Reflexão de Amor
Sem utopia não há sonhos e sem sonhos não há planos e sem planos não há realizações. A utopia de hoje pode ser a realidade de amanhã.
O sofrimento de quem perde é muito maior do que o de quem apenas deixou de ganhar. Se alguém deixou de ganhar, não deve pensar que perdeu, ou sofrerá em excesso por algo que nunca foi seu.
Antes de criticar a Bíblia, devemos conhecê-la. Falar sobre a Bíblia apenas pelo que se ouviu dizer é um erro, pois o que se ouviu dizer, na maior parte, veio da doutrina, dos fanáticos e dos falsos profetas. Os preceitos humanos, tão repreendidos por Jesus, já se tornaram representantes do cristianismo, mais do que a própria Palavra de Deus. Aquele que conhece a verdadeira Palavra, se entristece ao saber que o que se prega por aí e o contrário de tudo que a Bíblia contém e por conta disso, Deus tem sido até mesmo odiado.
A sociedade é composta por cada indivíduo e para mudar o que consideramos estar errado na sociedade, precisamos reavaliar nossa própria forma de ser. Se cada um puder mudar o que acha que deve, em si, numa reação em cadeia e de forma empírica a sociedade mudará. Isso também implica em reafirmar o óbvio em todo o tempo, tal como o faço agora.
O homem que busca riqueza, trabalha incessantemente para consegui-la. Depois de rico tem medo de perder, o que traz a responsabilidade de administrar sua riqueza, daí, mais trabalho. O homem então trabalha em detrimento de tudo e de todos até a morte. Após estar morto, sua riqueza a duras penas conquistada é transferida para as mãos de outro que não derramou uma gota de suor para tê-la. O homem que tanto trabalhou para enriquecer, agora jaz no inevitável e será lembrado como: Homem de Sucesso!
Sabendo que o mundo sofre, alguns podem sentir consolo por não serem os únicos, enquanto outros devem achar que justamente por haver sofrimento é que deve existir também um paraíso.
Se observarmos tudo que existe, do que está em nós até o universo conhecido, perceberemos que tudo é composto de fases, sem exceções. Tudo está em movimento constante, nada é realmente, tudo está. Assim, uma certeza podemos ter, que seja o que for, ele não é, ele está, pois trata-se de uma fase.
O choro pode durar uma noite, o sofrimento pode durar uma madrugada, más quando o sol nascer os amigos vão trazer a alegria
Percebo q quem desfaz das pessoas desfaz dos familiares do pai da mãe Desfaz até o dia q essa alguém q sempre te quis bem morre e parti dessa terra e sua vida é desfeita
E pra quem passou a vida toda desfazendo o pagamento é culpa e remorso.
FIM
Percebo q quem desfaz das pessoas desfaz dos familiares do pai da mãe Desfaz até o dia q essa alguém q sempre te quis bem morre e parti dessa terra e sua vida é desfeita
E pra quem passou a vida toda desfazendo o pagamento é culpa e remorso.
FIM
'MATIZANDO A REALIDADE'
Show de luzes e uma mistura de ritmos alucinantes. Entusiasmo a cada balançar de braços, luzes no palco supercolorido, tingindo almas...
Desvairados malabarismos de cores e uma louca multidão fazendo reverência com seus IPhones, efeitos de microfones, ruído, vibração...
Personagens diversicoloridos. Efeitos dando-lhes outros sentidos. O show não tem hora, engoli madrugas, sustentada nas fachadas. São quatro da manhã...
O alvorecer pode ser foda! Egos congelados, sorrisos apagados. As sombras das maquilagens exteriorizam-se, sem amabilidades, sem formatos...
Ressacas da vida real e as amarrotadas 'cenas cômicas'. Comédias na arena e seus leões, devorando preâmbulos, gesticulações, madrugadas incolores...
'FIM[2]'
Tenta agasalhar-se sob um leito, mas um sono desesperado tenta alcançá-la. Sabemos que não haverá alvorecer. Apenas mares, sem ilhas para aportar. O coração segue latejando o fim de uma difícil jornada. A ausência do ar já lhe é suportável! Tinha sorriso de criança, olhar jovial e esbanjava energia nos braços. Mas carregava um pavor desde sempre: a de insetos! Porém, pouco tempo atrás, percebeu que eles são inofensivos. Há algo mais desesperador que eles!
Que acontecerá com seu nicho de insetos a partir de então? Outros terão pavor como ela? Ou aprenderão cultivá-los? Fora difícil disseminar que havia curado seu medo, que outras pessoas também poderiam ser curadas, seja lá qualquer doença fosse. Que bastaria aceitar o fim como um jogo que nunca se ganha, ou aprender a perder de uma forma diferente, de um modo aceitável.
Suas ilhas foram difíceis desbravá-las, mas tentou percorre-las uma a uma. Hoje é a última! Uma ilha díspar. Nada comparada àquelas paradisíacas que pensara alcançar um dia, com alguns pés de coqueiros e sombras. Perdera o medo dos relógios marcando as horas. Não tem mais tempo guardado nos bolsos para serem gastos no futuro. Sua matéria é agora tudo aquilo que conseguira plantar, com sua simplicidade e bondade. Ela se foi como o tempo, inesperado, levara seus medos e desesperos. Conseguira ter um estilingue, algumas pedras nas mangas e todo as ilhas possíveis que pôde...
- No fundo, ainda sinto que ela tinha medo de insetos...
'UMA VÍRGULA'
Uma vírgula,
e o mundo muda tudo.
Abraços se perdem.
Por-do-sol não aquece.
Sorrisos revelam,
aquarelas sem manhãs...
Uma vírgula,
e pareço rude.
Ausência de lareiras,
frio no café da manhã.
Sem amplitude,
dias gélidos...
Uma vírgula,
e os olhos na janela.
Imensidão nos dias clichês.
Futuro olhos sem você.
Procurando os porquês,
sentimentos de espera...
'PROCURA-SE'
Depois de algum tempo,
subiu num dos faróis mais altos.
As brisas aladas faziam belo cenário.
Há algo por trás da vida moderna.
Por trás das telas de plasmas que não sejam enredos análogos,
tédios...
Atrás de prelúdios,
ventania no rosto.
Sensação de êxtase por alguns minutos.
Escalou a ermo e exíguo.
Cansou.
Levantou.
Procurou pretextos para desistir das nuvens que tanto procurara.
Mas não desistiu...
Avistou caravelas.
Demasiadas exclamações!
Tantos: ainda não sei!
Homens desnudos,
mudos nos seus 'coliseus'.
Vil nas suas resoluções.
Resignados,
com seus fados e insolações,
jogando as poucas moedas abaixo,
sem direção...
Na descida,
esqueceu dos epílogos.
Cabelos brancos sem circunstâncias para um novo cenário.
E as moedas ainda vagavam,
sem face e direção inalcançadas.
Real como o sopro vital,
deixando as manhãs mais desesperadas,
cotidianas...
'FAMÍLIA [2.]'
A família nasce de um romance e torna-se romance. Lido nas plataforma romanesca das poesias delirantes. Discursando seus mais profundos aspectos de amor. Na pressa por dias devoradores, sois brilhantes...
Dona das raízes mais profundas. Percorrendo solidificações e ousadias nas chuvas torrenciais. É uma itinerante. Andarilha com seus órgãos vitais encantadores. Sempre a declamar o que a alma chama de abraço, dores...
Na sua beleza mais radiante. Ramarias de flores a serem vivificadas. Com suas romarias presa aos divãs de aromas. Ouvindo atores de um conglomerados de intempéries a serem resolutos: vidas vazias, sinopses, hematomas...
'24 HORAS'
Eu tinha 24 horas e apenas isso! Não dava para mudar o mundo, lógico! Mas tinha tempo de sobra nos bolsos. E com um pouco de atitude, espalhei grãos de gentilezas. Plantei algumas árvores para que futuramente, meus filhos sossegassem à sombra. Até corri atrás de borboletas que vinham ao meu encontro...
Visitei uma tia que morava próximo, mas que não visitava há anos. Fiz bolhas de sabão e deixei que o vento os levassem. Cantei canções de ninar, tinha deixado de fazer isso já há algum tempo. Voltei a regar as plantas que estavam secas pelo sol de verão. Fiz lembrancinhas para minha querida mãe e irmãos. Inventei uma chuva e esbocei um enorme sol para que ela parasse...
24 horas podem durar uma vida toda, ou apenas alguns segundos! Pode ser apenas uma questão de escolha. Mas temos tempo de sobra para fazermos o inacreditável. Quem sabe não vivamos durante uma vida e consigamos fazer isso em apenas poucas horas. Se soubéssemos que poderíamos transformar o nosso mundo interior, talvez seria fácil cena...
Eu não mudei o mundo, mas o resumi como gostaria de tê-lo feito durante as milhares de horas que tive. Os reflexos nas bolhas de sabão, perdurarão por muito tempo. Minha tia até chorou quando viu-me inesperado num abraço. As pequenas lembranças, serão guardadas e lembradas, talvez por décadas. Nas poucas horas que tive, esbocei tantas outras realidades/abstrações. E corri muito de encontro ao vento, igual a uma singela criança, momentânea e feliz por seu pedaço de doce...
'POETA [...]'
Palavras e versos manufaturados.
Sou tinta escalada nos quadros amoldurados,
sem finalidades para os milhares de olhares.
Obra de arte não apalpável.
Essência de perguntas e proposições sem respostas.
Procuro sentido no mundo obsceno e não passo de ponto na escuridão.
Alguém a morrer e viver desesperadamente.
Tentando definir os romances da vida como se desejaria...
Rasgo paraísos/infernos sem molares.
Desço nos mais profundos mundos obscuros e indefinidos.
E escrevo histórias quotidianas e ilusórias,
sem início,
meio e fim.
Algo nada particular para quem diz amar os lagos,
mares.
Idílio nos sentidos e pasmo nos sentimentos.
Nostálgico ao extremo,
reinventando amanheceres infames...
Sou poeta!
É o que me resta de melhor!
Calo os que de mim fazem pensamentos.
E a cada extravio na procura,
encontro beleza.
E faço do mundo de insanos,
o mundo que desejamos!
Menos patético,
metropolitano.
Transfuso sopa de palavras e morfinas pela manhã,
e vomito o que penso aos quatros cantos,
sem canto para vislumbrar os absurdos,
que faz do homem: pontiagudo,
unidade,
fragmentação,
poeta...