Reflexão de Passado
Distingue-se entre os humanos aqueles que se sentem divididos em um passado e um futuro e aqueles que vivem o presente com cada vez mais densidade, sempre mais plenitude. Os orientais acham natural insistir menos sobre a morte do que se passa do que sobre a perfeição do que se acaba, como aprofundamento da realidade. Nós, ao contrário, começamos a ver aquilo que nos chega, apenas sob o aspecto sempre mais sinistro da morte - como tudo o que se observa de um olhar exterior, logo mortífero."
"Em forma de presente,
O passado fez e se faz.
Por vezes triste, ora contente...
Tenho e não te tenho mais." (Rose Felliciano)
Às vezes temos que fazer escolhas que tais devem decidir, se vamos reviver o nosso triste passado ou contruir um feliz futuro.
É tão simples dizer o que o passado passou , mais não entendo porque na minha mémoria continuou, esqueço por alguns segundos insuficientes pra continuar seguindo o Futuro, como esquecer o passado se ele vive do seu lado, como não julgar as pessoas pelo olhar , se o que eu sinto não passará, é um dom uma abilidade eu não sei!
Quero seguir o Futuro, mais o passado não me esquece, quero sorrir sem medo de verem que ao meu olhar não tem um sorriso mais uma lagrima doida para cair.
Ao Anoiteser ela vem e caí automaticamente já sabe que está na hora de cair, algumas vezes a consigo segurar mais outras ela cai sem eu ao menos esperar, mais quando ela cai lembro-me dos motivos que ela já caiu por muitas vezes sim essa mesma lagrima, as vezes não deixo ela cair pra não criar mais espinhas ou machar meu rosto e pensando assim sempre a consigo evitar.
Mais mesmo assim ainda queria consiguir parala por mais vezes, mais não é assim se as vezes realmente é a hora dela cair porque não consigo esquecer o passado ?porque simplesmente ELE NÃO ME ESQUECE!
“A província”
O lugar de onde venho não remete ao paraíso, venho de um passado abjeto cor de anil, lugar nada valente, esperança que ruiu.
O passado exigente foi embora e se partiu; um olhar ávido e latente fez história se iludiu, junto de seu recado fútil, insistente.
O pouco conhecimento que possuo não foi capaz de atropelar meu desconforto, a ferida existente do segredo rancoroso, enfim tomou outro rumo, ausente.
O legado de ambição que não pedi em testamento, teve sua desforra desobediente, suplício sem demora, marcas dolorosas que povoam uma mente decente.
O vínculo da terra com minha gente se perdeu após mais um singelo luar, vergonha que macula a alma, imagens que fazem chorar.
O gorjear dos pássaros foi esquecido, urdido; um labirinto de maledicências, queimados tal qual um galho verde, estrago duradouro, pedidos de libertação, deprimentes.
O passeio fez aceder o que meus olhos teimavam em não enxergar, o riacho perdeu a vida, a floresta apenas fotos ou desenhos feitos a giz, uma lembrança ensaiada, infeliz.
O meu trabalho é oriundo do suor de meus passos, nunca ultrapasso a fronteira do descontrole, desejei por muito tempo saber seu nome; infelizmente não descobri, talvez culpa da fome...
Quando olho para o passado vejo o quanto cresci, porém qaundo olho para o futuro vejo o quanto tenho e quero crescer.
Grandes mestres do passado chegaram perto.
Foram silenciados, foram ouvidos, foram desacreditados.
Sempre buscando algo para se manter vivo.
Importante escrever para o cego.
Foi possível enxergar a autopreservação da mente quando as trevas tomaram conta, o apelo
no passado recente e sentimental nos foi lembrado.
O teste para o lugar molhado:
Sorriso proibido, sentimento de saudade mentiroso, a raiva inicia.
O fim se apresenta junto com a verdade apagando os antigos com o tempo que for preciso.
E finalmente a paz. Preservando novamente a mente.
Abrangemos o relativo.
Tenho algo que me faz me espressar atraves de sentimentos que sao passado de frases que sao feitas de letras que faz que a mente compreende o que a Vida.