Recordação
Dezembro chegou! E com ele vem a esperança de um novo ano, que está tão pertinho. Vêm recordações de um ano que está no fim. Coisas boas, coisas ruins, aprendizagem! Dezembro é o mês de limpar as gavetas, mês de reflexão. Admito, continuo acreditando em Papai Noel, a única diferença é que agora posso reconhecê-lo um pouquinho em cada pessoa. Sempre é possível fazer o bem a alguém. Por que não começar em dezembro, o mês da magia? Repense seus valores!
São tantas emoções, dos corações
dos pensamentos e razões.. só recordações
me parece que foi ontem que me senti nesse lugar
dormia só louco e acordava querendo ficar mais
Hoje decidi tirar toda poeira de cima do meu armário , jogar fora todas as recordações, excluir todas as lembranças do meu coração , engolir todas as lagrimas acumuladas em meus olhos , jogar todas as palavras ao vento … Hoje decidi esquecer você …
Recordar é, sempre, especial. Porém se acomodar nas recordações e parar no que já se passou é ir contra uma das leis universais da vida: o destino só caminha para a frente. Ele é totalmente indiferente ao passado e despreza quem o venera sem caminhar junto com o presente
Significado de Saudades no dicionário: saudade
Recordação suave e melancólica de pessoa ausente, local ou coisa distante, que se deseja voltar a ver ou possuir.
Agora Significado de Saudades para mim:
Ao ouvir uma musica: eu penso,me lembro,sinto falta do sorriso, do olhar, do perfume, do carinho...
Ao ler um poema: recordo-me dos momentos bons, das brincadeiras, dos gostos, das coincidências...
Ao olhar para o telefone: eu ouço a voz, sinto a respiração... Tudo isso na imaginação...
Saudade para mim é... Querer estar perto e algo impedir, querer falar e não poder ser ouvido, querer olhar e não enxergar... Saudades sentimento confuso que dói mais sentimos por que gostamos de alguém por que tudo nela nos faz sentir bem quando estamos juntos... É bom saber que fazemos falta para alguém mais é horrível ter que sentir saudades de alguém... Parece um espelho que não reflete a imagem,parece um sol que sai mais não aquece,parece chuva que cai mais não molha,parece vento mais não sentimos,parece estrela mais não brilha, parece lua mais não clareia... Saudades é impossível de descrever mais possível de sentir...não sei bem se esse é o significado correto porém é o que eu sinto quando estou com saudades de você...eu sinto que nada pode preencher,que nada pode aliviar que nada pode te substituir...
VELHAS RECORDAÇÕES, VELHAS DOENÇAS
"Trazemos múltiplos clichês mentais arquivados no inconsciente profundo, resultado de velhas recordações danosas herdadas das mais variadas épocas, seja na atualidade, seja em outras existências no passado distante.
Essas fontes emitem, através de mecanismos psíquicos, energias que não nos deixam sair com facilidade do fluxo desses eventos desagradáveis, registrados pelas retinas da alma, mantendo-nos retidos em antigas mágoas e feridas morais entre os fardos da culpa e da vergonha.
Por não recordarmos que o perdão a nós mesmos e aos outros é um poderoso instrumento de cura para todos os males, é que impedimos o passado de fluir, não dando ensejo à renovação, e sim a enfermidades e desalentos.
Tentamos viver alienados dos nossos ressentimentos e velhas amarguras, distraindo-nos com jogos e diversões, ou mesmo buscando alívio no trabalho ininterrupto, mas apenas estamos adiando a solução futura da dor, porque essas medidas são temporárias.
É mais fácil dizer se tem uma úlcera gástrica do que admitir um descontentamento espiritual conjugal; é mais fácil também consentir-se portador de uma frequente cólica intestinal do que aceitar-se como indivíduo colérico e inflexível.
Muitas moléstias antes consideradas como orgânicas estão sendo reconhecidas agora como "psicossomáticas", porque se encontraram fatores psicológicos expressivos em sua origem.
As insanidades físicas são quase sempre traduzidas como somatizações das recordações doentias de ódio e vingança, que, mantidas a longo prazo, resultam em doenças crônicas.
Dessa forma, compreenderás que a gravidade e a duração dos teus sintomas de prostração e abatimento orgânico são diretamente proporcionais à persistência em manteres abertas tuas velhas chagas do passado.
As predisposições físicas das pessoas às enfermidades nada mais são do que as tendências morais da alma, que podem modificar as qualidades do sangue, dando-lhe maior ou menor atividade, provocar secreções ácidas ou hormonais mais ou menos abundantes, ou mesmo perturbar as multiplicações celulares, comprometendo a saúde como um todo.
Portanto, as causas das doenças somos nós sobre nós mesmos, e, para que tenhamos equilíbrio fisiológico, é preciso cuidar de nossas atitudes íntimas, conservando a harmonia na alma.
Indulgência se define como sendo a facilidade que se tem para perdoar. Muitos de nós ficamos constantemente tentando provar que sempre estivemos certos e que tínhamos toda a razão; outros ciam repisando os erros e as faltas alheias. Mas, se quisermos saúde e paz, libertemo-nos desses fardos pesados, que nos impedem de voar mais alto, para as possibilidades do perdão incondicional.
Perdoar não significa esquecer as marcas profundas que nos deixaram, ou mesmo fechar os olhos para a maldade alheia.
Perdoar é desenvolver um sentimento profundo de compreensão, por saber que nós e os outros ainda estamos distantes de agir corretamente. Por não estarmos, momentaneamente, em completo contato com a intimidade de nossa criação divina, é que todos nós temos, em várias ocasiões, gestos de irreflexão e ações inadequadas.
Das velhas doenças nos libertaremos quando as velhas recordações do "não-perdão" deixarem de comandar o leme de nossas vidas."
E acaba sempre tudo igual
Ninguém esquece no final
E os dias viram só recordação
Você no seu mundinho e eu
Rindo do que aconteceu
Foi só mais uma história de verão
A melhor recordação de nossa amizade ficará gravada no livro de nossas memórias, onde as traças não roem e nem o tempo destrói, apenas a saudade e a distância podem amontoar páginas!!!
Recordações
Hum… cheiro de infância no ar
Pássaros brincam nos fios de alta tensão
Libélulas coreografam o bailado da vida no quintal
Da janela do quarto eu contemplo o visual
O beijo quente do sol aquece a rotina
O azul-celeste envolve minha alma
O cheiro alquímico de café inebria a sala de estar
Tardia é a hora do desjejum matinal
Minha mente vaga entre filosofias
Imersa em velhos álbuns de família
Fotos sépias e outonais
Rasgam o ventre do tempo
Absorta em pensamentos
De mãos dadas com o vento
A criança sorri e se vai
Do livro: Extasiada de Infinitos
#TARDE
Secretamente, entre a sombra e a alma...
O ocaso da vida...
Uma conversa entre recordações...
E cerveja gelada...
Separando o ontem do amanhã...
Pode ser o tempo de nossa felicidade...
Vivo entre formas luminosas e vagas...
Aqui estou eu...
Minha temporaridade...
Sempre em minha vida foram demasiadas as coisas...
Caminhos foram ecos e passos...
Deleite meu...
Acho que tenho tudo que quero...
À sombra de coqueiros...
Sandro Paschoal Nogueira
De todo o meu passado
Boas e más recordações
Quero viver meu presente
E lembrar tudo depois...
(Flores em você)
RECORDAÇÕES
Pela janela do ônibus vislumbro a velha rua da minha infância,
As casa, as calçadas de cimento partido, tudo como antes...
Sem grandes mudanças, a não ser as pequenas árvores, que cresceram
Os antigos amigos e as brincadeiras que também se foram,
Mas há outras crianças brincando, nas mesmas ruas que brinquei.
A velha casa lá... batida pelo tempo, mas em pé, assim, como eu, marcada
Pela vida, mas vivendo cheia de lembranças.....
O ônibus vai passando e eu recordando.
O tempo bom, a vida sem problemas, a felicidade inocente do primeiro amor,
Passo no ônibus pela minha antiga rua.
E vou passando pela minha vida, levando lições amargas, mas também muitas lembranças boas das coisas e pessoas que vieram e passaram…
E levo comigo a esperança de coisas novas e boas que ainda virão…
"Não ande apenas por lugares que já conhece, eles só lhe trarão recordações. Tente buscar novos caminhos, poderá colher muitas flores."
“A nossa memória é de facto extraordinária. Consegue armazenar os mais diversos dados e recordações, que por vezes parecem apagados, mas que do nada ou do tudo se acendem no nosso gigantesco cérebro.”
De vez em quando, de um modo inesperado, o baú das recordações é aberto e com ele vem a memória antigas sensações que lá, do lado de dentro, bem no fundo da alma, permaneceram esquecidas por um bom tempo. Pequenas caixas de sentimentos são abertas uma a uma, e delas são liberadas algumas das grandes emoções experimentadas; parte dos momentos vivenciados; percepções sobre fatos e acontecimentos que, por razões circunstanciais, caíram no esquecimento. Fragmentos de vida que um dia foram presença e hoje habitam um canto esquecido na obscura gaveta da memória. Detalhes íntimos, resgatados na poeira do tempo, que por alguns instantes assumem o comando e misturam velhos sentimentos e antigas emoções aos novos momentos.
Nesses pequenos intervalos, entre uma sensação e outra, tem-se a impressão de que tudo está no mesmo lugar, de que o tempo, sempre implacável, perdeu o controle sobre as circunstâncias e parou exatamente no instante das recordações. Passado, presente e futuro ocupam o mesmo espaço; razão e emoção tornam-se vizinhas sem fronteiras; ausência e presença dividem o mesmo significado. E tudo mais, que antes não fazia sentido algum, passa a coexistir na mais perfeita harmonia.
A magia desse ir e vir de sensações está, justamente, na forma como elas acontecem. Muitas vezes manifestam-se subitamente, a partir de um lugar visitado, um sabor experimentado, um aroma inalado, uma palavra pronunciada… Valiosas miudezas, capazes de reavivar a memória dos sentimentos e impedir o exílio de alguns fragmentos de vida. Uma suave brisa de afeto tocando a alma com delicadeza! Um mar de esperança desaguando na imensidão do tempo. Preciosas lembranças que conferem à vida um contorno especial; que permitem plantar na alma sementes de amor que na primavera das emoções florescem sobre as incertezas.
Do mesmo modo súbito que se manifestam, essas deliciosas sensações se afastam sem sequer deixar vestígios de presença. Retornam ao velho baú das recordações, lotado de pequenas caixas de sentimentos. Ficam lá, do lado de dentro, bem no fundo da obscura gaveta da memória, onde os verdadeiros tesouros, de grandes emoções experimentadas, nutridas de amor e esperança, são esquecidos e empoeirados pelo tempo.
Uma vez você me disse que éramos iguais.
Me deu sua camisa de recordação.
Me beijou,me tirou do eixo,do rumo,da sua vida.
Esqueceu de levar consigo,tudo o que eu não consigo esquecer.
Desaparecer tem suas vantagens,aparecer por outro lado,já não mais.