Reflexão de Amizade
É curioso como, dentre as 7 bilhões de pessoas existentes no mundo, pouquíssimos - talvez menos de 10! - se nos tornam especiais e essenciais durante nossa vida, conhecem nossa alma, tocam nossa humanidade.
“Entenda que nunca será possível corrigir um erro mesmo que efetue infinitos acertos, o erro não está sujeito ao esquecimento, ele será lembrado em algum momento, em alguma existência.”
Não dá para negar que a experiência do intercâmbio está sendo incrível apesar de que não nos avisaram de que na metade dele passaríamos pela difícil experiência de nos despedirmos quase que ao mesmo tempo de muitos amigos que só estariam aqui por cinco meses.
Viajar é bom, “salir de fiestas” também. Porém são os relacionamentos mais próximos e profundos, e também os momentos difíceis que mais te fazem amadurecer. Aprendemos muito com eles nesse intercâmbio, muito mais que na universidade, diga-se de passagem.
O que acontece quando você vive com mexicano que “tem cara” de japonês, um alemão que “parece mexicano”, e um francês que não corresponde ao que você tinha escutado sobre um francês? Ou então quando você é um brasileiro que não joga bem o futebol e tampouco sabe “bailar” como os estrangeiros supõem que um brasileiro sabe? Você quebra estereótipos e faz com que os outros quebrem os seus também. Você aprende que as pessoas são quem são independente dos países de onde vêm. Tudo bem, depende da cultura, sim. Mas você se aproxima de alguém ou se afasta não porque é desse ou de outro país, mas porque se identificou com ela.
O que acontece quando você se torna irmão de um francês mais novo que você, de 19 anos, que te dá uma aula de maturidade? Você para e se pergunta: por que eu não posso fazer isso sem esperar que os outros façam primeiro? Por que não posso dar sem ficar esperando retribuição?
E quando você faz um amigo da Alemanha (país desenvolvido, de primeiro mundo) que "comparte" (compartilha) com você sua história e suas dores, suas alegrias e amores? Você aprende na prática a frase que diz “que as dores humanas ultrapassam as divisões de classe e cultura”. Não importa se seu país é rico ou pobre, se você é rico ou pobre, você é ser humano e viver às vezes vai doer do mesmo jeito.
Agora está terminando um ciclo. Doi dizer adeus, não saber se vai ver mais. Mas a gente sabe que a vida é assim, cheia de idas e vindas, chegadas e partidas, saudações e despedidas. A gente tem que se acostumar, dizer para si mesmo “deixa ele ir”, deixá-los partir. Mas na verdade, com despedidas a gente nunca se acostuma. O que a gente faz é se resignar, deixar ir porque não há o que fazer, não podemos aprisionar o outro e impedir que ele siga sua vida. E a gente tem que seguir a nossa também... Ninguém vai estar perto da gente a vida toda. É preciso saber deixar partir, abrir mão, desapegar-se. Vai haver dor, de qualquer maneira, então o que se há de fazer é chorar, viver o luto e conviver por algum tempo com o vazio da despedida. Até que finalmente a dor passa e estamos abertos para viver novos relacionamentos, conhecer novas pessoas, e deixar que os novos amigos conheçam, através de nós, através do que a gente carrega dos que se foram, um pouco da personalidade deles também, que um pouco já se tornou parte da nossa. Um pouco do trejeito, ou uma frase que eles falavam e a gente não esquece e já toma como nossa, a forma de se vestir, de sorrir, quem sabe... E aí o ciclo recomeça.
Se existir um problema em sua vida, RESOLVA ! Muitos praticam o ato de empurrar pra frente, mas a vida anda no mesmo sentido dos problemas empurrados. Jogue pra traz e não deixe pendências.
Eu sinto falta do seu abraço e do laço que ele formava em torno de nós. Nós que não desatavam e não deveriam desatar nunca. Nós que se soltaram sem que nenhum de nós quisesse. Nós que ficamos de braços vazios, de laços partidos. Pedaços de laços que restaram em nós. Nós que não se refazem em nenhum outro laço. Laços que não se refazem em nenhum outro abraço. Abraços que não se refazem sem nós dois..."
Não sei ser má e queimo como o sol. Até aqueles que pouco me conhecem falam de como eu sou meiga. Mas se tem uma coisa que eu aprendi com meu poucos 21 anos é que não há porque correr atrás de alguém que não faz o mesmo por mim, que não corresponde. Palavras o vento leva. Poesia a gente inventa. Sentimento, quando é verdadeiro, permanece. Não, eu não mudei. Mas é uma das leis da física: "toda ação tem uma reação". Agora sou eu em primeiro lugar. Minhas atitudes dependem das suas. Minha presença depende da sua presença. Meu querer depende do seu querer. Resumindo, não vou mais doar tudo de mim se me derem só pedaços, entende? Cazuza que me desculpe, mas migalhas e restos NÃO me interessam.
- Se me amasse, não viria atrás, simplesmente não me deixaria ir embora.
- Na verdade, se VOCÊ me amasse, nem pensaria em ir embora.
E eu vejo o que eu tanto temia acontecer bem em minha frente. E me vejo com braços e pernas amarrados. Impossível te abraçar na esperança de você permanecer, impossível correr em sua direção para que eu permaneça com você. Impossível exigir que você ainda sinta o mesmo e continue sendo como era antes. Você se esvai por entre os dedos como areia. Teu lugar já não é mais aqui. Teu lugar já não é mais dentro de mim.
Sou exagerada, intensa, dramática, faço "tempestade-em-copo-d'água" e se você não aguenta alguém assim em sua vida, faça o imenso favor de nem cogitar a possibilidade de abrir a porta pensando em me deixar entrar pra ver no que vai dar. Dá que você sai ileso e eu vou me trancando cada vez mais pro mundo.
Por um momento pensei em deixar de ser sincero, mas acredito que a sinceridade seja o melhor caminho para obter as melhores opções.
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