Reflexão Autoconhecimento
Ao final de uma jornada, mesmo que não logre êxito em sua missão, terás no mínimo aprendido muito mais sobre si.
Algumas verdades só pertencem a nós. Não adianta falar aos tolos o que está além de sua capacidade mínima de compreensão, isso só lhe trará questionamentos acerca de si mesmo.
Uma vez escrevi que me sentia como alguém que planta tâmaras porque de acordo com um ditado árabe quem as planta não as colhe devido ao tempo de cultivo que pode levar até 100 anos. Mas esse não é o único ditado ao que me apego, há um outro que diz “a alegria do próximo contagia” e se alguém colhe, come ou compartilha com outros minhas tâmaras, pra mim basta. O nosso maior bem é aquele que pode ser compartilhado.
Então independente da minha colheita, estarei plantando esperança sem nem me preocupar com a previsão do tempo, pois o método de cultivo dela não falha, o amor!
A paz mora no instante.
A vida é o mais sincero dos palcos da alma.
As dores são as maiores ferramentas de lapidação do ser.
Não quero ser convicta,cautelosa, ou devota.
Anseio libertação dos meus receios,
me aventurar mesmo que após eu tenha que expor e defrontar meus equívocos, exteriorizar consternação antes de fermentar minha sanidade.
Não quero examinar sensuras de terceiros.
Exclusivamente eu sou qualificada para detectar o que me compete.
Sou movida pela emoção e também pelo bom senso, ressentida, com desejos torpes que não teria atrevimento de consumar.
Sou criatura empenhando-se para assimilar minha atribuição.
De modo algum me conceitue ou me sentencie, estou em processo de autoconhecimento, é fundamental que eu faça isso desacompanhada .
O encarceramento emocional é tão sufocante quanto o aprisionamento físico, pois mantém a alma presa em uma cela interna.