Realidade
Minha loucura é a realidade
evito depender até da felicidade
Sons nascem do caos
Somos bons por maldade, eles maus por ingenuidade
Você sabe que está apaixonado quando não consegue adormecer porque a realidade é melhor que seus sonhos.
Dos medos nascem as coragens. Os sonhos anunciam outra realidade possível, e os delírios, outra razão.
Somos, enfim, o que fazemos para transformar o que somos. A identidade não é uma peça de museu, quietinha na vitrine, mas sempre assombrosa síntese das contradições nossas de cada dia.
Nessa fé, fugitiva, eu creio.
Não era uma vez feliz para sempre, porque era a realidade. Era tudo aquilo que jamais seria perfeito.
Era uma toalha molhada em cima da cama, uma rotina cansativa, uma convivência quase que por obrigação. O vilão não era um clichê de contos de fadas.
Eram eles mesmos ali, se desgastando.
Ninguém dentro de si mesma que podia ter os pensamentos mais desligados da realidade, se quisesse. Se eu me visse na terra lá das estrelas ficaria só de mim.
A nossa crença na realidade da vida e na realidade do mundo não são, com efeito, a mesma coisa. A segunda provém basicamente da permanência e da durabilidade do mundo, bem superiores às da vida mortal. Se o homem soubesse que o mundo acabaria quando ele morresse, ou logo depois, esse mundo perderia toda a sua realidade, como a perdeu para os antigos cristãos, na medida em que estes estavam convencidos de que as suas expectativas escatológicas seriam imediatamente realizadas. A confiança na realidade da vida, pelo contrário, depende quase exclusivamente da intensidade com que a vida é experimentada, do impacto com que ela se faz sentir.
Imaginação é a única arma na guerra contra a realidade.
Nota: Trecho adaptado de pensamento que costuma ser erroneamente atribuído a Lewis Carroll, C. S. Lewis e Jules de Gaultier.
...MaisQuem nunca se desesperou com uma situação, achando que aquilo era o fim mas na realidade era o inicio de uma grande historia
Cada vez que ponho uma máscara para esconder minha realidade, fingindo ser o que não sou, fingindo não ser o que sou, faço-o para atrair o outro e logo decubro que só atraio a outros mascarados distanciando-se dos outros devido a um estorvo: a máscara.
Faço-o para evitar que os outros vejam minhas debilidades e logo descubro que, ao não verem minha humanidade, os outros não podem me querer pelo que sou, senão pela máscara.
Faço-o para preservar minhas amizades e logo descubro que, quando perco um amigo, por ter sido autêntico, realmente não era meu amigo, e, sim, da máscara.
Faço-o para evitar ofender alguém e ser diplomático e logo descubro que aquilo que mais ofende às pessoas, das quais quero ser mais íntimo, é a máscara.
Faço-o convencido de que é o melhor que posso fazer para ser amado e logo descubro o triste paradoxo: o que mais desejo obter com minhas máscaras é, precisamente, o que não consigo com elas.