Refém
, A Raiva as vezes te conduz , Mas tenta fazer dela sua Refém . Por mais que esse Ódio fique em você , sempre existirá a Felicidade .
Refém da propia alma o poeta escreve oque sua vida lhe dita , lhe ordena e ele nao pode fugir de sua sentença
Pena ser tão refém de minha racionalidade, em certos momentos queria que as pulsões humanas tirassem meu fôlego para fazer dos tolos aquilo que de fato os são!
Às vezes é preciso enxergar além, deixar o amor de lado pra não virar seu refém, afinal o amor atrai as ilusões, que cegam a razão e inventam sinais de que tudo é real, quando não se passa de mera fantasia de mais um coração sonhador.
Deveria agora ser refém de minha própria frustração, deveria ser possessivo no mais exemplar dentre seus pronomes, MEU, deveria também ser imperativo ao dizer antes disso outro monossílabo, SÓ, e fazer dessa uma oração completa e dura em dois monossílabos, mas para o plural do dissílabo de toda uma nação: SÓ MEU. (Eu)
A arma mais perigosa para a plenitude existencial da humanidade é que esta se torne refém de uma razão incoerente.
Refém da Solidão
Paulo César Pinheiro
Quem da solidão fez seu bem
Vai terminar seu refém
E a vida pára também
Não vai nem vem
Vira uma certa paz
Que não faz nem desfaz
Tornando as coisas banais
E o ser humano incapaz de prosseguir
Sem ter pra onde ir
Infelizmente eu nada fiz
Não fui feliz nem infeliz
Eu fui somente um aprendiz
Daquilo que eu não quis
Aprendiz de morrer
Mas pra aprender a morrer
Foi necessário viver
E eu vivi
Mas nunca descobri
Se essa vida existe
Ou essa gente é que insiste
Em dizer que é triste ou que é feliz
Vendo a vida passar
E essa vida é uma atriz
Que corta o bem na raiz
E faz do mal cicatriz
Vai ver até que essa vida é morte
E a morte é
A vida que se quer
Posso ser do mal posso ser do bem mas nunca te farei refém.
Você pode ser meu amor mas não vais sentir dor pois vou te informar q jamais vou te magoar afinal eternamente vou te amar
Quero ter alguém do lado,
sem ser refém da minha própria ausência.
Dar gargalhada sem ser recriminada.
Respirar o silêncio imprimindo a palavra.
Ser poeta sem hora marcada.
Ser lembrada, quando não estiver mais aqui.
Quero resgatar a infância.
Libertar a criança;
Sem dar explicações.
Dar vazão a emoções acumuladas.
Guardadas na gaveta do armário.
Quero viver o cenário de um grande amor.
Sentido o calor de uma nova vida;
Mais polida e sem dor.
Com mais ação e menos ilusão..
Na proporção que o sentimento se abre.
Invade espaços a serem conquistados.
Idealizados na trajetória do ser...
Porque o querer é a razão do sentir.
Deixar de fazer aquilo que gosta em detrimento dos outros é tornar-se refém de uma sociedade de estereótipos!
Nu de alma é fragilizado
quando um homem se permite
ele mostra sua alma nua e fraca
é refém de qualquer coisa
nu é fragilidade
Memórias
Há marcas e cortes profundos que lhe fazem bem, sentimentos 100 km/hora, refém, no labirinto da vida, tem fé e acredita, mas não fala nada pra ninguém.
Padrões, capitalismo e sentidos...Na militância, um espelho que reflete a beleza de um coração oprimido...
Consigo tem um compromisso, busca se autoconhecer, entretanto ao invés de amadurecer, o silêncio bloqueia uma mente que deseja vencer...
E não é sobre falar, espalhar ou gritar, fugir ou se esconder, simplesmente é não aceitar, aquilo que te machuca, a dor que te perturba, as marcas que te fazem sofrer.
Rios de lágrimas, desce na íris cristalina, de pele macia, doce menina, flor vibrante, clara ou escura. Realça,pétalas, perfumadas, na esperança de um dia ser verdadeiramente amada...
Veja... O que há de bom, a solidão? Faz tanta confusão. Há uma diferença de ficar sozinho, seguir um destino, trilhar um caminho, sem os espinhos da paixão...
Segredos! Promessa, oportunidades, vaidades,um par, nos preenche quando existe sinceridade… Não se prender a memórias, deixar o vento levar, olhar o imenso espaço, sentir a liberdade abraçar.
No final, um propósito,um ar de conexão e atração. Entre ser ou não ser, existir ou sobreviver, o início é ser feliz, primeiramente com você!
Lv7
OMINOSO
Hoje me fiz refém do ontem e exitem olhos fechados olhando meu corpo nu sobre a cama
Sinto por dentro a morte com um gosto familiar jamais provado
Nefando mais uma vez, importuno a solidão que tanto me difama
A execração da alma é o início de um novo passado
O dia dorme em meus sonhos, vagando pelo meu vazio, implorando um prato de comida
A miséria agoniza uma dor que pertence a mim, dizendo que tem empatia por meus pêsames
Pretendia acreditar que isso é um aviso, mas tenho recebido sinais mais fortes da vida
Agora observo meus passos tropeçando em meus pés, implorando para que o caos beija-me
A felicidade é uma visita ilustre, insensata e principalmente...Indesejada
Não quero que venha a mim o que não é de mim
Soltei minhas veias de meus braços, dando a liberdade que sempre quis ter ao sangue em uma facada
Devolvo na mesma face à angústia demolindo o ruim
Novamente estou perdido, não por falta de caminhos, mas por desânimo de continuar andando sobre minhas lágrimas
Há um peso no toque dos sentimentos que carrego
Minhas vontades não suprem a necessidade de dá migalhas para as lástimas
Alimentando apenas as piores partes do ego
Beleza demais pode ser algo muito perigoso. Podemos acabar refém da nossa própria aparência. Nos tornamos cegos para os outros, que apenas conseguem ver o nosso físico e não a nossa alma. O grande aprendizado para o Narciso foi não se deixar cegar pela própria beleza, mas buscar em si a beleza da sua alma. Que no seu reflexo fosse possível enxergar o seu interior.
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