Real
Desde a década de 1980 revelo me muito preocupado pois não existe uma co-relação factível de conteúdo e valor entre a blogsfera - universo digital com a atmosfera - universo real. São dois universos bem distintos que até tentam doutrinariamente dialogar midiaticamente mas o digital é cada vez mais efêmero, midiático, mutante e por vezes ficcional e a nossa antiga atmosfera é, foi e sempre será resultados e consequências das trajetórias físicas geo-politicas sociais de nossa realidade sem os retoques apropriados e os véus do que seria melhor por nossa imaginação.
Isso é a vida real?
Isso é fantasia?
Tudo fica tão perceptível,
já não ligo para o que dizem.
Vou viver o que acredito ser.
A noite quando deitamos, percebemos que as lutas internas voltam com muita intensidade. Lembram bem a música que diz: "Sentimento ilhado, morto e amordaçado, volta a incomodar". Penso que ninguém está livre de tais sentimentos, quando caímos na real e saímos dos devaneios, entendemos um pouco daquilo que somos. Por isso, o coração só encontra paz quando é colocado nas mãos de Deus. Isso também, não é tão fácil, mas é possível!
Falando sobre escola real, a falsa é aquela que promove mais o uniforme e o luxo dos seus alunos, do que o saber para um viver de reais valores.
As vezes só se consegue visualizar o caminho
da direção que estamos seguindo quando este caminho é na verdade o caminho da real razão da nossa existência.
Na esperança de tentar descobrir o real motivo da minha existência descobri o real motivo da existência da humanidade, já que é somos capazes de realizarmos os nossos maiores sonhos, que seriam sonhos impossíveis, somos plenamente capazes de entender que não existem sonhos impossíveis, mas que existem sim sonhos que jamais deveriam terem sidos sonhados e em consequência disso seremos capazes de entender o real motivo não só da minha existência, mas o motivo da real razão da existência de toda a humanidade que é simplesmente viver a vida sem nunca tentar discutir os motivos de sermos a verdadeira razão da nossa própria existência.
Conto da vida real - 1
Dalila deixou a sua vida segura para ir viver com Augusto. Partiu sem olhar para trás, fascinada em conhecer o que havia de interessante do outro lado do atlântico, culturas, novos lugares e estar com a sua paixão, o Augusto.
Não se passou muito tempo e Dalila estava encantada com tudo que vivia. Mas, em uma ocasião, sem que ela tivesse astúcia para perceber, lá também tinham as suas coisas esquisitas.
Depois de viver muitos anos por lá e desistir de tudo, Dalila começou a recordar de muitas dessas coisas, situações que a paixão não permitia que enxergasse. Foi então que Dalila me contou uma delas, dentre tantas outras que veio a contar mais tarde. Vou relatar a primeira, deixando as outras para adiante.
Era uma noite fria, ela não se lembra bem se já era inverno, poderia ser uma noite de outono. Augusto ainda não se tinha deixado conhecer plenamente por Dalila, aliás, nunca se deixou conhecer, mas sempre a tratava com muito carinho e desvelo. Os dois saíram naquela noite e foram à Nazaré, um sítio de praias bonitas e turísticas, lugar que Augusto conhecida muito bem, pois passou a sua infância, adolescência e continuou a frequentar freneticamente na vida adulta, conhecia cada ruela de casas antigas e bem conservadas, muitas ruelas não se entrava com o carro.
Dalila já não muito jovem, estava entrando na idade dos seus 40 anos, mas ainda tinha lá um charme que encantava e, em sua cegueira por Augusto, lhe confiava a sua proteção diante do novo. Tanto Augusto quanto Dalila gostavam da boêmia e bebiam uns copos para se divertirem.
Naquela noite, depois de não beberem muito, estavam alegres e sorridentes, quando Augusto encontrou três pessoas, uma mulher e um senhor, ambos de meia idade, e um terceiro senhor mais jovem e de boa aparência, usava um sobretudo, talvez de cor preta ou cinza escuro, na luz da noite não se fazia possível perceber bem. Foi então que algo muito estranho aconteceu.
Dalila não compreendeu o que Augusto conversou com eles, estava mais para sussurros do que para uma conversa descontraída. Augusto pega na mão de Dalila e a puxa, quanto ela pergunta para onde iriam, ele responde, vamos até um lugar com essas pessoas, pessoas mesmo, que ela nunca soube os seus nomes.
Caminharam um pouco pelas ruas estranhas da Nazaré e o senhor mais velho abriu uma porta, vagamente Dalila se lembra que mais parecia estarem entrando em um porão. O ambiente era mesmo muito estranho com algumas mesas e bancos de madeira, e também algumas cadeiras, não havia muita coisa lá dentro, e com pouca iluminação, era como se estivessem num mausoléu de tamanho maior, tudo muito fúnebre.
Dalila se lembra que serviram uma bebida que continha álcool, não sabe que tipo de bebida, também não sabe o que adicionaram na bebida, porque ela se sentiu diferente depois de ingerir alguns goles, e parou imediatamente de beber. Augusto ficou conversando com o senhor e senhora mais idosos e deixou Dalila sem muito ambiente e a solta. Dalila são sabe dizer se Augusto estava a fazer tudo com algum propósito, com certeza Dalila sabe que Augusto, homem da vida e bem vivido, de inocência não tinha nada.
Passado alguns minutos, o senhor de sobretudo e mais bem aparentado, começou um diálogo com Dalila, conversa estranha de gente esquisita, ao ponto de dar uma cantada na Dalila como se ela fosse uma mulher da vida. Ela percebeu que tudo aquilo era extremamente novo para ela, era o submundo que nunca havia conhecido e, sutilmente se achegou a Augusto e disse para irem embora que a conversa não era agradável. Mais estranho foi a atitude de Augusto, sem titubear e nem pegar na mão dela, saiu muito furioso e a andar depressa sem esperar por Dalila, que saiu correndo atrás de Augusto que já se retirava do recinto.
Caminhando apressadamente, Augusto na frente e Dalila atrás sem entender nada, foram até o carro e se dirigiram para casa e, nunca mais falaram sobre o ocorrido.
Dalila e Augusto voltaram muitas vezes na Nazaré e, Dalila se lembra em ter visto o tal senhor do sobretudo, mais de uma vez, ele fingia que não a conhecia e ela também. Dalila nunca comentava nada com Augusto.
Passaram-se alguns meses e Augusto falou para Dalila que o tal senhor mais velho havia falecido. Dalila pensou... estranho Augusto se interessar sobre a vida e a morte de uma pessoa tão esquisita... Teria Augusto mais conhecimento naquelas pessoas que ela não percebia? Seria Augusto tão estranho quando eles? Queria Augusto em conluio com aquelas pessoas testá-la, por não a conhecer bem e não ter certeza de quem ela realmente era? Queria Augusto que Dalila fosse uma mulher da vida para conseguir proveitos financeiros? Era Augusto um atravessador de prostitutas e se deu muito mal com Dalila?
Hoje Dalila sabe o quanto foi míope durante alguns anos. Sim, o homem que ela prezava tem como resposta, para todas as perguntas mais negativas que ela se fez e faz sobre ele, positiva. Augusto é do submundo.
Em mim
Se soubesses meu amor, e se possível
fosse ouvires o pulsar do meu coração,
certamente sentirias que o que eu falo,
é verdadeiro, e real.
Falar das saudades que sinto, das noites
onde meus olhos fechar não querem, com medo
de que a tua imagem suma.
Em meus ouvidos, a tua voz perdura.
O meu pensamento em segundos te traz quase
que instantaneamente.
És o encanto, és a vida que palpita em mim
eternamente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da A.L.B./S.J.do Rio Preto
Membro Honorário da A.L.B/Votuporanga
Membro da U.B.E
Àqueles que criaram um mundo místico dentro de sua mente
Mesmo se mantendo com o pé no chão.
Àqueles que fizeram de seus pensamentos, sua realidade..
Ligando o mundo imaginário com o mundo real.
Àqueles que procuram o elevar do ser, em seu próprio corpo.
E vivem pelo amor, sabedoria e conhecimento.
Saúde!!!
E vida longa a todos!
Traição só ocorre em você mesmo, ou seja, não ser o que você realmente é, e querer ser o que você pensa que é ...
Kairo Nunes 09/12/2018.
Novo ANO e o TEMPO
Utilizamos o Tempo ao Longo do Ano, aguardando um Novo Ano Chegar para elencar metas, celebrar a vida, para iniciar uma dieta ou quem sabe um esporte, esperamos para iniciar um novo curso seja técnico, de graduação, mestrado, dou, para ligar para uma pessoa que faz tempo que não conversa com ela, para visitar amigos ou familiares, para iniciar um novo projeto de trabalho, enfim, são tantas as coisas para o Novo ano, que deixamos de lado o tempo disponível no ANO presente, para viver o real tempo existente, pois o Futuro e o Tempo podem se tornar uma ilusão de ótica por se tratar de uma perspectiva, já o ANO em que se encontra e o seu Tempo atual é Real é real...
pense nisso...
Dever de nós humanos é priorizar, manter o foco pra dentro ou interior, afinal o externo além de ilusório também é passageiro,
As vezes precisamos apenas parar de se importar, abrir mão daquilo que não vem na mesma proporção. Correr por quem corre por você; soltar de vez a corda que seguramos quem demonstra não querer ficar. Dar atenção mais a razão e ignorar um pouco a emoção, ter atitudes mediante retornos esperados e se não ocorrer agradeça, pois livramentos vem de várias maneiras. Só foque em ter consigo pessoas que querem estar contigo, crescendo dia a dia e fazendo histórias no decorrer dessa louca vida.
Infância
Época mágica que Deus nos proporciona a viver...
Mas descobrimos seu real valor depois que crescemos
09/01/2019
Real
Essa madrugada quando acordei
Estranho eu não estava sozinho
De manhã quando acordei
O edredon estava em outro corpo
Quando fui colocar a água do café
Na chaleira tinha mais água
Na mesa não tinha apenas uma xícara
Corri para o banheiro
Mas ele já estava ocupado e como demorou
Cabelos ruivos no lençol
Perfume diferente no ar
Enquanto eu estava sentado na cama
Roupas cobriam a pele branca e macia
Uma escova veio até minha mão
Eu penteava aqueles cabelos ruivos
Um giro de corpo
Minha boca tocou a sua
Fechei e abri os olhos
Você ainda estava lá
Era você
O sonho que parecia impossível
Se tornou real.
C.R.A
A sabedoria vem ao Homem quando Ele quebra a Barreira Da ignorância e da Hipocrisia, Somente assim ele se libertará e Cairá na Graça do conhecimento.
Tanta badalação, amigos de farra, sorrisos, azaração, drinks e falação da vida alheia levando tanta gente a lugar nenhum. A galera se diverte, vive aquela euforia, veste a máscara da noite e esquece todos os problemas, finge que é feliz, mas um vazio estranho permanece e ninguém entende a razão. "É natural", a gente releva, afinal todo mundo tem sua fase de boemia... Que assim seja, afinal aqui se fala pra gente de toda cultura, sair pela noite, encontrar amigos, curtir um som e viver pra conhecer os prazeres da vida é da natureza humana. Mas existe uma coisa muito mais latente nessa vida, uma coisa tão simples que muitas vezes passa e a maioria nem vê: vamos alimentar a natureza humana no sentido mais amplo da palavra, nutrir a alma, canalizar energia à festa que acontece em si mesmo, longe de música alta, maquiagens, grifes e red label, observar o próprio universo e descobrir novos prazeres na vida, aqueles do tipo que dinheiro não paga e que de tão sutis ficam cravados em nós, ecoando por toda existência e sustentando um sentido real à palavra FELICIDADE.
"Talvez você diga que eu sou um sonhador, mas eu não sou o único." John Lennon.