Reencontrar um Amor Antigo
Sem Voz
Eu ouço o som do seu sumiço
Do seu adeus
Da falta do som dos seus passos
Do som silencioso dos nossos abraços
Dos nossos corações batendo em compasso
Há uma música feita dos silêncios da sua voz
Uma música que toca o tempo todo dentro de mim
Essa música que me deixa assim,
Sem fala, sem voz...
Lembre-se que você deixou pegadas
Que sigo cego onde quer que vá
Não vou te encontrar,
Mas é só o que restou: acreditar
Que você ainda vai voltar a me olhar com aquele olhar
Que volta a me falar,
Que ainda dirá, mesmo mentindo, que vai sempre me amar
Há uma música feita dos silêncios da sua voz
Uma música que toca o tempo todo dentro de mim
Essa música que me deixa assim,
Sem fala, sem voz...
Se um dia o som dos gritos silenciosos que dei chegarem até você
E seu coração bater de novo daquela maneira de antes
Saberá que estou muito perto de você
No lugar que sempre estive
Mesmo sem você entender
A barreira do som da nossa voz
É esse tempo e essa distância que vive entre nós
Há uma música feita dos silêncios da sua voz
Uma música que toca o tempo todo dentro de mim
Essa música que me deixa assim,
Sem fala, sem voz,
Sem voz...
Desaparece o sorriso triste
Em volta nada mais existe
na magia de um cortejo.
Nos lábios o salgado gosto
da lágrima que me correu o rosto
No reencontro do nosso beijo.
Surge um brilho no olhar
De tanto eu sonhar
foi realizado o meu desejo.
Nos encontraremos no fim da tarde na mesma esquina de outrora.
Nos cumprimentaremos tímidamente sem olhar nos olhos
Sentaremos no mesmo café. Na mesma mesa de antes.
Pediremos dois cafés negros
-Com adocante senhor!
-Estas de dieta?
- Tô sim. Mas não que eu precise, sabe…
Tomaremos dois cafes negros. Um com açúcar cristal, outro com sacarina.
Trocaremos tímidamente meias palvras
-Senti sua falta…
Olharemos fixamente ao fundo da xicara e lacônicamente ao fundo do olhos.
Tomaremos o ultimo gole. Trocaremos meio sorriso.
-Clareaste os dentes?
-Sim, mas não que eu precise, sabe…
Tocaremos as mãos e logo os lábios.
Mudou tanto seu beijo. Já não é como antes
- É a sacarina. Deixa um sabor metálico, sabe…
PALAVRAS..... sem palavras...
Quantas palavras escritas ao vento
descrevendo tamanho sentimento
tudo que sempre quis ouvir
mas que assim não fazem sentido
estão virando apenas tormento
ninguém pode amar o desconhecido
mesmo que tente me provar
o amor se reconhece no olhar
nesse encontro de olhar se vê a alma
e nela todas as nossas vivências
então como podes me amar
se nunca encontrou meu olhar
se ainda estou sempre a te buscar
esperando a eternidade para te reencontrar.
Genelucia
Aqui jaz.
Um dia eu tive um sonho,
Que cresceu descontroladamente em mim,
Que encontrou reciprocidade em outro,
E me fez crer no sentimento e dizer sim.
De olhos cerrados e me refazendo da dor,
Entreguei-me de corpo e alma ao sentimento,
E o que uns chamariam de mera sorte,
Eu descrevi como amor sedento.
Daqueles que nos fazem chorar,
Por não conseguir falar ao telefone,
Mesmo sabendo que poderia sonhar,
Com um novo amanhecer ao ouvir seu nome.
Duro é viver um sonho roubado,
Por outra pessoa que não deu valor,
E mesmo com o coração reconhecendo o errado,
Não se abrirá e me cobrirá de amor.
Ponho-me a esperar nessa ponte,
Onde um dia eu tentei me acabar,
Pra talvez com o mistério da vida,
Eu me reencontre e comece a me amar.
“Extra! Extra! Descoberto o primeiro caso de vida após a morte, trata-se de um jovem, muito lindo por sinal, que foi encontrado após ter sido abandonado pelo amor de sua vida. Em relato à bolha de São Paulo, afirmou não saber qual o seu nome, mas pelas vestes humildes que trajava, acredita-se ser algum professor da rede pública. O rapaz gritava insistentemente Helena! Helena! Especialistas afirmam se tratar de protestos contra o Governo de turno, por isso a insistência do mancebo em vociferar: ele não! Ele não!”
Passo meu dias vivendo um loop
Dos momentos que quero viver contigo
Quero te ver acordar descabelada,
Tomar aquele café prometido
Te ver sorrindo grandão daquela forma
Que sei que sou capaz de arrancar de você.
Looping temporal
o medo afugenta a coragem
a razão abafa o coração
vê, um verso trazido pelo vento em forma de canção
o que ela nos diz?
o que ela lhe diz?
em algum lugar no tempo, nesse tempo, um ponto específico, um reencontro, agora distante
o inferno engole o céu, vivemos sob os mesmos tormentos
uma porta, uma saída?
uma lembrança, uma saudade, um passo, uma atitude
a loucura da razão pisa jardins inteiros antes que estes floresçam
entre a semente e a flor existe o tempo, é fato, tempo de cultivar, cuidar, dar atenção, não enterrar-se no profundo da terra em direção contrária ao nascer da flor
o mergulho que escorre nas entranhas da escuridão profunda que desagua no magma das chamas purgatoriais da tristeza
eu deveria aprender a me despedir de quem se despediu de mim, todavia acredito que se eu sobrevivesse, com 87 anos, daria um jeito de me dizer de forma irônica que "desisti", mesmo você tendo desistido primeiro
cantos de pássaros multiplicam sabedoria nos ares buscando guarida em nosso peito
te falo sobre a sabedoria do canto dos pássaros?
rasgar minha voz outra vez para lhe dizer o que se recusas ouvir?
coração partido, recuso partir, recuso dizer adeus
em breve, contra minha vontade meu corpo partirá, lembrarás então de canções que deverias ter cantado no tempo entre a semente e a Flor
cantarás para mim, enfim, sem se importar com a razão, embora a razão lhe diga não ser possível meu corpo morto ressuscitar
buscará minhas palavras, estarão vivas para sempre, aquecerão seu coração para em seguida debulhar-se em lágrimas pela minha voz morta que não poderá mais lhe dizer ao pé do ouvido que te Amo
entre a semente e a Flor, o tempo, onde se morre por falta de cultivo, cuidado e atenção
ouve, canções e prenúncios, canções de luto, canções por quem vive
ouço minhas próprias canções fúnebres
[...]
canções sobre o tempo
que deveria ser
um fazer-se
presente
canções sobre o tempo
que é um fazer-se
"ausente"..
Um lugar para o amanhecer
não há lugar
neste mundo
para os que
Amam
com
intensidade,
eles
assustam
nós
assustamos
as pessoas
neste mundo
tão insano,
nos assustamos
ate entre
nós mesmos
por isto
não há
um lugar
para nós
[...]
se eu
pudesse
te levaria
para uma
estrela
com meu
próprio corpo
te protegeria
das dores
causadas
pelos que
não sabem
sentir
com minha
alma
te envolveria
com todo meu
Amor
para te
transbordar
a ponto
de te fazer
se sentir
protegida
e
sem medo
de
Amar
e
ser
Amada...
fugiríamos juntos
em Amor,
para sempre,
para longe
de todos que
não sabem
ver o
Amor
em todo
e cada
amanhecer..
Da cor do céu ao gosto do inferno
eu ja estive no céu
incontáveis vezes
e ele não era azul
era da cor de
seus olhos
e estive uma vez
no inferno
e isto me assombra
todos os dias
você me dizendo adeus..
Não tente (Circulo das hipoteses)
sempre o que me veio através da vida, fiz o melhor possível, não era o "primeiro", o lugar mais alto do pódium, mas me destacava, estudo, trabalho, relações
fora as relações, nunca, nunca tive ânimo para continuar, ir até o fim, prosseguir, insistir, acho que é um lance sentimental, se tu não tem um sentimento pelo que está fazendo, por mais que dê seu melhor, você acaba ficando pelo meio do caminho, se distraindo com outras estradas, ou cansando da caminhada, ou desistindo por não ver motivação para continuar
já em amizades e no Amor, é quase incontrolável o acordar naquela típica embriaguez de esperanças, mesmo sabendo que em menos de 24 horas irei adormecer no mais completo e solitário vazio de mim mesmo
durmo solitário e vazio lá pelas 3, 4, 5 horas da madrugada e lá pelas 7 da manhã acordo passar um café, me sirvo de um gole, puro e forte, me sento na janela degustar enquanto fumo um cigarro ou um charuto, muitas vezes depois de uns dois ou três cafés passo pra cerveja
dia desses o locutor no rádio disse que todos os dias Deus nos dá uma oportunidade, uma folha em branco para escrevermos nossa própria história,
faz muito tempo que eu só tiro uma xerox, uma cópia cada vez mais apagada do dia anterior
meu fígado defeca a cirrose, o estômago cospe em sangue a úlcera do pior dos moribundos
de qualquer forma, vai ser uma boa morte
o vôo 19 perdido para sempre no Triângulo das Bermudas, círculo das hipóteses
meu olfato busca um sentido no labirinto dos lábios da Poesia selado no silêncio sepulcral dos seus ouvidos líricos
deixei para trás muitas coisas, sinto falta da cocaína e jogar "21" a dinheiro online, mas não tenho ânimo pra fazer nada disto
"don't try"
círculo das hipóteses, cíclico, minha psiquiatra me disse que sou um suicida em potencial que não puxa o gatilho, envena-se dia após dia em doses cavalares o quanto pode de todos os venenos que tem acesso
morreu mais um, está nos jornais, penso em escrever algo, encontrei apenas um verso roto, duas virgulas, uma reticência de dois pontos e um ponto final, o meu
os psicotrópicos tem nomes de blasfêmias imperdoáveis e não existem orações que possam curar a loucura que me assola
um cacto é ceifado e lentamente tomba sobre as areias do deserto
são 3:47 da madrugada e estou imprimindo outra cópia mal feita do dia anterior
na minha eterna insuficiência, encaro com toda suficiência mais um adormecer solitário e vazio..
Templo Sagrado
moram insônias na
minha alma
meu coração se
embriaga nas
madrugadas
me torno versos de
dor na solidão escura
e minha alma reside
em ti
és meu templo
sagrado
onde sangro em
sacrifício
enquanto me
resguardo
do vazio nefasto que há no mundo..
Perdir-me e me encontrei ao olhar minha imagem no espelho d'água... água que corre, levou minha juventude física, porém trouxe-me a sabedoria dos antigos e a eterna juventude dos que acreditam que o agora é o suficiente para ser feliz!
Perguntei às flores.
Passeei entre a grama do parque aqui perto, antes de entrar para lida, as flores me responderam perguntas difíceis, simples indagações.
Sou uma morada vazia, um livro cheio de páginas em
branco, repleto do espaços que você deixou, ouço a música da catedral, mesmo que este sino badale dentro de mim uma nota aguda, soando bem forte sua falta das minhas lembranças.
Sou uma lenda arrependida, tristes recordações...
Tenho saudades daqueles dias de março, quando corríamos um do outro querendo nos tocar as mãos, você
lembra da cor do jardim, da chuva na janela, e as noites de estrelas brilhantes no céu.
O granizo gelado de Agosto, as folhas de outono soltas ao chão, hoje conto os versos de nossa história simples, mas preferia estar na escada, esperando você descer depois do café. Como éramos felizes vendo as horas passarem em meio aos carros e bicicletas.
Lembro dos seus cabelos e seu sorriso e me pego mergulhando em profundas
lembranças das coisas, que hoje são simples decorações desbotadas.
O azul claro e o escuro nas paredes dos nossos quartos, coloriam nossa
vida. O concreto e o vidro intercalando nossos dias, pensamentos do futuro que são hoje: "Lembranças". As flores não me ouvem mais, porque repito a mesma história que não muda com o tempo, pois, me transformei em uma árvore que não sombreia o chão. A chuva não me molha como antes, quando tínhamos futuro e você era presente. Hoje o que nos une são anéis, que mesmo assim são incompletos incrustando pedras, desconfigurando desejos para se mostrarem o que não são, mesmo assim mostram o infinito do nosso amor infantil. É novembro e as flores morreram em minhas mãos, triste decoração, meu silêncio é insuportável é como esta sequidão na minha boca, que me afoga em pensamentos, queria voltar a regar as flores com palavras e versos que já fiz para você um dia.
Queria lembrar do que estava escrito no terceiro pilar que segurava seu quarto, velha morada que hoje é triste lenda, as pedras não atingem mais sua janela o silêncio que hoje se faz é ensurdecedor, assim mesmo eu te espero encostado no segundo pilar que segura minha vida e é a primeira coisa que faço ao acordar, hoje o tempo passa e é ainda janeiro de nossas vidas, hoje está velha morada ainda pode ser habitada por nós dois.
Queria deitar no seu colo nos bancos de concreto, que usávamos para pular, queria escrever seu nome no pilar de frente para sua escada, queria pegar uma flor no seu jardim e te levar no primeiro andar, queria enfrentar o medo dos seus pais e bater na sua porta, sem tapar o olho mágico, queria correr e fechar seus olhos depois do colégio e perguntar "Adivinha quem é", queria segurar em tua mão e te puxar pra se esbarar em mim, queria tantas coisa simples e possíveis.
Hoje eu junto meus dedos e penso no seu sorriso, comprimo meus olhos e peço a deus em uma simples oração, simples de coração, hoje eu peço a deus uma simples oração a única permitida, por inundar o céu de perguntas sem respostas.
Me lembro à tarde na rua, entre paredes de concreto onde armávamos a rede e separávamos os grupos e entre risos e boladas esperávamos a nossa vez de jogar ao vento nossas alegrias como risos e descontração sem malícia ou compromisso com a vida, eu mirava você e não conseguia acertar seu coração!
Lembranças que me atingem como cortadas na alma,
já não me conheço mais, mas tenho saudades daqueles dias. O tempo passou e eu ainda estou entre o concreto armando, redes e procurando atingir seu coração, a diferença é que você está mais longe do que uma simples quadra riscada no chão e o que me corta não são as boladas, mas os minutos sem você.
Sei que é tarde, mas vamos acordar mais sedo amanhã, pois esta noite está sendo tão triste, mas no amanhecer vem a alegria, e com ela a certeza de ressuscitar nossos projetos, nossas lembranças concretas, que em nossos sonhos se transformaram em realidade.
As flores se fingiram de morta, e as horas são implacáveis comigo, tenho que voltar ao labor da vida, lembrar quem eu sou, onde estou e ligar a chave do meu mundo que as vezes impera, como tudo que eu faço para te encontrar. Como o tempo passou depressa e eu nem percebi, mas ainda é março, que abril meus olhos para realidade de onde estou agora em meio ao concreto e sinos soando em mim, me avisando de meus compromissos de regar as plantas com versos.
Posso ouvir sua voz em meio ao vento, em meio as folhas que caem da minha pele, minhas raízes ficaram em você e hoje estou plantado aqui em meios aos cravos, rosas que me espinham, eu queria cortar meu tronco e cair no seu quintal, e nascer de novo no seu chão, e sentir a mesma água que cai no seu rosto e que molha de esperança o futuro com você, minha rosa de cristal!
Hoje valeu a pena ficar aqui perguntando às flores neste jardim, não tenho todas as repostas, mas tenho todas as certeza, que no jardim da minha vida só nasceu uma rosa "VOCÊ"
OiET.
Hoje eu senti a necessidade de escrever, de transbordar em palavras aquilo que sinto. Ontem, permiti-me vazar, escoar as emoções que estavam represadas. Recordei-me de Viviane Mosé, que em seus poemas presos nos lembra da importância de dar vazão aos sentimentos. E foi isso que fiz: deixei que eles fluíssem.
Encontrei duas amigas queridas, com quem compartilho um amor de 12 anos. Ambas trilharam caminhos distintos, mas agora se reencontram. Apesar das marcas do tempo e dos desafios enfrentados, o elo entre elas permaneceu. É fascinante perceber como a vida, com seus fluxos e refluxos, separa e une as pessoas, quase sempre com um propósito maior do que conseguimos entender. Talvez o destino as coloque juntas novamente para que uma seja o reflexo e a transbordação da outra, preenchendo os vazios que cada uma carrega.
Ao observá-las, senti-me atravessado por suas histórias e pela beleza contida no reencontro. A essência de cada uma continuava intacta, mas transformada pelas experiências vividas. Nesse encontro, enxerguei a potência do amor que resiste, que sobrevive às dores e floresce em formas inesperadas.
É difícil para mim escrever sobre isso. Desde que desci da estação, construí um escudo protetor contra as dores do amor. Ainda assim, não posso negar: a estação continua linda. Cada amanhecer me encontra em paz, leve, livre. Mas essa liberdade é paradoxal – enquanto posso ir e vir, sinto-me, por vezes, sem saber o que fazer com tamanha vastidão. Ainda assim, é uma sensação boa, reconfortante.
Ao reler o que escrevi sobre solidão, percebo agora que a solitude começa a tomar forma. Talvez a vida nos ensine, incessantemente, que estamos aqui para curar e sermos curados. Cada despedida e cada reencontro trazem consigo lições veladas. A partida da estação me fez perceber quais trens não quero mais tomar. E, apesar de ainda nutrir certa descrença no amor genuíno, descobri que sou capaz de amar.
Reconheço o amor que passou, ou talvez ainda passe, por minha vida. Ele foi lindo – e isso basta. Ontem, durante a parada na estação, reafirmei para mim mesmo que o amor, mesmo atravessado pela dor, é belo. A dor, passageira como é, tem a estranha capacidade de nos iluminar, de nos fazer compreender nosso lugar no mundo.
Quando o amor floresce, ainda que sob a penumbra do sofrimento, ele deixa de ser dor para se transformar em calmaria. É como se, em meio ao desequilíbrio do coração, uma paz silenciosa se instaurasse. Assim, compreendo que o amor é, antes de tudo, uma experiência humana sublime: é a transformação da dor em beleza, é o reconhecimento da nossa própria vulnerabilidade e grandeza.
E assim, como as amigas que se reencontram e se completam, percebo que cada história, cada encontro, cada despedida, desenha um ciclo que nos convida a viver plenamente. O amor é, no fim, o que nos une a nós mesmos e aos outros, transbordando para além do tempo e do espaço. E na estação da vida, onde chego e de onde parto, carrego comigo a certeza de que o amor, mesmo atravessado pela dor, continua sendo o ponto de encontro mais bonito.
21/05/23 28x h1.6j
Eu estou quebrada,
Dor de peito,
A dor da alma me rasga,
É como se fosse um aborto,
Eu já imaginava teu rosto,
Em tantos planos,
Será que foi tudo um engano?
Eu não acredito nisso,
Eu prefiro consertar as coisas,
Não vou largar tua mão,
Nunca,
A não ser que tu queira,
E tu quis,
Sou ninho, não gaiola,
Deixo livre se quiser voltar,
Mas, entendo que esse vôo é necessário,
Tudo novo se fará,
Renovação virá,
Quanto à mim,
Erro, sem querer errar,
Mas, tudo você pode me falar,
O Amor é construído em palavras,
E delas tudo nasce,
E renasce,
Vive ou morre,
Procuro usá-las como afago,
Carinho acalento,
Dado a certo momento,
A verdade pode ser dura,
Mas,
Colhida e apreciada de maneira madura,
Não tem cortes,
Mantém-se a estrutura,
Todos temos pilares,
E a vida já é tão escura,
Então,
Olhemos para o Sol,
Embora eu seja a Lua,
Tão diferentes,
Mas, ainda coexistentes,
Quase te mostrei essa história,
Era uma vez...
Outro capítulo começa agora,
Claquete.
Perdida no tempo,
Ainda em lamento,
Ainda que em pouca memória,
Conheço bem nossa glória,
Esse é o maior desafio dessas vidas,
Teremos mais bonitas,
Eu me lembro,
Porém tu,
Não é capaz de se lembrar,
Até nosso próximo encontro Princesa.
Claquete...
Quando a vi novamente, mesmo depois de 14 anos separados, eu soube: hoje é o primeiro dia do resto da minha vida! Te amo! Todas as vezes que te vejo, eu me apaixono! E é por você que eu quero me apaixonar todos os dias da minha vida pelos séculos dos séculos! Amém!
Não esteja com alguém apenas para que sua carência seja suprida. Não esteja com alguém apenas para que, o vazio deixado, seja ocupado, por mais que o seu coração anseie de cuidados. Não é justo aprisionar o outro e entregá-lo o dever de juntar os seus cacos. O momento é de aprendizagem: Reencontre-se. Conheça-se melhor, bem como o que você está sentindo agora. E então, só assim, estando inteiro, você estará pronto para somar com alguém.
Um dia, quando a hora chegar, você fara da minha força a sua! E tudo aquilo em que você não acreditava, vai acontecer! E todos aqueles sonhos que pareciam impossíveis, vão se realizar! E juntos como se fosse um só, iremos caminhar diante da vitória! E nosso prêmio? Nada mais justo que nossa Felicidade!