Reflexão de Tempo
QUASE TANTO QUANTO EU
Os dias passam e o mormaço do tempo ensolarado
infiltra-se nas almas desacreditadas.
Meus pulsos sedem a repulsa do tempo
e a, antes tradicional, cabeça dura,
mostra-se a cada dia mais firme,
embora, ao mesmo tempo, frágil.
E as almas acaloradas setem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é firme, quase tanto quanto eu.
Os dias passam e o tempo encurta as pernas,
dobra-as e não sede.
Deixa, as pessoas desesperadas a sua procura,
por sua ajuda, por sua ida, que fica pendente,
nas paredes corroídas por excesso de respiração e
as pessoas desesperadas sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é cabeça dura, quase tanto quanto eu.
As noites se estendem, mas permanecem rápidas
para abrigar os sonhos que o sol queima.
“Soul”,
raios soltos, os quais agrupados nos impedem de ver.
A luz clara não ilumina os pensamentos confusos,
só quando a luz se apaga voltamos a cair
no maldito clichê, que sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é previsível, quase tanto quanto eu.
E que maldito,
pobrezinho,
dizem tão mal mas não bendizem,
mesmo que peça bença aos seus padrinhos.
Tão malditos, com juras de amor que não se realizaram
e sonhos perdidos que voltam a estampar
os jornais imaginários, que guardamos em gavetas mofadas,
repletas das lembranças
daqueles que sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é imaginária, quase tanto quanto eu.
Ensolaradas e sem óculos escuros.
Impossível de enxergar, impossível de não se ver.
Se move em um vai e vem descontrolado e descontrola-se
batendo a cabeça no som do rock que toca em sua alma
e não se perde, não se deixa ir, se faz voltar e
fica e sente, sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é descontrolada, quase tanto quanto eu.
Tão serena,
como se o próprio clássico aplaudisse
em suaves estalos uma sinfonia grave
e como eram.
Seus problemas intermináveis, em viagens de barco não saiam de sua maré.
Sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é grave, quase tanto quanto eu.
E eu sou grave
como o surto ensurdecedor de uma arma com silenciador,
a qual não deixa resíduos a não ser suas vitimais infiéis,
morreram e levaram, levaram ao além,
para o além, vão além do que a própria e mísera vida
pode proporcionar e sentem,
mais que alívio, mais que salvação,
mais que perdição e arrependimento,
sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é infiel, quase tanto quanto eu.
Como propina a almas desvalidas da própria crença pela vida,
que insisti em se torturar e voltar,
retornar sem deixar para trás o futuro que nunca chegara,
a não ser pelas contradições
que chegam e sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é contraditória, quase tanto quanto eu.
E crentes não acreditam que possa haver vida,
naquilo que vivem e torcem, rezam, cantam
e fazem ritos, sambas, bossa-nova e velha,
apenas bossa sem idade ou sentimentos,
sonhos ou razão só fazem e sentem que voltaram a mesma contradição,
a mesma condição, ao mesmo sonho desvalido de qualquer crença reprimida
e sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é reprimida, quase tanto quanto eu.
Se o tempo não tem gosto, pq tão amargo?
Se não tem cor, nem forma, pq tão feio?
Se é tão rápido, pq tão lento?
Se é sempre tão preciso, pq tão perdido?
Se é o futuro, pq o presente?
Se é o passado, pq passou?
Tempo.
Quem é você afinal?
Tá roubando, ou tá me dando?
Me criando, ou me matando?
Tempo,
Não sei quem é você,
Mas você poderia ser mais legal.
Perdi meu tempo
Com quem não tinha tempo para mim
Hoje perco meu tempo
Com quem me ama, me cuida e valoriza
Os meus sentimentos.
E se porventura
Sentir in-diferenças, recuo...
E não volto ao mesmo erro.
Pois aprendizados
Jamais...
Serão erros novamente!
Não perca seu tempo amaldiçoando
O teu próximo!
Pois tudo é repartido.
Só que os pesos e os pesares
Serão maiores para cada lado da balança!
E os quilos
Da maldade e das pragas
Se multiplicarão demasiadamente
Sem demora
Em sua vida também!
Não penses
Que sou forte o tempo inteiro.
Tenho medos também
E muitas fraquezas em meus dias.
Mais saibas
Que eu nunca me permito
Sentir-me inútil
Quando em mim há um ser imenso
E lindo que se chama DEUS!
E ao lado dEle tudo posso!
Pois ELe é a rocha que me sustenta!
Firme e forte para suportar todas as ventanias
Que passam....
Em minha vida.
Precioso
É o tempo
E sábio é o coração
Que
Acolhe as suas sementes
Na germinação
Do seu
Pomar de sabedoria!
Nas
Asas do tempo!
O meu
Pensamento voa...
Rasgando
O vento com "meus vôos silenciosos"
No céu
Do meu viver.
Tempo
(T)enha Fé em si mesmo
(E)spere sempre o melhor
(M)otive-se mesmo que o mundo
(P)onha-lhe limites, porque
(O) céu é o teu limite dentro de você!
Natal
Momento de renovação, conscientização e humildade.
Tempo de deixar
De ser apenas símbolos e vestir-se
Fraternidade, união e compreensão entre o mundo
E a si mesmo!
Quem quer? Corre atrás.
Não fica esperando manás dos céus porque o tempo
De milagres cessaram...
E só tem bênçãos quem faz por merecer!
O tempo
É precioso nele há minutos que se eternizam
E segundo que valem ouro.
Pois é no passar das horas
Que a vida nos sorri, nos beija e nos acarinha
Trazendo-nos certezas incertas de vivências
E alegrias.
E é no tempo
Que vivencio tudo ao lado dos meus ente-queridos
E amigos.
NATAL
"Tempo de renascimento
Paz, amor, harmonia, e união.
Sobre a terra
E aos homens de boa vontade.
Tempo de fé, esperança, perseverança
E vida em abundância.
Tempo de luz, de benção e harmonia.
Nos lares e no mundo.
Tempo de bondade,reflexão e confraternização.
Tempo de crê, realizar e vencer...
Tempo de felicidade n'alma e no coração.
Tempo de buscar em nossos dias a ressurreição
De cristo Jesus em nosso EU.
E sermos compreensivo, amoroso, virtuoso
E sensato em nossos atos e palavras.
Para que possamos vivenciar...
Dias alegres em nossos lares,familiares e amigos.
Na benção dos dias
Que virão aos nossos olhos que buscam...
Serenidade e calmaria.
Para a beleza ser renovada
E iluminada a cada nascer do sol para mim
Para você e para todos àqueles que como nós almejam
Tempos melhores nesse mundo caótico
De gente insensata!
A vida passa depressa!
Mais ainda dá tempo viver... Amar...
E sobretudo compartilhar pequenos momentos
Com pessoas que moram em nossos corações.