Reflexão de Solidão
Doce mulher ,
trevas que desdem no submundo,
julgo se repete na tortuosa noite,
abraços e beijos,
tudo que se ama...
sobre as sombras que unem
o prazer derradeiro da alma...
...espaço vazio...
em horas que espero sua companhia...
apenas a ausência que desdem o momento,
prerrogativa que desaparece entre as paisagens...
Todos dias digo que é para sempre,
Espero todo por do sol para ver,
Na escuridão descanso meus olhos,
Nada pode ser tão perfeito quanto teu amor,
Vigio seus sonhos abraçado por momentos,
Quando acordo o dia já amanheceu,
Espero até entardecer ninguém compreende,
Meu corpo está cansado, mas, minha alma está livre...
Vejo o mundo parado mesmo quando...
Seu espirito paira pela imensidão,
Sendo o fulgor do desejo há nos levar ao caos,
Conflitos da prisão que está vida...
Meus olhos morrem para os céus
Em busca da tua perfeição te amo simplesmente para sempre.
Quando anoitece espero ver um anjo...
Mas sempre o vejo num sonho,
Calma, Será que é real?
Salvei, Saudações a vida é um sonho,
Acorde... Estenda suas mãos...
Mergulhe na escuridão,
Somos estrelas que se apagam nos céus.
Eu jurei que não acreditaria mais no amor, mas olha só, eu aqui me lamentando e sentindo saudade sua.E mesmo doendo tanto, sentindo a sua falta e caído aqui aos prantos, EU AMEI AMAR VOCÊ!
voz química
na água que se dispersa,
nas margens da decepção.
julgo o temor que se dissolve.
no tumulo de silencio te vejo.
sonho involuntário,
esperança pelo qual ultrapassei
os sentimentos debitados para escuridão,
que se passou para o eterno momento
até deslumbre que se dissolveu,
num lance triste absurdo...
Acreditamos que à nossa volta existem criaturas semelhantes a nós e, ao contrário, só há gelo e pedras que falam uma língua estranha; nos preparamos para cumprimentar um amigo, mas o braço recai inerte, o sorriso se apaga, porque percebemos que estamos completamente sós.
ador meu terror,
mero momento,
abandonado em meu profundo do meu ser, julgo paradigma do amor para senso da razão...
por um pouco esteve em um sentido, esvoaçado na pele que sangra,
tão qual de repente magoas que se despende no abraço da morte,
senil folgaz de figuras que se esbouçam no desejo predador de minha alma,
seu sangue derramando por amor.
se desfaz o estante que desilusão clamou por teu coração.
Se a morte te convidou aceite a vida eterna...
No caminho que escolheu a vida te abandonou...
Na tempestade torrencial tenha uma verdade...
O que somos diante eles...
Sentindo a musica toca seu coração num labirinto de morte...
Num mar de sangue ainda sentimos o amor...
Nesse momento profundo de esquecimento ainda te vejo...
No extremo do apogeu dessa vida...
Tento gritar palavras que só diria bem baixinho em seu ouvido.
Enquanto a tempestade dança em nossas emoções,
E sua vida se esvare nos atos de amor.
Vivemos em declínio politico nossas ações são declarações que ainda temos esperança#
num mundo a injustiça floresce ainda temos esperança de dias melhores#
na solidão dos pensamentos
somos aves que voam livres no infinto dos céus. vivendo para viver#
Pra você
De que adianta tanta pressa
Pra conhecer o meu destino?
Se o Autor da minha história
Não me revelou a você.
Talvez Ele ainda esteja a escrevê-la...
Quem sabe esse roteiro ainda mude
E quem não conheceu o meu amor
Não se esqueça do quanto a amo!
De que adianta tanta pressa
Pra conhecer o meu destino?
Se o amor que eu encontrei
Não encontrou você e eu.
Quem sabe um dia o amor procure por nós dois
E te revele tudo que eu não pude te dizer...
Dirá que o coração que te acolheu
Está aberto pra você.
Edney Valentim Araújo
1994 / 2019
Desde que te conheci, jurei a mim mesmo lhe amar sempre, de certa forma as coisas não deram certo, sabe, sou mais frágil do que pareço, estar sempre cheio é o que me deixa vazio, não é que meus relacionamentos não dão certo, eu fujo deles, me escondo de toda demonstração de amor possível, não me vejo em uma relação, não me vejo sendo amado, não consigo imaginar alguém gostando verdadeiramente de mim, não quero me magoar, então por toda minha vida até o ponto que te conheci, eu não queria ter relacionamentos, mas com você parecia tão menos complicado, tolo fui, de achar que você sentiria o mesmo, me desculpe
Passagens unilaterais
julgo expansivos,
em luzes do passados,
se refletem em vários
instantes do estado temporal.
tendo diagramas do tempo
se destabiliza num traço
do ar cronico, gazes clonados,
os cordões estelares difunde
a orientação espacial,
com deformações gravitacionais,
se rebatem no sistema entregado,
dando ao caos a uma expansão
concluente no desejo que a o desejo,
informalmente, tudo desaparece
num ato de pensar que energia provocada
na expansão seja parte da morte da estrela.
Quando perde as esperanças
e nada mais resta,
apenas mais um dia,
lembro me que já foi pior,
apenas me conformo
em lagrimas que ninguém vê,
assim sentimento é mesmo,
decepções, o tornam diferente,
sabendo que nada o surpreende,
dias parecem longos ate noite acaba,
mais forma que não existe perdão
apenas o vazio no peito,
numa trajetória sem escalas,
as lagrimas que te fizeram chorar,
tornam se pequeno espaço no abismo.
Não deixe sua vida nas mãos de alguém, pois elas foram concebidas para lhe roubar. Não espere respeito de quem lhe abandona quando você mais precisa. Esqueça a lealdade, porque até mesmo sua sombra lhe abandona durante a noite. Esqueça honestidade, porque tudo que você precisa fazer é amar primeiro a si mesmo.
Talvez eu seja egoísta, talvez eu seja mesmo. Mas me mostre alguém que nunca foi e eu aceito a sua imposição.
Olhei para o teto, estagnei a esperança, meus desejos, fiz vários nadas. Pensei no medo, no remorso, na perda, em pessoas que achei significar a minha vida e momentos inesquecíveis que nunca existiram. Mas assim é, plantamos sementes, colhemos frutos de ilusões às vezes. Escolhemos parcerias, as certas, as erradas, daquelas que dão dó de tantos erros que embolam e enrolam por ai. Fui enrolado, por uma vida, por cauda de serpentes, abastado pelas minhas críticas, críticas que também pareciam inocentes. Críticas que outros faziam de mim, rumores da minha imaginação, ingratidão, dor, sarcasmo. Acreditar que sabia de tudo, em como amar, amar os outros, à si mesmo, à ninguém. E no fim, tudo que me ensinavam era aplicado com uma boa dose de má vontade. O teto me encarava, me consolava, parecia dizer para eu acordar. Mas ainda assim, não o ouvia, deixava ele no silêncio e por esta razão, perdi pessoas, perdi sonhos, embora acabei percebendo o que era certo ou errado. Ficar calado é bom, é uma virtude da alma, mas não faça isso, não sempre. Negligenciar palavras com pessoas é péssimo, perdê-las é fácil. Palavras ferem, e palavras não ditas ferem muito mais.