Realidade
Você sempre pode criar diferentes visões sobre a mesma coisa, as vezes os sentimentos tem papel crucial nas distorções da realidade, e nem tudo que parece ser, de fato é.
Mudança de Mim...
Vou deixar que o outono me agasalhe mesmo sabendo que o inverno se instalou dentro de mim. Tudo lá fora parece perene, mas é efêmero. As folhas caem cobrindo a terra seca e meu pranto alaga as incertezas. Em meio a fraqueza de toda a intensão, gera em mim um lado terno. Um lado desconhecido, romântico e ao mesmo tempo dramático. Abro a janela e lá fora é outono. Abro a minha janela e aqui dentro o inverno continua rigoroso. Um inverno escondido entre a manta da saudade e a real intensão do momento. Faz muito frio. Um frio congelante e cheio de provocações. Logo a primavera baterá na porta. Talvez, eu abra e deixe a realidade instigante me alimentar ou apenas me encolherei entre os prantos e a deixarei ir embora. Assim, o inverno permanecerá para sempre e a primavera esmorecerá.
Viver entre a dúvida e a certeza, não haverá mudanças. Não de casa, nem de móveis, mas de mim.
Rita Padoin
A essência da vida está num estalo. Em um nanossegundo de compreensão da nossa consciência em relação à realidade. O que somos? O que queremos? E o que estamos fazendo aqui? A resposta para tudo estará dentro de você. Será uma busca frenética e incansável para que sua essência se destaque em meio ao ruído do caos.
Tu és responsável pela percepção e fomentação da polaridade que deseja assentar aos seus dias…
Tornando cada dia;
um dia a mais… ou
um dia a menos…
Essencial
Mais um ano findando com a mesma rapidez de outrora, mas como conseguir viver, quando o tempo é o algoz?
Ontem era Janeiro, hoje Agosto e amanhã será Dezembro. O que fiz nesse espaço/tempo?
Vejo a vida passando como se estivesse sentada em um banco da estação, observando os trens chegando e partindo sem me preocupar com o destino. Acompanho calada e serena as chegadas e as partidas. Percebo nas faces um misto de preocupação e indiferença ao meu redor.
E eu? Permaneço ali inerte! Com um silêncio ensurdecedor e paralisante. Incapaz de um movimento, apenas os olhos se movem, esses também com pouca vivacidade dos rompantes da mocidade. Frágil e vulnerável ali aguardando conformada a hora derradeira dos meus dias.
Será esse o propósito?
E o que é essencial?
Ah!!! O essencial é intangível.
"Se uma mulher, acaso se perceba inferior a um homem, que seja por não desvelar o amor da mesma maneira que ele o revela."
Quem somos? Somos a manifestação física de uma consciência universal, navegando pelo rio do tempo em um barco chamado existência.
AMOR é INSUBSTITUIÇÃO: Mulheres trocam de maridos, homens trocam de esposas, e em algum momento, aquele que você diz amar, sera trocado, então nunca foi amor. Eu não troco Deus por nada, portanto, eu o AMO verdadeiramente.
Até quando não concordo com alguém, aproveito a oportunidade para ressignificar meu ponto de vista e criar uma nova realidade!
O que vocês veem aqui não é ficção nem fantasia. São as partes mais verdadeiras e profundas de si mesmos.
Não existem sonhos impossíveis para aqueles que realmente acreditam que o poder realizador reside no interior de cada ser humano. A crença inabalável na força interna que todos possuímos é o catalisador que transforma o aparentemente inatingível em realidade palpável. Quando alguém descobre esse poder latente, algo antes considerado impossível se torna uma fascinante e concreta realidade.
É no íntimo de nossas convicções que o potencial ilimitado aguarda para ser desencadeado. Cada sonho, por mais grandioso que pareça, encontra solo fértil na fé e na convicção intrínseca de que somos capazes de superar barreiras e alcançar alturas extraordinárias. A magia reside na compreensão de que, ao reconhecer e nutrir esse poder interior, os limites desaparecem, e o impossível se desvanece diante do poder transformador.
Os monstros criados na ficção e mitologia são reflexos dos piores traços do ser humano. Não devemos temer a fantasia e sim a realidade.
Na vastidão da experiência humana, encontramo-nos em uma encruzilhada onde as sombras do engano se entrelaçam com a luz da verdade. Duas sendas se revelam: uma convida-nos a acreditar no que não é verdade, uma dança ilusória que seduz corações crédulos. A outra, por sua vez, insinua-se na recusa em acreditar na verdade, um enigma tecido pela negação obstinada.
Acreditar na ilusão é render-se à encantadora narrativa que pinta realidades fictícias. É um mergulho nas águas turvas da fantasia, onde a mente, como navegadora incauta, é levada por correntes de ilusões sedutoras.
Por outro lado, a recusa em aceitar a verdade é uma jornada sombria, um labirinto onde a mente, qual guardiã da própria prisão, nega-se a enxergar as verdades que se desvelam diante dela.
A verdade não se propaga em linha reta; ela orbita, e sempre aparece
De fato, este pensamento evoca uma visão poética e filosófica da natureza da verdade. Ao afirmar que "a verdade não se propaga em linha reta; ela orbita, e sempre aparece", você está traduzindo que a verdade não segue um caminho linear e previsível, mas sim um movimento mais complexo e cíclico, semelhante ao movimento dos planetas ao ao redor do sol.
A ideia de que a "órbita" de verdade implica que ela não pode ser contida ou controlada, mas é algo que se move livremente e segue sua própria trajetória. Ela não está limitada a seguir um único curso, mas em vez disso, pode se manifestar de maneira imprevista em diferentes momentos e contextos.
Além disso, a expressão "e sempre aparece" ressalta que, mesmo que a verdade possa parecer temporariamente escondida ou não observável, ela eventualmente eclodiu. Assim como um planeta em órbita volta a ficar visível no céu, a verdade encontrará seu caminho para se evidenciar e ser visto, mesmo que isso leve tempo.
Esse pensamento sugere uma fé na inevitabilidade da verdade emergir e ser reconhecida, independentemente das circunstâncias momentâneas. Ele também nos encoraja a manter uma perspectiva mais ampla sobre o conhecimento e a realidade, lembrando-nos de que a busca pela verdade é um processo contínuo e dinâmico, em constante movimento e evolução.
Parando por um breve momento para sonhar mesmo estando acordado, posso te enxergar em um cenário esplêndido, iluminado oportunamente por um pôr do sol, os ventos dançam a tua volta e convidam com gentileza os teus cabelos para dançar e o amor orna todo o teu ser e de tanta vivacidade, a tua essência chega a transbordar, dessarte, és um vívido encanto de mulher.
Pensando em ti, a realidade passa a dividir espaço com o meu imaginário inquieto, onde cada fragmento pode ser transformado de acordo com o que sinto, um nexo entre o que é real e o que é lúdico, ou seja, o imaginado que apresenta tons de realismo, um mundo que beira o surreal por ainda apresentar significados e alguns sentidos e assim, não se afasta tanto daquilo que é racional.
Antes que eu venha a despertar totalmente, usufruto o máximo que me é permitido da tua ilustre presença na minha mente, um belo vislumbre de equilíbrio, incompatível com a pressa, principalmente, por eu não ter a ciência de quando será repetido, logo, não é o tipo de evento que se menospreza, contendo a essência de um sentimento forte e recíproco, uma maneira simples e poética de estar contigo.
Ao elaborar o pesamento: "A fé que existe em você pode matar-lo e, a que não existe, pode salvá-lo", descobri uma porta para uma abordagem da fé ou sua ausência, que me trouxe mais paz interior. Como agora exponho:
No complexo jogo da existência, emerge uma verdade inquietante: a dualidade da fé, que pode moldar nosso destino de maneiras profundas e por vezes contraditórias. Nesse tabuleiro da vida, cada um de nós é tanto protagonista quanto espectador, e interação entre a fé e a ausência dela pinta um quadro intrigante da nossa jornada.
A fé, quando enraizada em nosso âmago, pode ser um um sol que ilumina nossos passos mais nebulosos. Ela é a voz interna que nos murmura palavras de coragem quando a escuridão ameaça nos engolir por completo. A fé nos capacita a desafiar limites aparentemente intransponíveis, a superar obstáculos aparentemente intransigentes. No entanto, essa mesma fé, se não for constantemente questionada e modulada, pode transformar-se em um complicador. Ela pode cegar-nos para as nuances do mundo, levando-nos por caminhos de extremismo e fanatismo. A fé que não é examinada, que não é flexível, tem o potencial de aprisionar a mente em uma prisão autoimposta.
Mas eis que surge uma complexidade: a ausência de fé não é um vácuo absoluto, mas sim uma porta para a exploração e a autoconsciência. Aquele que ousa questionar, que apesar do abismo do desconhecido com olhos abertos, pode descobrir um terreno vasto e capaz de possibilidades. A falta de fé, quando abordada com curiosidade e coragem, pode se transformar em um catalisador para o crescimento pessoal. A reflexão pode ser a base sobre a qual construímos nossas próprias definições de significado e propósito.
Assim, a busca pelo equilíbrio entre esses extremos é um desafio inerentemente humano. A fé temperada com prudência e consciência de nossas próprias limitações pode nos capacitar a enfrentar as tormentas da vida com resiliência e plenitude. Por outro lado, a ausência de fé não precisa ser um mergulho no abismo do desespero, mas sim uma oportunidade de forjar novos caminhos e abraçar o desconhecido com coragem.
Nessa interseção entre fé e dúvida, descobrimos uma máxima: A fé, quando cultivada com discernimento, e a ausência dela, quando explorada com abertura, são os matizes de uma jornada que é tanto pessoal quanto universal.
Minha insegurança atrasa meu tempo,perdido nesse mundo,idolatrando pessoas e deuses que não existem pra salva a minha alma perdida