Reflexão de Solidão
sangue que escorre do meu coração ferido
por amar e amar sem esperar que me ame,
tudo pode estar dentro dessa ferida que atravessa alma em um sentimento tão profundo.
não espere a chuva cair pois mortos sempre estarão mortos...
me pergunto sobre minha insanidade
mas nada volta de outro mundo.
para que servi a servidão se está tão quente como o inferno,
de ilusões que se passam numa mente perturbada.
seja meus sonho beba meus pesadelos, dentro dos meus desejos,
esperança seja morta,
por mais um sonho de prazer queima no meus sentimentos,
minha mente louca...
Eu
Eu nunca me esqueci de você.
Todos os meus dias eu espero por você em nossas vidas.
Eu me imagino tocando suavemente os contornos do teu rosto.
Eu sonho afagar teus cabelos, e com eles, fazer cachinhos nas pontas dos dedos.
Eu me vejo em teus braços sussurrando juras de amor ao teu ouvido,
Dizendo o que sinto... o quanto a desejo...como te amo.
Eu tento adivinhar o sabor dos teus beijos,
O quão bom seria tocar os teus lábios com os meus.
Eu sonho caminhar contigo sob a luz do luar na companhia das estrelas.
Eu nos vejo andando sem destino por aí,
Seguindo para onde o amor quiser nos levar,
E sem nenhuma pretensão, olhando as vitrines como um casal apaixonado,
Eu me imagino lhe falando coisas sem sentido ardendo na febre do fogo dessa paixão.
Eu me vejo totalmente entregue aos teus caprichos e aos teus carinhos.
Eu me imagino aliançado a você,
Unidos de alma e coração por todos os dias de nossas vidas.
Eu só tenho olhos para você...
Eu só penso em você...
Eu sinto que pertenço a você.
Eu queria, e já tentei, mas não consigo deixar te amar.
Edney Valentim Araújo
mesmo na cegueira não temerei a escuridão...
entre tantos momentos esperei te ver...
mesmo nas minhas angustias,
estaria sempre entre tua companhai...
nos céus tento olhar, mesmo sem poder,
espero tua grandeza,
e assim sinto tua presença...
nessa vida...
pobre anjo...
que acreditou no teu amor...
caindo para morte...
aos laços da noite,
sobre o sangue,
a paixão que tanto desejou,
em devaneios de sangue,
tudo é um paradigma,
no parador do dogma...
o paraíso dos céus,
até o luar dominou
tuas ultimas palavras,
em teus olhos escuros,
a vida terminou...
planejo a tanto tempo ceifar sua vida,
aceito com gratidão seu corpo morto,
tenho a satisfação de arrancar seu coração...
posso te devorar ainda sentir vontade de olhar
seu corpo inerte, no caminho da decomposição...
um beijo torna se o infinto do teu amor...
puro na solidão do teu corpo frio...
te amo tanto que ninguém compreende que vida
é uma questão dos sentimentos mais obscuros...
sou o vento sobre as dunas,
esperança, vento rico meu amor,
começo sem fim, desejo que soprou,
reato sobre solo áspero, te vejo passar,
sendo o ar perdido entre trópicos
assim esteja sobre o mar,
o destino que soprou com vento
que tanto te amou,
sonhos nesses vórtice se tenha esperança,
bem querer se tenha lhe dado desejo...
TOCAIA (soneto)
Dói-me esta constante tal espera
do que já não mais tem donde vir
que o desejo insiste em querer ir
aguardando na ravina da quimera
Doí-me uma dor insana, há existir
a cada alvorecer duma primavera
da ausência, da saudade, sem era
e do que não se tem, e quer pedir
Dói! O tempo a passar, eu quisera
poder nele estar e ali então devir
chorar, alegrar... ah! se eu pudera!
Como eu não sei como conseguir
a tocaia no peito se torna megera
e a alma romântica se põe a fingir
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, 15 de julho
Cerrado goiano
no julgo do coração,
estou calado por sua discissão,
vivo com a brisa que sopra
em tantas direções e se afoga no mar eterno,
seja o mar bravio em ondas,
que assim seja desfio que acompanha,
desde que sua voz encantadora
tempestade clama por meus sentimentos,
busca sem sessar a vida...
desde que foi desafeto
um sonho te amar...
embora sua face fria tenha apenas um sonhos
esparecer em um mundo que não existe...
foi construído por um sentimento
que paira sobre as asas de um anjo...
pois então beleza se diz diga?
meu sentimento que nunca se calou..
pelos paradigmas deste mundo te amo...
cálida de tantas vezes atroz...
bem fica meu olhar no horizonte
se diga meu amor.
olho para lua cheia e vejo o amor
espalhado por teu coração espero ver o ultimo momento
que resta para a dor de sentimento tão vivo...
anoitece sobre minha alma perdida de um desejo,
inóspito sentimento que retalha o coração sem esperar,
momentaneamente ouço o vento pairar até a morte seja breve o sentimento morto por sua vez esteja para sempre em meu coração.
em tantas as vezes que descordei até de minha existência, ferozmente sinto a dor que desmantela a vida e cobre cálida vida atroz.
me sinto tão bem olhando no profundo dos seus olhos enquanto morre suas esperanças e sonhos passam pelos seus olhos...
e desejo te matar varias vezes até não sobrar mais nada, alguns dizem raiva dentro do prazer mas é apenas desejo de ver seu fim.
Em vez de conhecer a eternidade eu procurei o prazer
Agora eu lamentei o presente.
Talvez eu faça isso para fugir das sombras que se instalaram
No fundo do meu coração.
olhe para o vazio e estarei esperando por você...
se achas que palavras na tua faceta seja o repente,
seja permanente a flor do seu desespero.
olhe para seu perfil é como olhar para seu profundo, seus amigos esperam seus status,
vazio como seu coração que cobre suas lagrimas na solidão tenta sorrir,
e bate uma tristeza que não tem explicação...
então desaparece com a noite,
marcas recobre seu corpo todos acham magnifico, clássico para a nação, suas lagrimas nunca são vistas ou sentidas,
sua tristeza cobre um pesadelo,
ninguém compreende seus sentimentos,
ao gritar ninguém ouvi todos acham bonito,
mais um dia e anoite tem um feitiço para escola vou dormir ninguém diz nada...
e seus sentimentos são repletos de dor e escuridão...
tento imaginar a vida só que sinto é morte,
como vejo ninguém liga se está feliz ou triste apenas querem seja mais um num mundo vazio.
Sonhos são mágicos
na loucura a realidade é um sonho,
para o qual esperamos...
todos parece ser de um outro mundo,
no qual somos prisioneiros...
nos calamos entre as vestis da morte,
sendo cordial... meramente o apogeu,
sendo singular sofrência, despedida.
pois assim seja breve como o amor.
que desejou um que morre se
num abismo de uma paixão,
que devera ser fruto da eternidade,
entre os tais queres desta vida.
Tenho esperança para continuar a existir,
na desolação do mundo sou apenas o vento que passou,
caminho num mundo que paira sobre caminho do coração,
todo infinito é um desejo, o vento o deixou...
em um tempo por passar num delírio,
eté a salvação da paixão é parte do teu amor,
repentino como a morte te amo.