Recordar um Amor do Passado
Espelho d'água
Espelhas as mágoas
De um amor fugaz
Reflete na mente
Um passado ainda presente
E que recordar me faz.
Um grande amor
Está tudo terminado
Agora vai, siga o seu caminho
Busque outro, deixa o passado
Não volte a me sangrar no espinho
Da dor, da desilusão, do rancor
Atira seu destino em outros mares
Outros olhares
Não recues desta batalha
Não me dispa desta mortalha
Deixe o afeto forrar a minha cama
Com a qual a razão me chama
Desenhando rabiscos de emoção
Pois, existe mais em outra dimensão
Quero estar longe deste abismo
De ter que encarar o cinismo
De ser singular na paixão
Quero par na emoção
Quero harmonia no coração
Desejos na relação
Enfim, assertor...
De um grande amor!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14/10/2010, 11’19” - Rio de Janeiro, RJ
Laranjeiras
O seu amor me disse que é passado
O meu amor no seu tornou-se calado
Tudo foi errado...
Deixa pra lá!
SONETO DO AMOR QUERIDO
Ah! Amor! Eu estou por aqui
Podes até ter passado por mim
Se tive de olhos fechados, enfim,
Sem tê-lo é tão ruim, fico por aí
E se são tantos no pouco assim
Não se esqueça que a ti persegui
No coração, quer seja acolá ou ali
Pra então, ornar-te no meu jardim
Quero me dar na emoção só pra ti
Com servilismo e, um doce carmim
De afeto, que do querer eu te pedi
Repousar nas tuas carícias de cetim
E ter a certeza de que nunca desisti
Tu amor querido, és sentido no meu fim...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Amor - me disse a consciência- vai virar coisa do passado. Por quê? Perguntei. Ao que respondeu: Porque, tal como é em essência, exige permanência.
No amor não existe bom senso menos ainda tempo, apenas se ama...se passado ou presente só o futuro é quem vai dizer.
Que me perdoe o tempo por não acreditar que o passado não volta. Se amor ainda existe volta não importa quanto tempo tenha passado !
Título: Estrupício.
Revirei memórias, fucei no passado,
Lembrei de um amor... meio atrapalhado.
Na escola, inocente, bobo e sonhador,
Mas já carregava o dom do pavor.
Ela me olhava com brilho no olhar,
E um belo apelido vinha me dar.
"Meu anjo", "meu doce", seria? Quem disse!
Com todo carinho, me chamou de Estrupício.
Que sorte a minha, um nome de classe,
Soava elegante... mas só na audácia.
E eu, orgulhoso, sorria safado,
Mal sabia que era um xingado disfarçado.
E assim se passou meu primeiro carinho,
Com tapas, insultos e um certo jeitinho.
Se amor é isso, estranho que sou,
Talvez Estrupício... seja quem amou!
Quando você enterra um amor que já morreu, passado o luto, você se descobre vivo(a) novamente. Quando você tenta matar um amor enterrando-o vivo, você morre, e ele nunca!
"Em meio às sombras do passado,
Eu vejo o erro que cometi,
A dor que causei, o amor que perdi,
E sinto um remorso que não passa.
Meu coração, antes cheio de orgulho,
Agora está cheio de arrependimento,
Pela falta de cuidado, de atenção,
Pelo silêncio que deixou você sofrer.
Eu sei que não posso desfazer o tempo,
Mas quero que saiba que estou aqui,
Para ouvir, para aprender, para crescer,
E para amar, como nunca amei.
Perdoe-me, meu amor, por minha falta,
Por não ter sido o homem que você merecia,
Eu prometo que, se tiver uma segunda chance,
Vou fazer tudo para não perder você novamente.
Você é e sempre será a minha rainha,
A mulher que eu amo e respeito,
E, mesmo que não estejamos juntos,
Você sempre terá um lugar especial no meu coração."
Espero que isso ajude! Lembre-se de que desculpas sinceras são apenas o primeiro passo.
Um amor que ilumina a vida, fazendo o sorriso florescer e a alegria brilhar. O passado se dissolve nas lembranças afetivas, enquanto o presente se enche de paixão e felicidade. Um mundo mágico onde o amor é o protagonista.
Um novo amor
Ah!... poeta, que vive um novo amor
Existiu amor no passado? não interessa
Só se vive poeta, assim...
Com o novo amor.
E começa tudo do zero
Com esmero
Sem certeza de nada
Somente olhos e juízo para o novo amor.
Ah!... poeta, e agora?
Sem a saudade, sem as memórias
Como ficarão as folhas... brancas?
Não poeta, serão as novas histórias.
A voz ao telefone é a mais doce
As mensagens as mais suaves
Tudo é curiosidade, novidade, aventura
Para os poemas de amor.
Ah!... poeta, estás delirante
Tudo mais aprazível, verdejante
Vai durar por um tempo
E surgirão somente, poemas de amor.
Delicia-se poeta desses momentos
E quando tudo acabar
Volte ao seu jeito indomável
De escrever o dissabor.
Eis que voltei! À cidade, que sempre amei.
A Coimbra, onde também, no passado, o amor, encontrei.
Vim à cidade, onde estudar, não o fiz,
Porque Deus, assim não o quis.
Tanto desejei, Coimbra da universidade,
Mas não fui lá estudar, em verdade.
No passado, só encontrei, lá o amor.
Mas também, logo acabou, esse de Camões ardor.
Mas voltei a ti meu amor, à universidade hospital;
Tu minha cidade, do Mondego e do Sobral.
Onde Isabel, pão aos pobres, deu sem medo…
O rei enfrentou, porque teus filhos amou.
Também, oh Coimbra! De nada, tenho medo.
Mesmo doente! Porquanto, em ti, estou!
Sombras do passado
Aos dezesseis anos, um amor profundo,
Roubado pela morte, um destino cruel.
Perdi a fé, o amor, a confiança,
Me larguei no mundo, sem direção.
Me tornei o que odiei, um assassino fardado,
Largado pela corporação, sem apoio.
Encontrei-me na saúde mental, um refúgio,
Onde vozes, ansiedade, e carinho, eram o remédio.
Pensei que me curei, mas errei novamente,
Confiei em amigos, que se tornaram inimigos.
No enterro, palavras de ódio, um aviso,
"O próximo será você", a dor retornou.
Erros se acumulam, a terapia me chama,
Choro, esvazio, mas a dor permanece.
Em um coração quase curado, a sensação,
De falta de pertencimento, uma ferida que não cicatriza.
A dor assombra, um fantasma do passado,
Um lembrete de erros, de amor e perda.
Mas ainda há esperança, uma luz no fim,
Um caminho para a cura, um novo começo.
Lá no passado mora alguém
"O ser humano é uma coisa sem estatuto.
Despreza um amor de verdade pelas diferenças...
Depois, passa a sobreviver num amor de conveniência, onde até pode ser feliz;
em carinho, amizade, gratidão...!
Mas sua alma não esquece, que lá no passado mora alguém que arrebentou-lhe o coração."
☆Haredita Angel
Ah, o meu amor do passado...Coitado!
Tá velho, feio, barrigudo
e ainda pinta
o cabelo de preto graúna...
☆Haredita Angel- 10.02.21
'MEU ÚLTIMO DESEJO'
É Fazer amor contigo
Como nos tempos passado
Sentindo me protegida dentro do teu afago,
Eu sou a flor e você o beija flor....
Quero beijar tua boca
Esquiar pela tua língua,
Beijando pelo teu corpo suado,
Após uma noite de amor !
Vou beijar sua testa
Gravando nela as digitais dos meus lábios,
Antes de minha partida.
Também quero sentir o teu cheiro...
Este talvez seja meu único ou meu último desejo !
DEDICADO AO MEU ESPOSO AMADO MÁRCI VIRGILINO
MariaFranciscaLeite
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