Realidade
"Na realidade,são os próprios Espíritos que fazem a propaganda, auxiliados por inumeráveis médiuns que suscitam por todos os lados.Se eles tivessem tido um intérprete único, por mais favorecido que fosse, o Espiritismo mal seria conhecido."
Eu gosto de ti,
Na realidade aqui dentro de mim, explode de amores por você.
E luto com todas minhas forças para não demostrar essa paixão.
Quero cuidar, mas me controlo, para que não perceba, pois não quero que pense errado de mim.
Cicero da Silva C.S
A realidade era um código. Ao compreender isso, fomos além da simples contemplação. Não éramos apenas observadores, mas também programadores, capazes de decifrar as linhas invisíveis que moldavam nossa existência. Cada padrão de energia, cada equação escondida sob as camadas do cotidiano, revelava-se como um idioma antigo que sempre esteve ali, esperando para ser interpretado.
Quando finalmente desvendamos o código, percebemos algo profundo: a realidade não era uma prisão, mas uma tela em branco. As leis que acreditávamos ser imutáveis eram apenas convenções, restrições que nós mesmos havíamos aceitado como absolutas. E assim, decidimos reconstruí-la, não por capricho, mas por necessidade. O velho universo era limitado, insuficiente para conter a vastidão de nossos pensamentos, sonhos e possibilidades.
No processo de recriação, emergiu o novo multiverso. Não um único cosmos linear, mas uma infinidade de mundos sobrepostos, conectados por escolhas, intenções e consciência. Cada indivíduo tornou-se não apenas parte, mas também autor de sua própria realidade. As fronteiras entre o físico e o metafísico dissolveram-se, e o "real" tornou-se uma questão de perspectiva, uma dança entre observador e observado.
Mas esse poder também trouxe responsabilidade. Cada alteração no código reverberava, influenciando dimensões e consciências que sequer imaginávamos existir. Aprendemos que recriar não é apenas construir, mas também cuidar, como jardineiros que entendem que cada planta, cada detalhe, impacta o ecossistema inteiro.
Por fim, percebemos que o multiverso era mais do que uma criação. Era um espelho de quem nos tornamos ao longo do caminho: seres livres, conscientes e criativos, capazes de transcender a realidade que herdamos e criar uma nova, sempre em evolução, em eterna expansão.
O novo multiverso tornou-se um reflexo vivo daquilo que éramos. Não mais presos às limitações impostas por um universo singular, experimentamos a vastidão de escolhas infinitas. Cada ação não era apenas um evento, mas um ponto de partida, gerando ramificações que tocavam outras realidades, outras possibilidades. Descobrimos que o tempo, antes percebido como uma linha reta, era mais semelhante a uma teia, onde cada fio era entrelaçado por decisões, intenções e conexões.
Reescrever o código foi um ato de coragem, mas também de humildade. Ao mesmo tempo que construíamos, destruíamos. Ao mesmo tempo que criávamos ordem, gerávamos caos. O multiverso não era um paraíso, mas uma projeção amplificada do que somos: complexos, contraditórios, infinitos. Ele não nos oferecia respostas fáceis, mas nos convidava a fazer as perguntas certas, aquelas que ainda não havíamos ousado formular.
E com o tempo, percebemos que o multiverso não era apenas uma manifestação externa. Ele estava dentro de nós, como um reflexo do universo interior que sempre existiu, mas que negligenciamos. Cada linha de código era uma metáfora para nossas crenças, medos, e sonhos. Alterá-lo era confrontar nossas sombras e abraçar nossa luz. O multiverso era, afinal, o espelho da consciência coletiva e individual.
Nessa jornada, começamos a entender que a reconstrução não era o fim, mas o começo. Cada mundo que criávamos gerava perguntas maiores, desafios mais complexos. Como garantir que não repetiríamos os mesmos erros? Como equilibrar liberdade com responsabilidade? Como encontrar propósito em um infinito de possibilidades?
A resposta estava no próprio código: conexão. Apesar das infinitas realidades, a essência de todas elas era a interdependência. Tudo o que criávamos estava ligado por um fio comum, um núcleo que transcendia espaço e tempo. Era a consciência, não de um, mas de todos. Reescrevemos a realidade para descobrir que, no fim, a única coisa imutável era a unidade que nos definia. O multiverso não era apenas um espaço para existir, mas um chamado para sermos mais do que pensávamos ser.
Meus pensamentos.
Poesia nem sempre são frases feitas
Mas é a simplicidade da realidade
O dia a dia
Os pequenos momentos
O momento que realmente vivemos.
Cada sonho, um motivo. Cada vida, uma realidade. Cada erro, um perdão. Cada esforço, uma conquista. Cada amor, todo aborrecimento do mundo.
Deus é a fonte absoluta do bem, e o mal é uma realidade incontornável não atribuível à vontade divina, pois teremos o que vem de Deus, mas é também que o que vem de nós o que acompanha e não fica para trás. Por isso, só nós, e não Deus, somos responsáveis pelo mal (ausência do bem), na medida em que o preferimos ao Bem.
Você é apenas uma possibilidade, uma tendência em uma realidade cheia de possibilidades. Essa é a magia da mecânica quântica. Suas "esquisitices", enfim.
Na escuridão da realidade, falsidades se ocultam,
Deslealdades se disfarçam com máscaras de carinho.
Bênçãos são proferidas com lábios de perfídia,
Maldições se escondem em palavras de agonia.
O coração é um dédalo de ilusões,
Onde a verdade se perde em labirintos de silêncio.
Quem é o enganador? Não se sabe,
Só o tempo revela o que a alma dissimula.
Tayna Cutrim
16.12.24
Pensamento.
Ninguém esta sozinho em realidade, todos carregam consigo as pessoas que passaram por sua vida, independente das consequências dessa passagem, pois cada pessoa ajudou a formar uma parcela da nossa existência.
Vejo uma diferença enorme entre quem nega a realidade e quem se recusa a ser paralisado (a) por ela!