Reflexo da Minha Sombra
Você é minha causa perdida, madrugada fria a sombra que eu carrego no peito porque o meu coração é cego. Sinto-me sozinho no meio da noite as decepções me vem como acoite. Uma sombra surge ao longe sobre a lua que clareira essa sombra que vagueia Por ter perdido um amor que não soube dar valor. Escuto sussurros como se falasse comigo mais que grande ilusão era apenas minha alma procurando por ti.
Amar seus defeitos é minha virtude.
Eu mudo de casa, caso você mude.
Hímel não use sombra não coloque.
Seu rosto é perfeito, sem nenhum retoque.
Não mude o corte, nem pinte os cabelos.
Você faz moda, sem seguir modelos.
Aneís, pulseiras e brincos pra quê?
Você usa jóia, se a jóia é você.
Eu tenho medo de você mudar
E a outra pessoa não me apaixonar
Morro de medo de você mudar
E a outra pessoa não me apaixonar
Quem muda o caráter, muda a consciência.
É essencial manter a essência
Mesmo com arte, o artificial.
Não destroi o brilho, do que é natural.
Você tem algo, que só deus explica.
Quanto mais simples, mais bonita fica.
Como foi ontem, que seja amanhã.
Eu nasci seu homem e vou morrer seu fã
^ Perca-se na minha sombra ^
"Gosto das noites mais frias...
Respiro melhor madrugadas vazias...
Em meus lábios o gosto da nostalgia que a brisa fria traz...
Em meu corpo o toque das tuas palavras desperta em mim um arrepio voraz...
Ah!Alma fria... em noites de outono um inverno me invade cada vez mais!"
Mesmo que minha própria escuridão estivesse sendo dissipada, havia outra sombra escura aparecendo nas proximidades.
Doce menina
Minha menina doce e alegre,
onde vou vejo o teu sorriso
que a mim cerca.
Sinto a sombra do teu querer
que ao meu querer se junta,
ambos caminham juntos
Doce criatura que habita o
o meu coração com tanta habilidade.
Sai logo de dentro dele, se faz
presente , em vez de sonho.
Se uma linda realidade.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências.
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Ah, dia desses...
Ri da minha própria sombra;
Tratei algumas feridas;
Aceitei inúmeras fraquezas...
Repaginei, me lapidei ;
Encarei meus medos;
Apesar das dores,
Acolhi a criança que ainda habita em mim...
E me tornei a mulher da minha vida!
A minha solidão é autoinfligida
A minha solidão, como uma sombra persistente,
Infligida por escolhas e silêncios,
É um vazio que se estende,
Um abismo onde os pensamentos dançam.
Nas noites solitárias, alta e imponente,
Ela se ergue como uma torre de pedra,
Cercada por memórias e arrependimentos,
Um labirinto de emoções sem saída.
Solidão, companheira silenciosa,
Teço versos com fios de melancolia,
Escrevo cartas para o vento,
Na esperança de que alguém as leia.
Mas a solidão é minha fiel confidente,
Ela conhece meus segredos mais profundos,
As cicatrizes que escondo sob a pele,
E os sonhos que se perderam no tempo.
Alto na madrugada, olho para as estrelas,
Buscando respostas no céu escuro,
Mas a solidão sussurra: “A resposta está dentro de ti”,
E eu me perco nas sombras do meu próprio ser.
Talvez um dia a solidão se transforme
Em algo mais suave, menos cortante,
Até lá, continuo a escrever,
Na esperança de que minhas palavras alcancem alguém lá fora.
Entre perder tudo na busca da minha autenticidade e ganhar o mundo escondido na sombra, escolho a luz de ser eu mesmo, mesmo que seja tudo que eu perca.
Mais próximo!
Olho para a escuridão profunda
Sinto a face de minha sombra
Fria, amarga
Disforme, ascosa
Ando pelos trilhos sozinho
O ranger do aço ferve o sangue
A luz esfumaçada vem ao meu encontro
Encontrar-me-ei no início
Na dívida
No pecado
Nos vermes
Os reais herdeiros da cobiça
Esperando para arrancar-me os olhos
Para agraciar-me com a cegueira branca
Feche as janelas do quarto
Quebre o porta retrato
Aqui não há lugar para a sua franqueza
Apenas para os prazeres caprichosos do isolamento
Não adianta, já tentei gostar da praia, do sol, mas minha vibe é o mato é a sombra é o verde é o barro é onde eu me encaixo.
Passar pela vida como uma sombra escura
Não é grata missão nem bondosa elegia
Mas a minha batalha segue pelo dia
Nos versos de dor que encontra a cura.
Sei que poderei apenas relembrar
a pele cor pêssego maduro,
mas neste caminho perduro
onde pude no gozo de outrora beijar.
Mas sei que serei chamado num raio de luar
Para o umbral das nuvens e do céu, partir
E certamente há um momento sublime por vir
Onde até Sócrates e Galileu vou encontrar.
E meu semblante não estará mais pálido e branco
Pois sabia que pelo menos no céu poderia
Novamente ter quem eu tanto queria.
Com o coração vencer qualquer pranto.
O seu amor se tornou a minha sombra, ela está comigo o tempo todo. Mas o problema é que agora eu estou na escuridão.
Hoje minha vaca deu leite
Tá sol
É verão
Não tem sombra
Nem capim.
Mas chove,
E, na chuva,
a gente se molha,
mas a gente não bebe água
a gente se afoga.
A água desce morro a baixo
Mas a gente tá abrigado
Opa, caiu um ali
Acho que não tem mais casa
Porque foi levada
Ladeira a baixo.
Com a chuva
Não há mais casa
Talvez haja capim
Mas vamos ter que dividir
E nem vai nascer a jato.
Porque é Verão
Faz Sol
Não tem sombra
E nem trato.