Recordação

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[NO MEIO DO CAMINHO]

Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E a alma de sonhos povoada eu tinha...

E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.

Hoje, segues de novo... Na partida
Nem o pranto os teus olhos umedece,
Nem te comove a dor da despedida.

E eu, solitário, volto a face, e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo.

'' As vezes o Passado e o Futuro são mais presentes do que você imagina''

Fotografias! Elas aparecem do nada e te faz lembrar do passado, elas podem estragar, podem desbotar, mas as lembranças ainda ficam vivas!

Espero que o tempo possa curar essa dor.
Quando lembrar de mim, lembre que ainda te amo.

Um cravo faz sempre falta a uma rosa....cuidemos do amor até alcançar a felicidade e o tempo encherá de aroma de jasmim os nossos corações incendiando as nossas recordações.

"Vem-me, não sei porquê, uma angústia recente,
Uma névoa de sentimentos de tristeza
Que brilha ao sol das minhas angústias relvadas
Como a primeira janela onde a madrugada bate,
E me envolve com uma recordação duma outra pessoa
Que fosse misteriosamente minha". (Ode marítima)

Nossa sorte é não termos recordação de outras vidas, pensei. Imobilizados pela memória, não poderíamos prosseguir com esta.

Ouço passar o vento e ele me traz recordações da infância. Que saudade daquele tempo onde tudo era tão simples, tão inocente. Ah menina! Se hoje pudesse voltar e te dar um conselho, diria: acalma-te, escuta o vento, diminui o passo, caminha sem pressa e vai de encontro a tua felicidade.

Tudo o que eu queria era esquecer. Mas mesmo quando eu pensei que tinha, as recordações continuavam emergindo, como pedaços de madeira que bóiam até a superfície depois de um naufrágio.

Deixe-me entrar em sua mente e carne.
Deixarei de mim tatuado
na alma uma recordação indelével!

RECORDAÇÕES

Meu amor por você se tornou um vício, sou louco por ti.
Isso sem falar que sou feliz pelo simples fato de você existir.

Baú de recordações

Baú de espantos...
Baú de recordações...
Saudades de um passado sem volta
Resgate de um tempo perdido
Sem tristezas
Sem magoas
Pedras no caminho
Tropeços de um crescimento interior
Buscas externas
Procuras internas
Equilíbrio encontrado
Há muito tempo esquecido e adormecido...

Nesse meu vazio eu vou ficar,
Nas recordações da saudade eu vou te Amar E Te beijar,
Eu perdi a noção do tempo, já faz muito anos sou
Um refém do meu sentimento que existia e a saudade

Disfarçada no sorriso não me faz tão bem
no meu coração peço
Fantasias de um adolescente,
novamente mais a saudade me


mata de amor, saudade
Impossível ser diferente
sem pode apagar o luto no meu coração
Tudo que passou entre avida da a gente.
INSCRIÇAO - 28.37.32
Autor Moises da vitória ribeiro

A lembrança mais viva que guardamos na memória é a recordação de uma mãe que nos deu seu amor, ternura e carinho.

Não permaneça preso ao passado, nem as recordações tristes, esqueça as mágoas. O tempo se encarregará de colocar tudo no seu devido lugar. Viva o momento presente, pense positivo e tudo em sua vida vai melhorar. Ore a Deus e peça a ele retirar tudo o que está atrasando seu aprendizado e sua evolução, e o auxílio com certeza virá... e não tenha pressa, tudo tem sua hora, e seu momento certo vai acontecer, o nosso tempo é diferente do tempo de Deus. Portanto, acalme seu coração, dias melhores virão, acredite e confie...

as nuvens percorrem o firmamento navegando nas alturas, as recordações percorrem o pensamento trazendo-lhe despertares de ternuras.

RECORDAÇÕES e SAUDADES
Autora: Profª Lourdes Duarte


Nas amassadas páginas da minha história,
Uma presença intacta de recordação
Momentos que deixaram um sabor duradouro
Faço balanço das horas que valeram a pena
E que alegraram meu coração.


Se procuro em minhas recordações
Os que me deixaram um sabor de felicidade
Te encontro como em sonho meu amado
Pois Fazes parte das mais lindas recordações
E dos dias encantados de felicidade.


Renuncio as formas de dizer-lhe adeus
E de manter presente nossa história do passado
E os mil motivos que fecundam a minha saudade!
Permitindo-me a ilusão da tua proximidade.


Todos os grandes e pequenos momentos,
Hoje são feitos de recordações
Dos momentos que vivemos com amor e carinho,
O que me restou...
Saudade e eternas recordações .



Recordações das coisas boas que vivemos
Que precocemente a vida nos separou
Lembranças de um amor que durará para sempre
Em meu coração, mesmo com outro amor,
Tenho de ti, lindas recordações e saudade!

Faça o melhor no presente para que lhe traga boas recordações e alívio na alma.Sendo assim você não terá motivos de se arrepender

O cajueiro

O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância: belo, imenso, no alto do morro, atrás de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu.

Eu me lembro do outro cajueiro que era menor, e morreu há muito mais tempo. Eu me lembro dos pés de pinha, do cajá-manga, da grande touceira de espadas-de-são-jorge (que nós chamávamos simplesmente “tala”) e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de tantos arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes, “beijos”, violetas. Tudo sumira; mas o grande pé de fruta-pão ao lado de casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como árvores sagradas protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde.

No último verão ainda o vi; estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de sanhaços. Chovera; mas assim mesmo fiz questão de que Carybé subisse o morro para vê-lo de perto, como quem apresenta a um amigo de outras terras um parente muito querido.

A carta de minha irmã mais moça diz que ele caiu numa tarde de ventania, num fragor tremendo pela ribanceira; e caiu meio de lado, como se não quisesse quebrar o telhado de nossa velha casa. Diz que passou o dia abatida, pensando em nossa mãe, em nosso pai, em nossos irmãos que já morreram. Diz que seus filhos pequenos se assustaram; mas depois foram brincar nos galhos tombados.

Foi agora, em setembro. Estava carregado de flores.

Temos o dom de criar aquilo que irá compor o cenário de nossa recordação.