Reflexão de Amor
Do início da civilização até hoje, houve grande evolução tecnológica, mas a natureza humana em nada mudou.
Quem é o escravo da paixão? que deixa de voar para rastejar em busca de alguém que não está lá simplesmente porque não existe... fruto da imaginação daquele que se apaixonou. .. que foi até a lâmpada como uma mariposa e se queimou, seguindo seu instinto enganoso... agora se declara seduzido como se assim não o quisesse. . quis se apropriar dizendo amar... quem é o escravo da paixão, que escancarou as portas do seu coração e agora se declara invadido, porém sem razão, pois fez o convite e agora chama seu convidado de honra de ladrão. .. quem o escravo da paixão? com certeza não dou eu. ..
Se é necessário coragem para ser feliz, é preciso muito mais coragem ainda de não machucar quem nos ama nesta busca pela "nossa" felicidade. Não se constrói felicidade sobre a dor dos outros.
Há certos momentos que devemos nos silenciar, o melhor dito é aquele que não se pode ouvir através da sua voz, e sim do seu coração.
No oceano imenso da vida, nos encontramos nas grandes tristezas de um grande mar agitado, e esperamos pela calmaria em busca da felicidade.
É como em sua vida, feita por altos e baixos, alternando todo momento, simplesmente acontecendo inesperadamente.
Encare apenas como momentos que virão, e não como seu destino certo.
Afinal em meio deste grande oceano das nossas vidas, nos encontramos como capitães das nossas almas, senhores dos nossos destinos.
Você não precisa ser amigo(a) de todo mundo,mas aprenda respeitar a todos.Não somos irmãos de sangue,mas somos de alma que é o que mais vale diante de Deus!
Tinha tudo e nada. Felicidade e castigo. Paraíso e inferno. O extremo disso tudo está além. Não tem rotas. Apenas acontece. Não dá para abraçar o que está íntimo e ao mesmo tempo distante. Nessa imensa e inóspita vida, somos gigantes e marionetes ao mesmo tempo.
'VOCÊ'
Tão desconhecida
Mas que existe aqui
Aqui próximo
A latitude pouco importa
O importante é que existe
E pode se tornar extensa
Tão extensa que...
Desconhecida será pretérito
'PAREDES'
As paredes dizem muitas coisas.
São olhos que rodeiam.
Algumas parecem falar.
Presenciam.
Quando mudamos e elas ficam,
um pedaço fica ali.
Gravado.
Cada parede é um retrato
que tanto presenciou.
E quando se tem uma ligação íntima,
elas fazem parte.
É um velho amigo de infância.
Tantas lembranças vêm.
Algumas estão intactas.
Vigorosas.
Outras caíram.
Rachaduras perceptíveis
quando mal construídas.
Tantas escondem suas vulnerabilidades com tintas.
Têm aquele esplendor aparente,
mas por dentro, apenas resíduos.
Poucos não a percebem.
Ali. Parada. Muda.
O essencial é saber que,
elas permanecem vivas.
Com suas particularidades.
Fazendo parte das nossas vidas.
A maioria delas, sem importância.
'QUERER'
Queremos tantas coisas. Mas apenas uma é relevante. Custa-nos descobrir o que realmente é. Tem descobertas que assolam. É conveniente guardarmos a sete chaves, pois, pouco importa extravasarmos o que nos pertence. O contíguo sufoca.
Quisera termos a ingenuidade dos loucos. Sim. Desses que não se importam com a chuva e o sol. Temos mundos diferentes, porém, a direção é a mesma. E seguimos... sem saber o que realmente queremos. Sabemos, mas fingimos com habilidade. Que nosso eu extravase. Que sufoque. É isso que nos deixa parcialmente vivos: o querer que inquieta e o extenso caminho a prosseguir.
'CORAÇÃO?...'
Meu Coração
Sem Cor
Sem Ação
Mórbido
Diluído
Com presságios
Sem canções
Que não me levam
Olhar inerte
já cansado
Sem Reflexo
Que não é sábio
Que vive
Que não vive
Quebrado
'ELA'
A conheci. Foi assim que aconteceu.
Não tínhamos a chama que abrasa.
Tampouco a sensação que estarrece.
Olhares que não se atraem.
Invólucro que aquece.
A incidência diria que ela não iria fazer parte.
Destino insignificante e controverso.
Escória dos que esperam.
Foi assim que ela se apresentara.
Não perguntou se eu desejara ou se tinha remorsos.
Ficamos amigos. Não tinha outra saída a não ser
fingir-lhes amigos de sangue.
Nesses entraves, pouco lembro-me dela.
Gostaria de lembrar mais vezes, tê-la em meus
pensamentos com afinco, ultrapassar a mera visão
de mortal que és. Tê-la sôfrega aos desejos que aspiro.
Resultado do inesperado, ela representa pouco.
O pouco que imortaliza. Temos um pedaço em comum
que mais atraí que repulsa.
É isso que faz a heterogeneidade da vida.
A vida que não pedi, mas que agradeço.
Tenho aprendido tanto que, se me perguntarem quem sou, digo que não me conheço. Sou metade humano, outra metade tropeços.
O céu não é azul. As cores que pensara enxergar, não existem. O mar não é calmo. E as ondas com todo seu poder danificam. Tentei escrever algo gracioso, mas o inverso me veio assim sem coerência. ah inverso!... Existes realmente? Ou és apenas circunstância inventada por mim?