Rebelde
Sôfrego, torno a anexar a mim esse monólogo rebelde, essa aceitação ingênua de quem não sabe que viver é, constantemente, construir, não derrubar. De quem não sabe que esse prolongado construir implica em erros, e saber viver implica em não valorizar esses erros, ou suavizá-los, distorcê-los ou mesmo eliminá-los para que o restante da construção não seja abalado. Basta uma pausa, um pensamento mais prolongado para que tudo caia por terra. Recomeçar é doloroso. Faz-se necessário investigar novas verdades, adequar novos valores econceitos. Não cabe reconstruir duas vezes a mesma vida numa única existência. Por isso me esquivo, deslizo por entre as chamas do pequeno fogo, porque elas queimam. Queimar também destrói
O nosso corpo é como um filho rebelde, que todos os dias precisa ser severamente repreendido, no entanto, permanece a cada dia como um monstro, impondo os seus desejos egoístas.
Seja diferente ( Louco talvez )
Mesmo que você seja visto como um louco
Rebelde, desajustado, encrenqueiro
Calmo, agitado, seja muito ou pouco
Mesmo que tu seja o que ver as coisas diferente
Sem respeitar regras, normas
Isso não fará você desistir de ser gente.
Pouco se importe com o que vão dizer
Mais o importante é o que você se põe a fazer
A tentar fazer, querer fazer, sentir, puder ou não puder
Mas ali está você, fazendo não se sabe o que.
Mas algo sairá destas loucuras, rebeldia,
Ou tão somente ousadia do viver.
E no final de cada obra, de cada loucura talvez
Muitos vão glorificá-lo, homenageá-lo
Ou tão somente difamá-lo, mas isso não importa nem um pouco
Afinal somos loucos, desajustados, controversas da humanidade
Que se põe a viver e fazer sempre o mesmo
Vivendo de regras escritas, faladas, pregadas
Ou tão somente seguindo os costumes genéticos
Que lhes correm as veias da mesmice.
Seja diferente, pois mesmo que muitos hoje ignore-o
Amanhã saberão que as boas mudanças ou más
São frutos dessas loucuras, e saberão que o diferente
É que faz mover a gente, e que mudar é preciso
Precisamos empurrar a raça humana pra frente
Pois há muito o que se viver e descobrir
Vivemos tão pouco e as vezes o tempo passa sem a gente sentir
Quem sabe com nossas loucuras sejamos gênios
Quem sabe com a nossa loucura de achar que pudemos mudar o mundo
Até realmente conseguimos mudar, pois querer é poder
Então sejamos diferentes, sejamos loucos pela paz
Loucos pela vida, loucos pelos direitos das crianças
E eternamente loucos por querer ser diferente
E puxar essa nossa espécie humana sempre, sempre
Sempre pra frente, vivendo um amor diferente
Porém um amor que realmente a gente sente
Que sejamos loucos por nossos filhos
Pela nossa família e desejamos loucamente
Que as outras famílias também vivam bem
Pois louco é pensar que não dependemos de alguém
Ser diferente é ser igualzinho a gente
Porém com uma visão do que podemos conseguir
Do que queremos ou do que nem sabemos que podemos
Mas ousadamente avançamos, não esperando que em passos de rotinas
Ou normas genéticas nos venham mostrar.
Por que o tempo passa e se deixarmos passar
Nem nossa maior loucura conseguirá fazê-lo voltar.
Eu “palavreio”, tu “palavreias”, ele “palavreia”...
- Leia-me ! Leia-me
-Gritou a rebelde aflita-
- Por favor, leia-me ! Faça-me ato e expressão.
Grite, esperneie, se faça ouvir e decifra-me, se conseguir.
Não permita que eu seja apenas um amontoado de letras, pontos, crases, acentos circunflexos, agudos...
Não permita que eu seja apenas mera estrutura de introdução, desenvolvimento e desfecho.
Ceda-me alguns segundos se quer de seu olhar.
Fixe suas lentes de contato nas interrogações, exclamações, aspas, reticências...
Não se preocupe.
Não mordo, não “xingo”, não desrespeito, não ofendo.
Desde que usada para o bem, e somente para tal.
Transmito, comunico, enfatizo, aprendo, ensino.
Permita-me me apresentar,
Prazer, eu sou a palavra.
Seu domínio sobre o mundo.
PS: Eu ainda me permito ao neologismo, força do hábito.
Eu fiz o que toda criança faz:
Brincar.
Eu fui o que todo adolescente é:
Rebelde.
Hoje eu faço poesia,
Rimo minha vida,
Decoro meu coração,
Me peço perdão.
Ser menor de idade no BRAZIL significa: REBELDE, e sou rebelde! Quando não sigo os demais e sou rebelde...
......"Angústia que trago comigo, peito sofrido, olhar rebelde e áspero em que te sentes morrer lentamente no passado do momento em que vivi em pleno"......
AMOR REBELDE.
A paixão é um amor rebelde, nascido das chamas envolventes, que brotam do coração e que atinge o fundo da nossa alma.
É como um potro indomável e arredio, que aos poucos vai se amansando, ouvindo a doce voz do coração do seu domador. A voz do amor!!.
O rebelde não é mais rebelde
O tal que se diz, deixou de ser
Aquele que vivia, ainda vive
Só que morto
Gosto mesmo
de ser livre
De ser eu
Sem tirar
Nem pôr
Gosto do meu
jeito rebelde de
ser, dos meu medos
de seguir, recuar
Da minha valentia
Do tremor do meu
corpo quando
faço amor
Sou rebelde da vida e não recebo ordens de ninguém
Meus domínios são de mim e não tem refém
Busco agir da forma que defenda o meu coração
E o meu valor somente eu tenho a me fazer;
Voo por entre a minha imaginação
Para endoçar o meu coração
Mas ainda sim ando carente;
E é pela paz que fazemos guerra
Nossa vida é um tanto desleal;
Pelas lutas sem sentidos
De fardas e brasões;
É preciso ter cuidado com as causas que abraçamos. Pior que ser rebelde sem causa, é ser rebelde de qualquer causa. Pense sempre nos motivos, no senso crítico e jamais seja tocado como gado no pasto.