Reflexão Augusto Cury

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Estamos mórbidos e cronicamente insatisfeitos. A indústria do entretenimento explode desenvolvimento e a indústria dos tranquilizantes explode em crescimento.

Tornaram-se, apesar das exceções, consumidores de produtos e serviços e não de ideias. Entretanto, consciente ou inconscientemente, todos querem uma vida regada a emoções borbulhantes, até bebês quando se arriscam a sair do berço. Mas onde encontrá-las em abundância? Em que espaço da sociedade tais emoções se encontram? Alguns pagam muito dinheiro para consegui-las, mas vivem angustiados. Outros se desesperam em busca de fama e reputação, mas morrem entediados. Outros ainda escalam íngremes montanhas para ter algumas doses de aventura, mas elas se dissipam no calor do dia seguinte.

Construímos um esgoto social do qual ninguém escapa.Uns admitem nele habitar,outros negam sua existência,mas todos vivem em seus porões

Entendeu que sonhos sem treino produzem pessoas frustradas e conformistas e, por sua vez, treino sem sonhos produz servos do sistema social, pessoas que apenas obedecem a ordens, quem não tem alvos ou metas.

A maior prisão do mundo é aquela que algema a alma e controla a inteligência.

Vamos todoa revoluciona nossa qualidade de vida!!

Duas lagartas teceram cada uma seu casulo. Naquele ambiente protegido, foram transformadas em belíssimas borboletas. Quando estavam prestes a sair e voar livremente, vieram as ponderações. Uma borboleta, sentindo-se frágil, pensou consigo:
"A vida lá fora tem muitos perigos. Poderei ser despedaçada e comida por um pássaro. E, mesmo se um predador não me atacar, poderei sofrer com as tempestades. Um raio poderá me atingir. As chuvas poderão colabar minhas asas, levando-me a tombar no chão. Além disso, a primavera está acabando, e se faltar o néctar? Quem me socorrerá?". Os riscos de fato eram muitos, e a pequena borboleta tinha suas razões. Amedrontada, resolveu não partir. Ficou no seu protegido casulo, mas, como não tinha como sobreviver, morreu de um modo triste, desnutrida, desidratada e, pior ainda, enclausurada pelo mundo que tecera.
A outra borboleta também ficou apreensiva; tinha medo do mundo lá fora, sabia que muitas borboletas não duravam um dia fora do casulo, mas amou a liberdade mais do que os acidentes que viriam. E assim, partiu. Voou em direção a todos os perigos. Preferiu ser uma caminhante em busca da única coisa que determinava a sua essência.

A existência é um contrato de riscos.

Produzir ideias tem um preço, ser diferente tem um preço, nem sempre fácil de pagar, mas necessário para saldar o débito com o nosso próprio Eu.

Dialogar é cruzar mundos, penetrar na intimidade, segredar experiências.

A grandeza de um homem não está no quanto ele sabe, mas no quanto ele tem consciência que não sabe.

Existem dois Deuses. O que criou a gente e o que nós criamos.

Não se isole. Faça das pessoas que o rodeiam grandes amigos. Saia do seu casulo. Surpreenda-se. Faça essa brincadeira-repita pausadamente estas palavras em voz audível. Se estiver em grupo, repita-as coletivamente: Eu prometo que, de hoje em diante, não mais dançarei a valsa da vida com as duas pernas engessadas, surpreenderei a mim e aos outros...

Fomos treinados pra ganhar, mas não para nos frustar. Fomos treinados para viver nas primaveras.

Que você olhe no espelho da sua mente. E, se olhar, não tenha medo de se enxergar. E, se enxergar, seja autônoma, reconheça seus defeitos. E, se reconhecer, seja analítica, não se puna nem se diminua. Esteja sempre pronta pra recomeçar. E, se recomeçar, seja contemplativa, faça muito do pouco. Desse modo, você se tornará autora da sua própria história.

Os mais belos frutos estão escondidos nas sementes sem nenhuma formosura. Nunca duvide das sementes.

Todos querem a vitória, mas a grande maioria desiste da labuta.

O Código do Debate de Idéias é o alicerce do processo de formação de pensadores, o segredo que fundamenta intelectos livres, destemidos, intrépidos, seguros, participativos.ó o Código que habilita a trabalhar em equipe, interagir, trocar experiências, romper o cerco da insegurança.

Sonhos são como vento, você os sente, mas não sabe
de onde eles vieram nem para onde vão.

Um homem sem história é como um livro sem letras