Refém
Entrar na vida de alguém REFÉM abandonado ou que REFÉM abandonou alguém, é só se tornar coautor de um crime que, na maioria das vezes, dá pena.
Sempre vai ter alguém que não vai conseguir enxergar sua beleza e seu valor. Nunca seja refém da língua dos outros.
A vaidade obsessiva, vida vivida para os outros, refém da busca incessante por validação externa e da encenação, resultando no esquecimento de si.
A vaidade compassiva, valorização de si, sem negligenciar relações genuínas, promovendo o bem-estar, o equilíbrio na vida.
O medo de se tornar refém dos amantes pode funcionar como inibidor da traição, fazendo com que algumas pessoas valorizem a fidelidade e a segurança de seus relacionamentos.
Quando você estuda e se especializa
Você não vira refém da tecnologia
Pelo contrário é a tecnologia que trabalha pra você
Nunca deixe ser dominado por alguém
Não seja refém de um opressor
Não permita que questionem sua ideologia, sua postura, seu modo de ser
A vida é muito curta para você deixar alguém controla-lá
Deus deu uma vida para cada ser e o livre arbítrio
Cada um viva a sua vida, do seu modo e de sua maneira
Meu Tudo!
Pensei em fugir, mas no calor dos teus doces abraços me fiz refém,
De que adiantaria pensar no futuro perfeito, com a ausência do magnífico passado construído ao teu lado,
A sensação de voar entre as nuvens sem medo de ser atingido pela força de uma tempestade de raios é uma prova de como os teus sorrisos e os teus olhares me trazem leveza e acolhimento,
Te conhecer foi o meu melhor acerto, conviver tem sido o meu melhor sonho de cada dia, te amar é o meu desejo por toda vida.
Desabafo: O medo silencioso de ser vista
Eu sei o que é se sentir refém de uma construção que fizeram de mim. Uma construção que, por muito tempo, me prendeu a um medo constante de ser quem eu sou, de ocupar os espaços ao meu redor. O medo de ser vista, de ser notada, e de como, ao estar em ambientes cheios, os olhares parecem pesados demais para carregar.
Sinto que, em muitos momentos, a insegurança me paralisa. É como se toda minha essência fosse transformada em algo que precisa se esconder. Tento desviar os olhares, encontrar os cantos mais discretos, aqueles onde posso me perder sem ser observada. Onde a pressão de ser vista não me sufoca.
E quem, entre nós, nunca se sentiu assim? Quem, entre nós, nunca se desconfortou com o peso de ser mulher, de ser vista e julgada? O desconforto de estar em um espaço cheio e, mesmo assim, se sentir sozinha, impotente.
Eu sei que esse medo não é só meu. Sei que há outras mulheres que também preferem a invisibilidade, que também buscam lugares silenciosos e discretos, longe dos olhares que nos desconstroem, que nos fazem sentir pequenas. Mas o que me dá esperança é saber que, ao escrever isso, estou falando em voz alta o que tantas de nós guardam. E, ao fazer isso, me permito ser verdadeira, e quem sabe, dar espaço para que outras também possam se permitir.
O que quero agora não é mais me esconder. O que busco é entender esse medo, aceitar que ele existe e, aos poucos, me fortalecer para que ele não me defina mais. E, talvez, juntas, possamos construir um espaço onde todas nós possamos ser vistas sem medo, sem julgamentos, sem a pressão de sermos algo que não somos. O mundo precisa entender que ser mulher, com todas as nossas complexidades e inseguranças, é, sim, uma força.
Eu não busco mais saciar minhas vontades, pois sei que jamais serão saciadas! Busco ignorá-las o suficiente para não ficar refém de nenhuma delas.
E se, eu tivesse vivido a vida com mais vida
E se, eu tivesse feito aquilo que sempre sonhei
E se, eu tivesse amado sem medo
E se, eu tivesse acordado mais cedo
E se, eu tivesse abraçado meus inimigos
E se, eu tivesse lido mais livros
E se, eu tivesse tido mais fé
E se, eu tivesse caminhado mais a pé
E se, eu tivesse cantado desafinado
E se, eu tivesse sido um príncipe encantado
E se, eu tivesse o meu dinheiro guardado
E se, eu tivesse chorado
E se, eu tivesse brigado menos
E se, eu tivesse se importado menos
E se, eu tivesse aplaudido o louco
E se, eu tivesse sido mais louco
E se, eu tivesse virado a mesa
E se, eu tivesse comido mais sobremesa
E se, eu tivesse escolhido certo
E se, eu tivesse chegado perto
E se, eu tivesse dormido olhando as estrelas
E se, eu tivesse ficado com os amigos falando besteira
E se, eu tivesse uma bola de cristal
E se, eu tivesse com saber o final
E se, eu tivesse mais tempos
E se, eu tivesse como voltar no tempo
E se, eu tivesse que te dizer adeus
E se, eu tivesse amado você mais que eu
E se, eu tivesse plantado flores
E se, eu tivesse escolhido os valores
E se, eu tivesse sido refém
E se, eu tivesse dito amém
Ao pretérito imperfeito que a vida tem