Recomeços
Transitando entre o concreto e o incerto,
Dou adjetivos às coisas que desconheço,
O que há de ser absoluto, se a arte da vida é recomeço?
Há recomeço e oportunidade de fazer diferente...
Há recomeço de olhar o passado como aprendizado, perdão e não como vítima, culpa e arrependimento...
Há recomeço de fortalecer-se e iniciar um novo projeto...
Há recomeço de lutar pelos sonhos e objetivos...
Há recomeço de viver o presente, sem pensar no passado e preocupar demasiado com o futuro...
Há recomeço para cuidar da saúde física e emocional...
Aprendi com o tempo que a vida é feita de ciclos, por isso os fins são necessários para que os recomeços aconteçam. Permita-se recomeçar! Recomeços são lindos e dotados de uma vibração única de vida.
A mitologia grega conta a história da existência de um pássaro. Não um pássaro qualquer, mas um pássaro de rara beleza, com penas douradas, vermelhas e arroxeadas. A FÊNIX!
Essa ave com características tão singulares, possuía longa vida e era “capaz de suportar o peso de fardos gigantescos”. Sua habilidade especial era a de, após se pôr em chamas, renascer de suas próprias cinzas, ainda mais forte, ainda mais belo e reluzente! Era uma “especialista em RECOMEÇOS”.
Ah, a fênix…
Quantas vezes você foi como uma fênix? Quantas vezes precisou suportar fardos inimagináveis?
Quantas vezes, precisou juntar seus próprios “cacos" , um a um…
Quantas vezes você, fênix, precisou chegar às cinzas, usar o chão como último e único recurso para tomar impulso e se reerguer? Quantas vezes precisou se levantar, se reinventar, renascer?
Quantas vezes você foi “do chão ao céu”?
Muitas vezes, né…
Então, seja qual for o motivo que esteja te levando ao chão, apenas descanse em Deus e, enquanto isso, se prepare, se fortaleça, fortaleça suas “asas” para um novo e mais alto voo!
Quando nossas capacidades forem insuficientes para cumprir nossa missão. Que não nos faltem as forças necessárias para persistir e recomeçar quantas e tantas vezes se fizerem necessárias!
A arte de aprender a ser só é uma jornada transformadora, uma dança delicada entre a solitude, a fé e os recomeços. Em um mundo muitas vezes ruidoso e acelerado, buscar o silêncio interior é uma maneira de reconectar-se consigo mesmo, compreendendo que a solidão não é necessariamente um vazio, mas sim um espaço fértil para o cultivo do autoconhecimento.
A solitude não é uma fuga da sociedade, mas sim um mergulho profundo na própria essência. É o momento em que nos desprendemos das amarras externas para explorar os recantos internos da nossa alma. Na solitude, encontramos o silêncio que nutre a reflexão, a introspecção que revela nossos desejos mais íntimos e a serenidade que nos permite aceitar a nossa própria companhia.
Nessa jornada de autodescoberta, a fé emerge como uma bússola interior. É a crença na força intrínseca, na capacidade de enfrentar desafios e de superar obstáculos. A fé não se limita a um contexto religioso, mas transcende para um entendimento mais profundo de que somos mais resilientes e capazes do que podemos imaginar.
Os recomeços, por sua vez, tornam-se um eco da coragem encontrada na solitude e alimentada pela fé. Cada novo capítulo da vida é uma oportunidade para reinventar-se, para abraçar as lições do passado e moldar o presente com a sabedoria adquirida. Os recomeços não são apenas uma mudança de cenário, mas sim uma renovação interior, uma promessa de crescimento contínuo.
No entanto, aprender a ser só não significa isolar-se do mundo, mas sim escolher conscientemente os momentos de solitude para nutrir a própria essência. É entender que a solidão não é sinônimo de solidão emocional, mas sim uma pausa necessária para ouvir a própria voz interior, para acender a chama da autenticidade e para fortalecer a conexão consigo mesmo.
Assim, na dança da solitude, fé e recomeços, descobrimos que a verdadeira liberdade está na aceitação serena da nossa própria companhia, na confiança na jornada que se desenha diante de nós e na coragem de recomeçar, sempre que necessário, com a convicção de que cada novo começo é uma dádiva repleta de possibilidades.
Os fins, sejam eles de dia, semana, mês ou ano, nos ensinam, que nada dura para sempre, que todo fim mais que um recomeço é uma oportunidade de fazer diferente o que por algum motivo estava errado ou simplesmente fazer ainda melhor o que já estávamos fazendo certo.
A coisa mais engraçada é que o tempo nos deixa sem tempo muita das vezes e – muda tudo em tempo. É um continente tão pequeno que não cabe no mundo.
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Nesse mar que é o tempo onde todos nós naufragamos, poucos sobrevivem.
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Os verdadeiros amores e paixões, levam tempo para chegar. Quando chegam o tempo os leva sem avisar.
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O tempo, é uma arma branca de dois gumes, já tem fama antes de estar no cartaz.
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O tempo, é um pais, sem fundos para pagar os heróis.
Não importa quantos inícios sua vida teve, o que importa é o que você não deixou morrer nesses processos.
"As lutas, são instrumentos do perdão, do recomeço. Por isso, seja grato pela oportunidade de passar por cada fase, muitos não tiveram essa oportunidade de tentar."
Nutra a alma com boas vibrações.
Aqueça o coração com ótimas emoções.
Alimente sua mente com valiosas recordações.
E agradeça sempre!
É assim que se começa bem o dia.
Viver é um caminho cheio de altos e baixos. Às vezes tropeçamos, outras vezes nos reerguemos mais fortes. Nenhum passo é em vão, nenhuma dor dura para sempre. Cada recomeço nos ensina, cada desafio nos transforma. A vida é agora, e seguir em frente é a única opção.
Moabe Teles