Refletindo sobre a Vida
Sei que muitas vezes estou distante, mas não é porque quero, é que as vezes os caminhos da vida que nos faz ir um pouco longe, e a correria do cotidiano acaba consumindo todo o nosso tempo.
Para muitas coisas na vida o largar e o desapegar é uma fórmula que não falha nunca. Sei que nada é por acaso, mas as vezes também escolho deixar para trás tudo o que me pesa no peito.
E assim os dias voam...
Sei que em breve o amor pronuciado aos poucos será esquecido e o que é saudade constante vai se tornando vaga lembrança.
Por fim, recomeça um novo ciclo de vida.
Eu sei que em alguns momentos da sua vida as coisas pareçam difíceis ou impossíveis de serem realizadas, mas você não precisa desistir de viver ou achar que nunca vai conseguir ser feliz pelos problemas que vem tendo, em algum determinado momento esses problemas irão sumir, e a sua vida terá uma cor diferente, um tom mais alegre, sem tanta tristeza igual você vem tendo, só não desista, seja forte, mesmo que não tenha mais forças para isso.
Viajante
Eu nem sei o que seria
Se acaso fosse diferente
O meu passado dia-a-dia
Com aura de viajante
Rebelde e determinado
A conhecer cada lado.
Quando é preciso
Uma ponte se constrói
Seja do agora ao paraíso
Ou do vilão ao herói.
Falar é tão fácil
Discutir a teoria também
Há de ser forte e dócil
Para ir mais além.
A vida ensina todo tempo
Basta aquele melhor olhar
Até mesmo um contratempo
Tem algo a revelar
Assim fui descobrindo
Depois de atravessar...
Romper as fronteiras,
Esquecer alguns limites
Faz com que a gente
Veja novos horizontes
Repletos de outras verdades
E consequentes possibilidades.
Eu seguirei como os viajantes
Enquanto houverem caminhos restantes
Nos momentos mais difíceis você lembrará de mim, pois sei "que" não sou a melhor pessoa do mundo, mas um mundo melhor todos queriam.
Vida é tudo que sei!
Imagina a dor que é para uma mãe perder três de seus filhotes, num segundo estavam todos ali e num minuto depois sua ninhada já não era mais a mesma! Ela grita, cacareja, esbraveja, mas nada de som, saio para tentar espantar seu algoz um gavião grande que pousou na grande árvore, ele voa, talvez não tenha conseguido também o alimento para os seus filhotes, a galinha continua gritando, muito! Faço uma patrulha, procuro por penas, e até mesmo um pintinho perdido, mas não encontro. Vou até a grande árvore e nada! Volto triste, não posso dizer que isto não mexe comigo, poxa são vidas! Queria que eles se alimentasse de frutas, mas não é assim! Porém, observando a galinha ao longe ... conto e reconto, falta três, hoje mesmo pela manhã havia seis! Paro , decidi fazer um rapé, mentalizo ajuda para ela, rogo a São Francisco que amo tanto para ajudar na sua dor. Do nada ela sai correndo do seu esconderijo e os filhotes vivos vão atrás, e para minha surpresa, mas não para a Dona Galinha, vem um pintinho da grande árvore em direção a ela. Ela o recebe e os cacarejos cessam, ela não estava chorando sua dor, ela cacarejava para que o filhotinho soubesse que era para ficar calmo, e ele ficou tão quietinho que mesmo na minha patrulha eu não o encontrei! Ufa! Que bom, ao menos um voltou vivo para casa! Quanto ao Gavião... ah este eu não sei! Honro todos os seres! Ahooow
Eu não sei o que quero (da vida)
mas sei que quero (viver).
E o que quero (amar)
você tb pode querer.
O que eu sei sobre o mundo? Sobre a vida? O suficiente para seguir em frente e superar qualquer obstáculo.
A Benção de Cada Dia ...
Não sei para onde vou,
Mas sei que estou indo
Pelos mares do Mundo, sem bússola e nem sextante,
Completamente às cegas,
Atravessando a imensidão de águas,
Às vezes calmas, às vezes revoltas, então
O leme quebra, já é noite
Agora, completamente à deriva,
Deixo me entregar as correntes
Tenho fé, elas me guiam,
Por fim me encontro,
Sou levado para uma luz
Se parece com um candeeiro ao longe,
Aproximo e vejo que é um farol.
Essa corrente que me norteia é Deus,
Enfim chego a Terra firme a Vida.
E nesse momento tenho paz.
Francisco Marques 13.04.19
Tenho 50anos, sei ler,escrever,fazer contas,mas não tive o prazer de poder estudar.Aos 11 anos de idade, minha mãe me deu a notícia que não iria mais na escola, pois teria que tomar conta do sobrinho. Eu decepcionada respondi, eu preciso estudar,então ela disse, não temos dinheiro para comprar os livros. Impressionante é que eu nunca consegui retornar a escola, pois o trabalho estava sempre em primeiro lugar. Aos 7 anos andava 6 kilometros para chegar na escola num pequeno município. A moda era uma conguinha azul, meu sonho colocar uma nos pés, mas nunca realizei, ia com os pés no chão. E pelos caminhos, trilhas,haviam muitos espinhos de sapê, juá...subia e decia,era cansativo mas as vezes até divertido. A minha sala era no salão da igreja, tínhamos 5 minutos para fazer xixi atrás da igreja, não havia banheiros . Eu nunca pude levar merenda pra escola,antes de ir eu comia hiame que meu pai cozinhava também para os porcos . Minha mãe sempre adoecia e meu cunhado a levava para a cidade para ir ao médico. Com o tempo eu percebi que a doença dela era não ter o que fazer para comermos. Assim que ela saia eu ia pra cozinha preparar o jantar, abria o armário e só encontrava os restinhos dos alimentos. Eu pegava o restinho do arroz, que era um bem quebradinho, que meu pai comprava na máquina, era mais barato. Juntava com o feijão, ia na horta e pegava cheiro Verde,aqueles tomatinhos azedinhos,não me esqueço da enxadinha que eu usava para arrancar batata doce e hiame,resumindo ,fazia um belo sopaõ. Enquanto isso Meu pai dava seus pulos e minha mãe voltava aliviada, pois a sopa ainda sobrava. As 17horas eu colocava querosene nas lamparinas. A água esquentava no fogão a lenha, para lavarmos os pés rsrs . E a noite eu lia os romances Sabrina, dormia num colchão de palha, e a lamparina ficava sobre meu peito, é eu lia até tarde sem maldade alguma,sem noção do perigo.
não sei ao que o certo se arremete, pois vivo com o errado um eterno flerte. Uma dança que de perto se repete, arrepia os pelos em desejo aos mesmos erros, mas a longo prazo essa valsa vaidosa grita a plenos pulmões liberdade é o que crio com essa imagem.
A loucura da terra - Ygor Mattenhauer
Vale de Sentimentos
Enquanto mestre das palavras e escriba sei que nada sei, ante a mim ou ao mundo imundo e as palavras que me faltam são as que não ouso dizer, pois somente tolos gritam ao mar morto de sentimentos teus próprios ressentimentos, sim se a ti é quem amo nunca saberes de vero, não é que não seja sincero é apenas que não vale escarnecer aos mortos o brando sentimento dos vivos tais como meu coração e teus ouvidos, ambos mortos inóspitos e a falta de juízo como jazigo.
Ygor Mattenhauer
Já me joguei nos braços da morte tantas vezes quanto ela me recusou, mas sei que minha persistência será recompensada como tudo que a ela foi almejada. Se disser que não a deseja também quer dizer que não gosta de evoluir mudar ou aceitar limitações ou seja não gosta de viver, talvez seja confuso esse paradigma mas a razão da vida é a morte e vice-versa...
Farinha do mesmo fato
Não sei quando virei arauto da loucura
Discórdia da verdade nua
Existe sempre outro jeito
De realizar o que está feito
Agora vejo o verso do inverso
Que fica submerso
Em mentiras intrigantes
Criando algumas constantes
Trajadas com o manto de seda ruflante
Inexorável a vontade alheia
Intragável ao mesmo semblante
Que espuma a louca sabedoria feia
De um mago da política
Governante errante da escolha que fica
Ygor Mattenhauer
"Sei que nada é meu nesse mundo, por isso sigo lutando pra tentar conseguir fazer coisas que somem alegria a meu tempo, valor ao meu presente, realizações que agreguem coisas boas ao mundo, então terei assim, no futuro, a única coisa que é e será minha: lembranças da vida".
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