Reflexão de Vela
Anjos não dormem amigo(a)
Simplesmente quando nos visitam
À noite, eles acendem uma vela branca
Pra iluminar nosso interior humano!
As crises existenciais são como os ventos que sopram a vela de um barco à deriva. Aprenda com elas e tome novos rumos.
A luz trêmula da vela
Reflete nos tímidos pingos
De chuva na janela...
O vento corta a noite fria
E o "diz que diz que"das folhas
No nosso antigo jardim
É como uma canção de saudade de ti... Um doce lamento,
Que ecoa no meu peito...
E é minha única companhia
No que restou do nosso leito...
Parei na primeira capela que encontrei,
Acendi uma vela e orei,
O Paraíso é Ela, eu sei,
O Paraíso é Ela !
Poeta.
Poeta, você está triste,
Sem nem mais saber sorrir.
Poeta, você está cansado,
Vela a noite sem dormir.
Poeta, você está esgotado,
Em suportar mais está dor.
Poeta, você está morrendo,
Sem poder falar de amor.
Poeta, você está doente,
Você deseja partir.
Poeta, você está sozinho,
Sem ter com quem se unir.
Poeta, você está embreagado,
Bebo, jogado ao relento.
Poeta, você está virado,
Sem carinho e acalento.
Poeta, você está sem inspiração.
Você está sem o fervor,
Sem o fervor da paixão.
Meu coração é fogo
Frenesi que me enche
O peito, ao vê-la
Viajo em seu corpo
Com minhas carícias
Sentindo seu amor
Jorrar em minhas mãos
Calando meus desejos
Com um beijo profundo
Sou dominado
Seus toques
Seu corpo
Não descansa...
Procura pelo meu
Sedento pelo seu
Ofegante...
Carente...
Eu me rendo
Aos seus desejos,
Que são também os meus...
Quem oxigena a chama da intolerância, alimenta a vela do preconceito e quem a acendeu.
O segundo é o criminoso vil que atira preconceitos e mata; o primeiro é a energúmena arma que não pensa, mas serve de instrumento da morte.
A avelã da aveleira, avelaneira ou avelãzeira
Parece até brincadeira, o que mais quero é vê-la, ver cá, vem cá Avellar
Deixa o vento bagunçar teu cabelo, meu coqueiro!
Avellar deixa a derrota, chega pra cá Vitoria.
Olhinho de gota brilhante do mar
Secou as minhas vistas de tanto olhar!
Molhou meus olhos e algo a baixo do umbigo
Fiz alguns rabiscos, desenhei e escrevi algumas coisas que queria te dar, nenhuma delas cabiam em um só papel
Poderia te dar o que tenho no peito, mas coração só bombia o sangue
E cérebro bombeia sorriso que insisti em me dar.
Quando realmente amamos uma pessoa, fazemos tudo pra vê-la feliz, mesmo que a felicidade dela custe sua própria...
A vida é um oceano de vaidades, e você um barco a vela sem quilha quando se deixa levar pelo padrão do mundo.
Alegoria
Eu sabia, mesmo sem ve-la, eu sentia, ela está no meu dia-dia.
Tecnologia, criticada ou amada é indispensável á nossa correria.
O que é hoje natural, sem ela não seria.
Todavia, sem hipocrisia ou analogia a nenhuma ideologia, através dela lhe apresento uma poesia. - Adilson Gregório
A chama da vela
A chama da vela movimenta-se pra lá e pra cá,
sustentada e alimentada por um fio
igual aquilo que mora dentro de nós.
o fio que tem dentro da nossa vida.
E mesmo quando a gente está triste
atordoado, esquecido, humilhado,
resta sempre esse fio de vida,
o fio da esperança.
No momento de maior escuridão,
deserto e secura,
encontraremos dentro de nós
o fio da espiritualidade que nunca morre.
Está sempre pronto pra ser aceso
iluminar a nossa vida
e reacender os nossos sonhos.
Seja qual for a nossa crença
o fio da vida é o que nos mantém de pé,
igual a chama que permanece acesa
enquanto for alimentada,
enquanto houver fé.
O fio que percorre dentro de nós
É Deus
a divindade que cria e transforma
tudo que criou.
o balanço da chama é a ação do sopro divino
o espírito que sopra onde quer, como quer,
e nos conduz.
A chama acesa dentro da gente
as vezes fica triste e depressiva
quase se apaga
mas basta reconectar o fio que a alimenta
ao Deus sempre invisível
que é testemunha
de toda manifestação.
José domingos
Detesto múmias ambulantes, com cara de todo dia, sem energia, nem de luz de vela. Gente velha desde que nasceu, que parece que nem comeu. Azeda, comum, mofada. Que não se indigna com nada. Aquela leseira ambulante, constante. feito barco a deriva, folha levada pelo vento, pelos acontecimentos. Consumidora de oxigênio, ocupadora de espaço. Que vai embora e ninguém percebe, chega e ninguém nota, não se excede, não esquenta a cadeira, pela metade, nem ao menos. Gente que só muda de cara, corpo, endereço. Roupa que em qualquer um caberia, tamanho único, chave mestra. Que não improvisa, não inventa, só representa, passa pelos dias.