Realidade
A verdade é que nunca temos a real noção das coisas. Ou não fazemos a menor idéia do que se passa ou aumentamos dramaticamente as coisas em nossas cabeças trazendo angústia e sofrimento. Por que a realidade é tão difícil de ser percebida?
No aconchego do quarto, uma profunda simplicidade, o coração afinado com a solitide, afinação expressada no dedilhar de algumas notas, uma forma de aquietar a alma, de viajar em pensamentos para uma rica imensidão, repleta de belos detalhes como um vasto oceano, beleza e profundidade através de uma passagem sonora, enquanto uma emoção lúdica vai tomando conta da realidade, a qual por alguns instantes fica ainda mais encantadora, gerando uma satisfatória brevidade.
Quando você conhece o lado obscuro de alguém e esse alguém desaparece da sua vida, é apenas uma forma dele tentar não lembrar o que tenta desesperadamente esquecer.
À medida que o tempo passa, descobrimos quem são os amigos de verdade e quais parentes realmente torcem pelo nosso sucesso. O tempo é o grande revelador, mostrando quem está ao nosso lado nos momentos bons e ruins, e quem verdadeiramente quer ver nosso crescimento e felicidade. Não há nada mais esclarecedor do que o tempo para expor essas realidades.
E foi assim que se lançaram os fundamentos da Terra e é assim desde que o Mundo é Mundo. Os que Sonham serão os iludidos do amanhã se a Realidade não os encontrar.
"Quando o desnecessário deixa de ser a vontade, os contos de fadas adormece a criança em mim e os palhaços nos circos da vida, não tem mais a menor graça."
Mas, infelizmente, o que se sente, dia a dia, com mais força aqui, menos ali, em qualquer dos mundos em que o mundo se divide, é o homem simples esmagado, diminuído e acomodado, convertido em espectador, dirigido pelo poder dos mitos que forças sociais poderosas criam para ele. Mitos que, voltando-se contra ele, o destroem e aniquilam. É o homem tragicamente assustado, temendo a convivência autên tica e até duvidando de sua possibilidade. Ao mesmo tempo, porém, inclinando-se a um gregarismo que implica, ao lado do medo da solidão, que se alonga como “medo da liberda de”, a justaposição de indivíduos a quem falta um vínculo crítico e amoroso, que a transformaria numa unidade cooperadora, que seria a convivência autêntica.
A educação global está em um momento de transformação profunda, deixando de ser apenas um processo de transmissão de conhecimentos fixos para se tornar uma jornada personalizada, conectada e significativa.
Com o avanço de tecnologias como inteligência artificial, realidade virtual e plataformas globais de aprendizado, podemos criar experiências únicas para cada aluno, respeitando seus ritmos e despertando um propósito maior em sua trajetória.
O futuro da educação transcende fronteiras físicas, permitindo que estudantes de diferentes culturas colaborem em projetos reais, conectando aprendizado ao impacto social. Ferramentas como RV (Realidade Virtual) e gamificação tornam o conhecimento mais envolvente e acessível, enquanto habilidades humanas como criatividade, empatia e adaptabilidade ganham protagonismo em um mundo cada vez mais automatizado.
Além disso, a educação precisa ser holística, integrando bem-estar emocional, alfabetização ambiental e competências globais que preparem cidadãos para os desafios do século XXI.
Essa nova visão transforma escolas em hubs de inovação e aprendizado contínuo, moldando indivíduos que não só entendem o mundo, mas também contribuem para transformá-lo. 🌍✨
O conhecimento adquirido nos livros precisa, necessariamente, estar conectado, precisa estar inserido na realidade.
Eles falam que a favela venceu, mas vive numa situação precaria, mas prefere ficar naquela situação, invés de mudar a sua situação.
O peso de um círculo infinito
A aliança não é uma vitrine. Não é um letreiro que grita ao mundo que você pertence a alguém, nem um escudo para afastar olhares curiosos. É um lembrete silencioso, um sussurro que você carrega na pele: “Ei, você tem alguém para amar e cuidar.”
É engraçado como, às vezes, esquecemos que o maior compromisso de um relacionamento não é com o outro, mas com a nossa própria memória. Porque amar é, antes de tudo, lembrar. Lembrar que o amor não é só sobre sentir, mas sobre fazer. Que cuidar é verbo, não promessa.
A aliança deveria ser vista menos como um símbolo e mais como uma bússola. Não aponta para o mundo, mas para dentro de nós. Para nos lembrar das manhãs difíceis em que precisamos escolher ficar, dos dias silenciosos em que o cuidado fala mais do que mil palavras.
Porque o amor não vive de gestos grandiosos, mas de pequenos atos que constroem um lar invisível entre duas almas. A aliança não impede traições, nem sela garantias. Ela não tem poderes mágicos. É só um objeto, simples, mas carregado de um significado que vai além do ouro ou do brilho.
E, quando olhamos para ela, deveríamos ver mais do que um acessório. Deveríamos enxergar as vezes em que dissemos “sim” sem dizer, quando ajudamos, entendemos ou perdoamos. Deveríamos lembrar que o amor não é automático, mas exige um cuidado que, às vezes, vem à custa de nosso próprio orgulho.
Não é sobre mostrar ao mundo que somos comprometidos. Não é para provar a ninguém que temos alguém. É para nos lembrar de que escolher amar é um ato diário. Que o amor se desgasta sem manutenção, como qualquer outro bem precioso.
A aliança, no fundo, não é para o outro. É para nós mesmos. É para aqueles momentos em que esquecemos por que começamos, quando a rotina pesa, quando o cansaço parece maior que o afeto. É um lembrete de que, por trás do símbolo, existe uma história, um compromisso que não pode ser sustentado apenas pelo desejo de exibir.
Porque amar e cuidar nunca foi sobre mostrar. Foi sobre ser. E, às vezes, um simples anel é suficiente para nos trazer de volta àquilo que importa.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Mente fragmentada…
A mente que se recusa a reconhecer o outro como sujeito pleno de existência, que tudo reduz à extensão de si mesma, opera em um vazio relacional que desregula e fragmenta o ambiente ao seu redor. Essa estrutura psíquica, profundamente imatura, é marcada por uma fixação infantil no centro do próprio universo, como se o mundo fosse um espelho a refletir incessantemente suas demandas, desejos e fragilidades. Não há, nesse espaço interno, uma verdadeira alteridade; há apenas ecos de um vazio profundo, preenchido pela constante necessidade de validação externa.
A terapia, ao se deparar com esse funcionamento, frequentemente vê-se diante de um enigma: como dialogar com alguém cuja capacidade de estabelecer uma relação genuína é severamente comprometida? O erro comum é tratá-los como adultos, como sujeitos capazes de introspecção madura ou de firmar pactos terapêuticos baseados em metas compartilhadas. Isso é ilusório. O que se enfrenta, na verdade, é uma dinâmica emocional estagnada em uma idade mental muito precoce, onde a raiva, a frustração e a incapacidade de lidar com limites predominam.
As reações das pessoas ao redor tornam-se, então, o principal instrumento de observação. Esse funcionamento psíquico desregula os outros porque demanda, incessantemente, que tudo orbite ao seu redor. O caos criado não é acidental; é parte intrínseca da dinâmica. A terapeuta, ao tentar impor racionalidade ou estabelecer estratégias adultas de diálogo, não apenas falha, mas se torna vítima dessa desregulação, entrando no jogo confuso de manipulação e frustração.
O caminho, então, não está em alianças ou acordos, mas em uma abordagem que reconheça a infantilidade emocional presente. É necessário recorrer às ferramentas da psicologia infantil e das terapias de trauma. Tratar essa mente como se fosse uma criança de três anos não é uma metáfora depreciativa, mas uma estratégia realista. A explosão de raiva, o rompimento abrupto, o desprezo pelas regras de interação madura — tudo isso são expressões de uma psique que opera em um registro de sobrevivência primitivo, onde não há espaço para a verdadeira reciprocidade.
Portanto, insistir em abordagens convencionais, baseadas em diálogos racionais e estruturados, é não apenas infrutífero, mas também ridículo. É preciso reconhecer que o terreno onde se pisa é o de uma mente fragmentada, incapaz de sustentar os pilares da comunicação adulta. A terapia, nesse contexto, não deve buscar acordos, mas sim trabalhar com paciência, limites claros e, acima de tudo, a compreensão de que está lidando com feridas profundas que ainda não cicatrizaram. É um campo de batalha onde a maturidade do profissional é testada a cada momento, diante de uma estrutura psíquica que, para se proteger, não hesita em destruir tudo ao seu redor.
As experiências que batem à porta da nossa vida com todas as cores, as geometrias, os sons, as formas e de tudo que é criado em infinitas possibilidades é a própria realização e cocriação divina. Você é a própria cocriação indo abrir a porta e sentindo-se parte daquilo que está na porta. Isto é conexão divina — sem julgamentos, sem preconceitos.
É necessário adquirir conhecimentos de todo e qualquer tipo para que o seu discernimento saiba usá-los com maestria e sabedoria em sua jornada. Não se limite ao cotidiano. Vá além! Pesquise, questione, corra atrás das informações. Tudo que realmente lhe pertence chegará até você, no tempo certo, não tenha dúvida!
Ah, e enquanto você não encontrar a sua luz interna, esqueça! Ninguém virá lhe resgatar. Você é o seu próprio herói! Só você basta. Acredite.
As crenças e paradigmas imputados pelos poderosos corroem a mente e proporcionam uma visão de mundo cheia de tabus e preconceitos, os quais nos direcionam ao medo e às guerras.