Reflexão Augusto Cury
"Felizes são os que desinflam seus egos, os que se esvaziam de si mesmos, porque deles é o reino da criatividade e da sabedoria."
"Felizes os empáticos, que não sepultam quem está vivo, que enxergam sofrimentos não verbalizados dos outros e são capazes de chorar
por eles, pois serão profundamente consolados."
"Felizes os que treinam ser mansos, os pacientes com os filhos, comcônjuge, com os colaboradores, os que cobram menos e se doam mais, pois eles herdarão a terra da emoção."
"Felizes os que não acirram as discussões, não promovem os atritos nem criticam pelas costas, mas se tornam pacificadores, capazes de solucionar os problemas com o perfume do diálogo e com o aroma do
perdão, porque eles verão a face invisível do autor da existência."
"Felizes os que não se curvam à dor, não se dobram diante das injustiças e das calúnias e nem mesmo se colocam como vítimas do mundo, porque, antes de vocês, justos atravessaram também o caos e o usaram parase reconstruir, e não para se destruir."
Um líder doente sabota seus liderados, mesmo que os bajule em sua frente, pois tem medo de que seus alunos o superem, enquanto o líder saudável forma alunos para o superarem.
Tratar nosso orgulho não é tentar ser humilde, mas descobrir nossa ignorância.
A humildade só é consistente com o reconhecimento concreto de nossa pequenez.
A emoção é sempre desinteligente. A emoção é inconsciente. A emoção não constrói pensamentos. A emoção não pode dirigir a si mesma nem dirigir a mente humana como um todo. (...) Se a sua emoção te domina (...), sua mente será um caos.
Uma pessoa madura não dá as costas para seu conflito, seja ele qual for, mas aprende a transformar o caos em oportunidade criativa, a escrever os melhores textos da sua vida, ainda que com lágrimas, nos dias mais dramáticos da sua história.
Um presidiário pode ter seu corpo confinado atrás das grades, mas sua mente é livre para pensar, fantasiar, sonhar, imaginar. Se o seu Eu não for treinado para refletir sobre seus erros, a punição não será em hipótese alguma pedagógica.
Quando estava morrendo sobre o madeiro, há mais de 2 mil anos, disse algo surpreendente: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem!" (Lucas 23:34). Uma análise não religiosa, mas psicológica e sociológica, demonstra que a afirmação carrega um altruísmo sem precedente. Mas, ao mesmo tempo, parece inaceitável sua atitude de proteger os carrascos.
Os soldados romanos sabiam o que faziam, cumpriu peça condenatória de Pilatos. Entretanto, para o Mestre dos Mestres, os pensamentos que eles construíram eram, por um lado, fruto da livre escolha e, por outro, refém da base de dados da sua memória, da cultura tirânica do império romano. Cumpriam ordens, não eram completamente autônomos nem donos do próprio destino. Eram prisioneiros do seu passado "escravos" de sua cultura.
A cultura é fundamental para a identidade de um povo, mas, se ela nos impedir de nos colocar no lugar do outro e pensar antes de reagir, torna-se escravizante. Para o mestre da Galileia, por detrás de uma pessoa que fere, há sempre uma pessoa ferida. Isso não resolvia o problema dos seus opositores, mas resolvia o problema dele. Protegia a sua mente. Seu Eu não carregava as loucuras e agressividades que não lhe pertenciam. Sua tolerância o aliviava, mesmo quando o mundo desabava sobre ele
em mais de 20 mil sessões de psicoterapia e consultas psiquiátricas que todos os meus pacientes eram tão complexos como os mais culto e racional dos seres humanos. Estudar dinâmica, a construção e a movimentação dos pensamentos me deixou plenamente convicto de que cada paciente que tratei, por mais fragmentada que estivesse sua personalidade, tinha a mesma dignidade que eu.
Ser sábio não significa ser perfeito, não falhar, não chorar e não ter momentos de fragilidade. Ser sábio é aprender a usar cada dor como uma oportunidade para aprender lições, cada erro como uma ocasião para corrigir caminhos, cada fracasso como uma chance para recomeçar. Nas vitórias, os sábios são amantes da alegria; nas derrotas, são amigos da interiorização. Você é sábio? Viaja para dentro de si mesmo? A grande maioria de nós provavelmente conhece no máximo antessala da própria personalidade.
um brilhante almirante, após a preleção, comentou: "Nossos fuzileiros são especialistas e engenharia naval, química, mecânica, enfim, em lidar com dados lógicos, mas nossos currículos precisam ser reciclados para contemplar o desenvolvimento do Eu e suas funções vitais. Eles precisam aprender a lidar com as intempéries da vida, com os conflitos sociais e emocionais e, mais do que qualquer coisa, aprender a tomar decisões inteligentes em situações de risco".
Pequenas contrariedades geram reações desproporcionais. Estamos na era do descontrole emocional.
Ser gestor da mente humana é saber gerenciar os pensamentos, proteger a emoção, libertar a criatividade e se tornar protagonista da própria história.
O que forma um pensador não é a quantidade de dados, mas sua organização.
A vida é bela e breve como os orvalhos.
Vivemos a vida como se ela fosse interminável. Mas entre a mesmice e a velhice é um pequeno intervalo de tempo. Olhe para sua história: não parece que você dormiu e acordou nessa idade? Para as pessoas superficiais, a rapidez da vida estimula a viver destrutivamente, sem pensar nas consequências dos seus comportamentos. Para os sábios, a brevidade da vida convida-os a valorizá-la como um diamante de inestimável valor.
Ser sábio não significa ser perfeito, não falhar, não chorar e não ter momentos de fragilidade. Ser sábio é aprender a usar cada dor como uma oportunidade para aprender lições, cada erro como uma ocasião para corrigir caminhos, cada fracasso como uma chance para recomeçar. Nas vitórias, os sábios são amantes da alegria; nas derrotas, são amigos da interiorização. Você é sábio? Viaja para dentro de si mesmo? A grande maioria de nós provavelmente conhece no máximo a antessala da própria personalidade.
A morte é uma visitante importuna... Bate na porta de crianças e de adultos. Às vezes, no momento em que menos... Temos tempo para atendê-la...