Reflexão Autoconhecimento
"Nas Profundezas da Alma: Uma Reflexão Sobre o Verdadeiro Desejo e a Busca pela Identidade através dos Labirintos do Ser"
"Ah, o que é saber o desejo verdadeiro,
Será que realmente o conhecemos?
Ou buscamos nos labirintos da alma,
Os desejos alheios que nos definem?
Desejar, é mergulhar nas águas profundas da incompletude do ser,
Ou apenas refletir os anseios do outro,
Para enfim, encontrar a sensação efêmera,
De ser desejado pelos olhos que nos veem."
Balmot Biancciorne
Parafraseando Agostinho de Hipona: Achamos Deus quando olhamos para dentro de nós, e olhar para si, nos permite perdão, gratidão e comunhão!
Não é possível corrigir ou melhorar aquilo que não se conhece. A transformação pessoal começa, portanto, no autoconhecimento.
O desgaste é certo e ele vem.
Às vezes mental,
Às vezes emocional.
Uma vez ou outra, físico.
Diante de muitas escolhas,
É preciso aprender a decidir
O que fica.
O que vai.
Pois,
Filtrar é preciso.
Faz parte da vida.
Certa vez,
Um amigo meu falou:
"Meu bem, pare de abraçar o
Mundo todo. Uma hora esse
Abraço fica frouxo."
Ele tinha razão.
Não há como suportar
Ou querer levar nas costas
Todas as resoluções para
Cada desafio que a vida
Nos apresentar.
Aprender a soltar,
A respirar e também
A deixar ir, é necessário.
Por isso,
Vou deixando no caminho
O que já não é mais
Prioridade minha.
Deixando a mochila
Na estrada,
Aprendi a caminhar
Sem o peso da carga
Que antes não me deixava
Prosseguir.
E aqui eu vou seguindo,
Trilhando por um novo caminho.
O caminho de dentro.
O caminho do coração.
Alimente sua alma somente com aquilo o que for bom.
Deixe o passado no passado, o futuro no futuro e viva somente o presente.
O agora é exatamente tudo o que temos.
Os erros e acertos servem para nos levar ou afastar daquilo o que almejamos, merecemos e no local onde nos colocamos.
Enquanto isso, viva, experimente, explore.
Antes do café, da relação, da refeição, da vida esfriar...
Afastar-se do que não nos faz bem é um ato de autocuidado e sabedoria, pois a distância emocional cria espaço para o crescimento pessoal e o florescimento interior.
Nem faculdade, nem livros, nem artistas... minhas maiores inspirações artísticas são baseadas em minhas próprias experiências de vida.
Eu já fui extremamente cético, assim como já fui profundamente místico... Ambos foram metades cegas e incompletas.
O cético duvidava de tudo, e por isso perdia a magia da vida, vivia fora da realidade.
O místico acreditava em tudo, e por isso perdia a lucidez da vida, vivia fora da realidade.
O cético estava tão enraizado na Terra, que até mesmo olhando pra cima ele se questionava se existia Céu.
O místico voava tão alto no cosmos, que até mesmo quando caía já não podia mais tocas os pés no chão.
Através do contraste entre os dois, eu percebi que ambos cumprem juntos um papel único e fundamental na minha vida...
Mas que sozinhos, nenhum deles é inteiro.
Não podemos vencer as trevas que existem dentro e fora de nós, o que nos cabe é resistir por opção própria, tomando partido.
Se às suas vistas, suas atitudes são irrepreensíveis, onde está o erro, continue, mas aceite o ônus, ele também é seu.