
"Passado e futuro são fragmentos de um velejar sem bússola em meio a densa neblina. Guiados pela esperança e alimentados pelo amor, viajamos no agora movidos apenas por imprevisíveis ventos de nossos sonhos". (O Mentor Virtual).
Temos que velejar por onde os ventos da Providencia Divina nos levam, com a segurança da felicidade.
Velejar mar adentro com um simples barquinho de papel é subestimar a bravura e o furor do oceano, negligenciando o poder existente em tal esfera terrestre. Sendo assim, antes de se aventurar em universos maiores do que o seu, reflita, pondere e busque ser prudente, pois assim procedendo, você não estará correndo o risco de ver seus projetos afundar (assim como o barquinho), por conta da imaturidade e total tolice de uma criatura que pensa que pode destronar uma rocha apenas usando as mãos.
No velejar da história, há tempestades no verão.
"Navegando pelo tempo,
Tormentas há de se encontrar.
Assim como quando retiram o sustento,
A ponte há de quebrar,
Há de cair.
Tiram nossa liberdade de se expressar,
De existir.
Na luta pela vida,
Haveremos de encontrar
Tiranos, mau feitores,
Que nos matam sem cessar.
Velejando pela história,
Tempestades teremos de enfrentar.
Compraremos essa briga,
Para podermos nos libertar.
O trabalhador, oprimido,
No mundo és invisível,
Para um tirano, opressor,
Que só pensa consigo.
Reivindiquemos esta luta,
Para poder viver, para poder existir.
Pois sem a liberdade,
Não vivemos, oprimidos seremos,
E iremos apenas subsistir."
Éramos como um barquinho de papel, moldados do início ao fim para velejar apenas em uma rasa poça d'água.