Reflexão de Falsidade

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Prefiro ser rotulada de antipatica do que ser bem aceita por uma imagem que não é a minha... é melhor ser sincera e antipatica do que vestir mil faces e mil sorrisos só para vender uma falsa imagem que não condiz. Prefiro a autenticidade do que a falsidade!

Meus medos... Meus defeitos tolos, enxertados com falsa ou muita modéstia a ponto de me iludir, brincar que ainda sou criança e consigo sorrir para a vida mesmo quando cai um pedaço do céu em cima dos meus sonhos.

Ninguém muda de repente. Apenas com o passar do tempo as pessoas se mostram quem realmente são.

Sou como vidro, mas sou temperado e blindado, nem tente me jogar no chão, porque jamais vou me quebrar!.

É engraçado como, na vida, há pessoas que não gostam do seu jeito mas que, por algum estranho motivo, se mantêm sempre por perto.
Eu cuido para manter longe todos aqueles não me fazem bem. Não sei forçar sorriso, gentileza e, muito menos, amizade.

⁠Apologia da dor menos recente

Na indecisão clássica de suas responsabilidades e desprovido também de memória auto-valorativa, o sujeito faz apologia à dor menos recente, com o pressuposto de que ela está parando de latejar. O homem sobre o qual se faz apologia aponta para si o simulacro de uma vontade gigante de não transformar.

⁠A felicidade dissimulada nas mídias, é de propensão sádica!

Não te iludas com as falsas aparências, nem com os falsos entusiasmos. O mausoléu de mármore adorna muito bem a podridão de um cadáver.

⁠Vicent…

Em um vilarejo distante, vivia um homem chamado Vicent, cuja presença era notada por todos ao seu redor. Vicent, dotado de uma aura magnética, era frequentemente admirado por sua beleza e eloquência. No entanto, por trás de seu sorriso encantador, residia uma inquietação profunda e persistente. Desde jovem, Vicent fora moldado por circunstâncias que o levaram a construir uma muralha invisível entre ele e os outros, uma fortaleza que o protegia de um mundo que ele percebia como hostil.

Vicent carregava consigo o peso de uma infância marcada por expectativas desmedidas. Seus pais, sempre em busca de perfeição, jamais reconheciam suas conquistas. Assim, ele cresceu acreditando que o amor era um prêmio a ser conquistado, nunca uma dádiva a ser recebida. Com o tempo, essa crença se transformou em uma necessidade insaciável de validação externa, levando-o a buscar incessantemente o olhar admirado dos outros.

Em sua jornada, Vicent desenvolveu o hábito de adornar a realidade com mentiras sutis, moldando a verdade para se ajustar ao que ele desejava que os outros vissem. Essa distorção era, para ele, uma forma de sobrevivência, uma maneira de construir uma imagem que o protegesse da vergonha que sentia ao encarar suas próprias falhas. Quando confrontado, reagia com uma defesa feroz, erguendo barreiras de agressividade para afastar qualquer ameaça à sua frágil autoestima.

Nos relacionamentos, Vicent se via preso em um ciclo de encontros superficiais, onde o toque físico substituía a conexão emocional. Estranhos se tornavam espelhos para refletir sua grandeza imaginada, mas, no silêncio que seguia tais encontros, ele se sentia mais vazio do que nunca. A admiração dos outros era um bálsamo temporário, logo substituído por uma sensação esmagadora de solidão.

Vicent raramente percebia o impacto de suas ações nos outros. Sua necessidade de ser o centro das atenções o tornava insensível ao sofrimento alheio, e a empatia era um conceito distante. Ele se envolvia em demonstrações de falsa modéstia, proclamando humildade enquanto secretamente ansiava por aplausos. Para aqueles ao seu redor, a convivência com Vicent era um desafio constante, uma batalha para preservar suas próprias identidades diante de sua presença avassaladora.

Aqueles que tentavam se aproximar de Vicent frequentemente se viam esgotados, suas mentes ofuscadas pela manipulação sutil e pelo constante jogo de poder. O risco de se perder nesse turbilhão emocional era real, e muitos precisavam de apoio para recuperar suas forças e reconquistar seu espaço. Para escapar dessa teia, era necessário reconhecer os próprios limites e buscar ajuda, encontrando segurança em mãos amigas e guiando-se por conselhos sábios.

Vicent, em sua solidão autoimposta, também ansiava por mudança, ainda que não o percebesse plenamente. Seu caminho era tortuoso, mas não sem esperança. A jornada para a consciência e transformação era longa e árdua, exigindo coragem para olhar além do espelho e enfrentar a verdade de quem realmente era. No fundo, Vicent desejava romper as correntes que ele mesmo construíra, buscando, talvez ainda sem saber, o alívio de um abraço genuíno e sincero.

⁠Na "brincadeira" muitas pessoas dizem o que pensam sobre você, de modo que se você não gostar do que ouvir elas possam dissimular, dizendo que estavam brincando quando na verdade é o pensam verdadeiramente.
É por isso que eu não dou liberdade de brincadeiras para quem eu não conheço o suficiente. E não faço brincadeiras com os que não me conhecem minimamente.
Existem pessoas "sem noção", mas há muita maldade disfarçada de ingenuidade ou de "humor".
É nas brincadeiras que fazem, que muitas pessoas mostram o que são.

Àqueles que falam mal de mim pelas costas: sim, eu sei que tenho uma porção de defeitos, mas pelo menos só tenho uma cara.

— Jucelya McAllister

⁠Quem é do bem não tem necessidade de ficar provando isso, já quem é do mal fica a todo instante fazendo demonstrações de bondade!!!

Acredito na força do bem, porém não me iludo com qualquer gesto de bondade. Aprendi que nem sempre o mal se revela em forma de serpente, e até mesmo por trás de um gesto de bondade, se esconde o veneno da falsidade.

⁠O seu inimigo nunca será seu traidor, ele pode ser adversário, mas ainda há caráter em declarar-se como tal, diferente do amigo!

⁠As mentiras me perseguem, porém não sou eu que as conto, e sim as pessoas que mais confio...

Nem tudo que pensamos devemos falar, pois palavras machucam, e deixa marcas para sempre.

Pense antes de agir, pois ações levam a reações.

⁠Lidar com o Pedro explosivo é tranquilo. O problema é saber identificar o judas, pois, ele é calmo, amigo, sorridente, aquele que abraça e com um beijo trai.

⁠"A maior pobreza não é aquela vista pelos olhos, mas aquela que impregna a alma"

Observe que amizades sinceras são raras.
Pessoas dispostas a honestidade não exigem, mas compartilham. Amizade não se trata de dívida, a única possível é a lealdade. É possível cada um ter uma vida, opinião, e o próprio dinheiro. Uma pessoa pode ocupar espaço, mas não faz realmente companhia. O falso amigo pode usar máscaras, mas energia ninguém disfarça.
Pessoas folgadas são como pragas, elas se alimentam de tudo, o cardápio pode ser você.
Tatiana Graneti