Recordações
DEMÊNCIA SENIL (soneto)
Nos fios brancos do silêncio, a quietude
Nubladas recordações, escura solidão
Horas lentas no tempo, e vazia emoção
Que tateiam o que outrora foi plenitude
E nesta distância do devaneio e o são
O mesmo mutando numa outra atitude
Tremulando o olhar numa lacuna rude
Sorrindo sem riso e andando sem chão
E no papel sem margem, a negrutude
Que esgaça a ilusão sem dar demão
Onde tudo é vagar e pouca amplitude
Assim, neste empuxo sem ter tração
Se não reconheço, sabes do que pude
Então, assiste este sóbrio senil coração
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
À meu velho pai
"O tempo passou e deixou um guia de recordações. Um passado no presente. O tempo para. Revivo as memórias, com uma imensa vontade de ficar..."
Aqui estou novamente e em meio a tantas recordaçoes lembro-me em especial o dia em que pude notar que eu nao era apenas mais um nessa imensidao, quando pude ver que cada um tem seu papel na sociedade e o meu, è fazer a diferença atravez de meus atos..
Meu coração está cheio de mágoa...
pois só tu conheces o sabor..
das minhas recordações.!
Meus olhos estão cheios de lágrimas....
choro porque tenho saudades!
Amar é sentir o perfume das flores.!
Eu poderei dizer aos anjos..
que amei muito.!
O meu passado ainda esta vivo em mim,todas as recordações dos bons momentos que vivi com você,vem em fração de segundos me enlouquecer.
Despeço me com uma única certeza, os dias se vão, as folhas caem, e o que fica são as recordações dos bons e dos maus momentos, e que venha o amanhã.
Recordações são como ecos do arrastar de móveis; dos sorrisos, das conversas intermináveis, dos movimentos de passos, que se encontravam, harmonizavam, bailavam;
Agora, a casa está vazia, desocupada, aquele principal morador que a ocupava, e me alegrava;
Partiu...deixando, agora, só ecos, recordações!
Meu tempo é o agora. O que passou, eu vivi, não parei no tempo. Guardo recordações, saudosismos, não. O novo me fascina. O conhecimento me empolga. O saber me deleita.
VELHAS RECORDAÇÕES, VELHAS DOENÇAS
"Trazemos múltiplos clichês mentais arquivados no inconsciente profundo, resultado de velhas recordações danosas herdadas das mais variadas épocas, seja na atualidade, seja em outras existências no passado distante.
Essas fontes emitem, através de mecanismos psíquicos, energias que não nos deixam sair com facilidade do fluxo desses eventos desagradáveis, registrados pelas retinas da alma, mantendo-nos retidos em antigas mágoas e feridas morais entre os fardos da culpa e da vergonha.
Por não recordarmos que o perdão a nós mesmos e aos outros é um poderoso instrumento de cura para todos os males, é que impedimos o passado de fluir, não dando ensejo à renovação, e sim a enfermidades e desalentos.
Tentamos viver alienados dos nossos ressentimentos e velhas amarguras, distraindo-nos com jogos e diversões, ou mesmo buscando alívio no trabalho ininterrupto, mas apenas estamos adiando a solução futura da dor, porque essas medidas são temporárias.
É mais fácil dizer se tem uma úlcera gástrica do que admitir um descontentamento espiritual conjugal; é mais fácil também consentir-se portador de uma frequente cólica intestinal do que aceitar-se como indivíduo colérico e inflexível.
Muitas moléstias antes consideradas como orgânicas estão sendo reconhecidas agora como "psicossomáticas", porque se encontraram fatores psicológicos expressivos em sua origem.
As insanidades físicas são quase sempre traduzidas como somatizações das recordações doentias de ódio e vingança, que, mantidas a longo prazo, resultam em doenças crônicas.
Dessa forma, compreenderás que a gravidade e a duração dos teus sintomas de prostração e abatimento orgânico são diretamente proporcionais à persistência em manteres abertas tuas velhas chagas do passado.
As predisposições físicas das pessoas às enfermidades nada mais são do que as tendências morais da alma, que podem modificar as qualidades do sangue, dando-lhe maior ou menor atividade, provocar secreções ácidas ou hormonais mais ou menos abundantes, ou mesmo perturbar as multiplicações celulares, comprometendo a saúde como um todo.
Portanto, as causas das doenças somos nós sobre nós mesmos, e, para que tenhamos equilíbrio fisiológico, é preciso cuidar de nossas atitudes íntimas, conservando a harmonia na alma.
Indulgência se define como sendo a facilidade que se tem para perdoar. Muitos de nós ficamos constantemente tentando provar que sempre estivemos certos e que tínhamos toda a razão; outros ciam repisando os erros e as faltas alheias. Mas, se quisermos saúde e paz, libertemo-nos desses fardos pesados, que nos impedem de voar mais alto, para as possibilidades do perdão incondicional.
Perdoar não significa esquecer as marcas profundas que nos deixaram, ou mesmo fechar os olhos para a maldade alheia.
Perdoar é desenvolver um sentimento profundo de compreensão, por saber que nós e os outros ainda estamos distantes de agir corretamente. Por não estarmos, momentaneamente, em completo contato com a intimidade de nossa criação divina, é que todos nós temos, em várias ocasiões, gestos de irreflexão e ações inadequadas.
Das velhas doenças nos libertaremos quando as velhas recordações do "não-perdão" deixarem de comandar o leme de nossas vidas."
O que faz um lugar fazer valer a pena? - um tempo pra trazer recordações e emoções!!!!!!
Traz o momento certo e a hora exata, mostra as vontades e os limites, busca devaneios e saudades. Vou quando chega a hora, vou quando o tempo me busca e quando a vontade me permite. A algo diferente... uma brisa tranqüila, onde inunda a nossa mente. Algo que faça com que o tempo passe e a saudade sempre permaneça. Só assim saberei que tudo valeu a pena, quando simplesmente fechar os olhos e ainda te ver, quando o vento tocar meu rosto e ainda te sentir, quando lembrar da tua voz e saber que esse lugar, é o lugar PERFEITO PRO o amor viver.
Quando menos se esta a espera... Salta algo por trás e traz-me recordações doces e suaves de algo que aconteceu a imenso tempo... Há tanto tempo que já nem me lembrava que pudesse ter vivido momentos tao bons... Momentos que guardei ciosamente ocultos em mim e que desabrocham em todo o seu esplendor... Agora, já volvidos tantos anos, os sentimentos multiplicam.se carregados com novas emoções, novos desafios...Mas algo mantem.se, algo tao forte, tao esplendoroso... Tão diferente e estranho, mas simultaneamente tao real e tao familiar...Num ápice, o que e certo torna.se incerto, o que e impossível, torna-se possível... Tantas emoções baralhadas, mas com a certeza de que há algo pelo meio que nos arrebata e nos torna felizes... Algo magnifico... como o (amo-te com batatas fritas).