Reflexão de Vela

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Pela primeira vez na minha vida
Quero vê-la colorida

Ficar na ponta dos pés
Esperar meus mil contos de reis

Navegar pelo oceano
Por todo ano, apenas para vê-la nadando

Oh! Minha vida não deixais de seguir pela via
Continue a caminhar pelas ruelas
Quem sabe elas poderão te acompanhar...

Por muito tempo vivia sem tempo

Por muitos segundos vivia como secundário

Por muitas listas vivia sem ser protagonista


Quero ficar na ponta dos pés
Chegar perto da sua mão
E dar-te-ei meu coração
Quero passar pelos passos
Viver no espaço e me abandonar no meu próprio abraço

Bato em sua porta

Espero por outra hora

Para dizer-te, olha a hora



Quero correr pela chuva

Me molhar nos cachos de uvas

Rodopiar nos postes

Criar novos recortes

Ah...

Quero passar o inverno contigo

Sabendo que já estou no meu abrigo

Quero caminhar de mãos dadas

Sabendo que meu coração só há de ter asas

Quero entrar na roda-gigante

Falar, eu te amo com mil alto-falantes

Apenas para não perder-te a cada instante...

Ah...

Os mais jovens sabem o que sentem

Por mais incrível que pareça eles já viram uma estrela-cadente

Os desesperados escrevem poemas

Os apaixonados escrevem livros

Os bêbados escrevem panfletos

Os escritores escrevem sobre si mesmos

Ah...

Os lunáticos escrevem por você

Sem saber se em algum universo irão te ter...



Já eu?

Não posso sonhar sem me deliciar com as palavras

Não posso beber sem me lembrar de você

Não posso ver, mas sinto o sentimento sentido pelo porquê

Oh céus!

Talvez mergulhe no mar das ilusões

Esperando o soar dos belos acordeões

Esse de "s"

"S" de Sofia

Sofia de Paulo

Paulo de Sofia

E lá ela ia...

Já eu?

Por enquanto sofria

Velejo *icarus

Lancei meu barco contra o mar
venha o vento que vier
aponto a vela pro luar
e se virar? Seja o que Deus quiser

Antes de capitão sou só marujo
sou tão pequeno para velejar
não sou exemplo, eu somente fujo
querendo achar a ilha certa para ancorar

Navegador deste deserto
nada é tão seco quanto as águas
eu nunca sei se estou certo.

Vou me jogar junto da âncora
mergulhar... sair do mundo
é dúbio, insólito, é tudo, mas eu vou ficar lá no fundo.

A vida é como o vento na vela. Ele sopra até que esta se apague!. Quando não se apaga, a vela derrrete ate esmorecer. Assim é a vida: nascemos para viver e vivemos para morrer... mas se não morremos envelhecemos até que morramos!.

Aprendi que amar não significa estar junto da pessoa amada, mas sim querer ve-la feliz mesmo que isso custe a sua felicidade.

Um vento forte pode apagar uma vela, mas ele servirá de alimento para o tempestuoso fogo na floresta. As provações da vida revelam qual tipo de chama somos.

O tempo mostrará
a verdade para todos
que se negarem
a vê-la.⁠

⁠⁠Se não consegue ser uma vela no caminho de alguém, não pegue para si o título de um bom assoprador de sonhos!

⁠Sinto saudade quando ela não está. E quando olho para ela, tenho medo de nunca mais poder vê-la.

A idade se re⁠vela como um medidor de experiências vividas e não como garantia de aprendizagens vívidas.

Às vezes, me sinto exausto, como uma vela queimada ao fim de seu pavio, mas poucos conseguem compreender o peso dessa fadiga. Como Khalil Gibran, encontro-me perdido em meio a uma multidão que desconhece o turbilhão silencioso que habita minha alma. O cansaço que carrego não é meramente físico, é uma exaustão que transcende as fronteiras do corpo e permeia todos os cantos do meu ser. É uma carga invisível, uma batalha interna que escapa aos olhos distraídos dos que me cercam. É uma tristeza que me abraça sutilmente, envolvendo-me em seus braços melancólicos. Aqueles que caminham ao meu lado veem apenas a máscara que uso, a superfície que tento manter intacta, sem compreender a verdadeira extensão da minha exaustão. Como as palavras de Gibran, sou um enigma envolto em enigmas, e meu cansaço profundo é um capítulo oculto que só poucos ousam explorar. Apenas quando nos aprofundamos além das aparências, além das palavras superficiais, é que somos capazes de vislumbrar a vastidão do meu cansaço e estender uma mão compassiva. A compreensão não vem fácil para aqueles que se detêm apenas à superfície da vida, mas para aqueles dispostos a mergulhar nas profundezas da existência humana, eles encontrarão o abraço acolhedor da empatia, prontos para compartilhar a carga do cansaço que carrego.⁠

⁠Quem anda com sua vela acesa, não precisa temer a escuridão

Até que o sol não brilhe, ascenda uma vela. O fim justifica o meio. Agradeça. Ore. Lute. Acorde. Levante. Force um sorriso. Aprenda a lidar com a dor. Forje um gladiador dentro de si.

⁠Aprendi a duras penas que: A vida é como um velho barco, o coração é a vela, mas a bússola tem que ser a razão.

A vida é como uma vela, o vento são as crises e o pavio é a mortalidade da qual não podemos fugir.

Mãe é um ser tão sublime que mesmo
sofrendo ela nos deixa vê-la sorrindo.

A corrupção brasileira é um oceano e a justiça um barquinho a vela perdido em suas águas.

Como meteoros.

Somos o óleo doce
na água salgada.
A luz da vela
acesa na madrugada.

Que por mais que ao
longe seja vista
na verdade
não clareia nada.

É o que somos
que faz de nós
Lembranças.
Ou somos mais
como outros nos vêem
nos sentem e guardam.

O que fala mais de nós.
mais até que entendemos.
O que importa.
Quando se é um meteoro.

Ser cem kilos de ferro fundido
Fazer muito barulho na queda
Morar em cinco metros de buraco
causar cem metros de cratera.

Porque depois que eu cair
Não serei mais nada
Só aquilo que guardar.

No passar do vento
Serei só um pensamento
Aonde você colocar
Seja como for a resposta
a verdade é o tempo.

Ciclo

-Você está cego, ela não gosta de você.
-Por que não? eu faço tudo para vê-la feliz!
-Infelizmente, ela absorve tudo o que você faz para ela, mas para fazer outro feliz.
-Ele ao menos gosta dela?
-Por ironia do destino, ele faz as mesmas coisas que ela faz por você, nada.

⁠Sou um barco a vela em meio a tantas tempestades, escolho o destino mas não os ventos, a cada década de existência trago mais peso dentro da mala, entre quatro paredes muitas vezes restam apenas as marcas dos pregos daquilo que se foi, sou a sombra de novos amanha, no peito o barril de polvora, em alta tensão por favor mantenha distancia segura, porque ainda estou em manutençao.

Mesmo que distante

Trilhar um longo percurso
Na busca da essência.
Vê-la distante, e acompanhá-la.
Assim… Querer-lhe perto

Em cada momento.
O desejo faz parte de quem
Tanto se quer, e quando
Se quer, vai na busca

Vou partir… – em sua busca,
Somente não sei qual destino tomar.
Não desistirei em momento algum.

Lá, em algum lugar a encontrarei
Para matar a minha sede
E a minha angústia.

Valter Bitencourt Júnior
Passagem: Poesias, 2017